NY Times 27-12-2022
https://www.nytimes.com/2022/12/27/business/what-would-it-take-to-turn-more-offices-into-housing.html
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4TSVF_jjBcp63aoo4imoQtPhwvXL75EtwjqaXuDJKK0tY7oz_cP-08_WR-OmwE-Sos7-ulN1eYDI-VP8rN4lpCqTpG7uiGj6z36RMXlGOJm2zvKmSjGLGRaph534eX_ow7RST1IziFYPEy37VQE4kQQwP57qk3KO84ldU8V6EB7gdQ_L06Qsna_nz8A/w271-h400/Revitaliza%C3%A7%C3%A3o%20dos%20CBDs%20ed2.jpg) |
Montagem: Àbeiradourbanismo Clique na imagem para ampliar |
Mr Bernstein não acredita na revitalização dos CBDs sem "incentivos públicos", vale dizer sem o subsídio da coletividade à margem de lucro das imobiliárias que poderiam investir na conversão dos imóveis comerciais para residenciais.
A pergunta é: por que não financiá-lo com um fundo formado pelos próprios capitais que lucraram com a construção dos CBDs e os que promoveram o seu esvaziamento indo lucrar em outros lugares? Por que não obrigar as montanhas de capital privado investido nas espirais de valorização do solo das grandes metrópoles a arcar com as deseconomias geradas pela competição espacial entre as grandes empresas? Vale para as cidades como para o meio ambiente.
A propósito, cito o instigante artigo “Mudança climática: mercado acredita na Arca de Noé”, por Felipe Sampaio, publicado no Blog do Noblat em 08-12-2022*:
“ (..) sempre que se pergunta quem banca as consequências [do aquecimento global], magoa-se a vaca sagrada do capitalismo (o lucro) e desperta-se um bicho-papão do mercado financeiro (a incerteza). (..) Enquanto algoritmos financeiros calculam como lucrar com finanças verdes, clean business, social bonds, greenwashing e ESG, um investidor distraído pode acordar com Wall Street afogada pela Baía de Manhattan ou cozinhada a 60°C. (..)”