http://oa.upm.es/7682/1/Villa_28.pdf
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O estudo de Navacués nos permite apreciar a realização de Soria
"dos pés para a cabeça", isto é, como projeto de urbanização antes que como
utopia, mais exatamente especulação, urbanística, ambiguidade que a define, quem sabe ao lado da cidade-jardim
howardiana, como híbrido histórico: pode-se discutir se é o programa de reforma social que para poder sair à luz se adapta às exigências da nascente indústria da suburbanização ou se é esta que, ainda debutante, se apresenta aqui e ali em trajes de colônia semi-rural destinada ao aperfeiçoamento físico e moral das classes laboriosas.
Com o devido registro da primazia atribuída por Soria ao problema da locomoção, “do qual derivam todos os demais problemas da urbanização”, Navascués nos remete a um programa urbanístico supreendentemente complexo envolvendo elementos de economia espacial, de sociologia urbana, de planejamento urbano, de gestão de serviços públicos, de financiamento e empreendedorismo privado, de desenho urbano, de arquitetura residencial.
Com o devido registro da primazia atribuída por Soria ao problema da locomoção, “do qual derivam todos os demais problemas da urbanização”, Navascués nos remete a um programa urbanístico supreendentemente complexo envolvendo elementos de economia espacial, de sociologia urbana, de planejamento urbano, de gestão de serviços públicos, de financiamento e empreendedorismo privado, de desenho urbano, de arquitetura residencial.
O artigo
finaliza com uma discussão sobre o “estatuto” de Ciudad Lineal na Madri do
último quarto do século XX e as opções de planejamento e projeto ao alcance da Administração:
o fato de que “infelizmente, à parte o traçado pouca coisa resta da primitiva
Ciudad Lineal” não a torna menos digna de um tratamento à altura da fama que
ostentam o seu modelo e o seu projeto na história do urbanismo
moderno.
http://oa.upm.es/7682/1/Villa_28.pdf
2018-05-16