sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

O melhor do vôlei brasileiro não paga os gastos do Pan

Rexona jogando no Tijuca Tenis Clube
Em janeiro de 2008, as partidas mais importantes do calendário anual do voleibol feminino nacional no Rio de Janeiro, entre o Rexona/Rio de Janeiro e o Finasa/Osasco, com excelente transmissão pela TV a cabo, estavam sendo disputadas... no Ginásio do Maracanãzinho, recém-reformado para os Jogos Panamericanos de 2007? Na novíssima Arena Olímpica do Complexo Desportivo do autódromo, especialmente construída para os Jogos Panamericanos? Não, Rio de Janeiro e Osasco se enfrentavam... no ginásio do Tijuca Tênis Clube, que existe há mais de 30 anos!!!

Pergunta-se: por que o ginásio do Tijuca não serviu para os Jogos Panamericanos se ele é do tamanho do vôlei feminino profissional brasileiro? Dito de outra forma: por que os organizadores dos Jogos impõem às cidades e países construir equipamentos esportivos que não têm como sustentar? Que espécie de vantagens as cidades auferem com essa espécie de investimento? Quem ganha e quem perde com esse tipo de “negócio olímpico”?


2008-02-01