quinta-feira, 19 de junho de 2008

Broadacre City, por Della Manna 2008

Publicado em Vitruvius / Arquitextos
095.02ano 08, abr. 2008, por DELLA MANNA Eduardo 

Broadacre City: meio ambiente, desenvolvimento sustentável e ecologia social

Em 1935, Frank Lloyd Wright apresenta ao público – através de uma maquete executada em grande escala e exibida no Rockefeller Center, em Nova Iorque –, seu plano para uma cidade ideal: Broadacre City.

Broadacre City, detalhe da maquete / Vitruvius

Cidade imaginária, modelo de estrutura urbana enraizada na paisagem natural e reação a um problema social de sua época – quando a grande cidade industrial é acusada, reiteradamente, de alienar o indivíduo na artificialidade –, Broadacre City enfatiza a relação terra-indivíduo-edifício, baseando-se no conceito da arquitetura orgânica e buscando uma relação idílica entre os avanços tecnológicos contemporâneos e os recursos naturais disponíveis; tudo sempre a serviço do homem e tudo sempre reivindicando seu direito natural à terra.

Frank Lloyd Wright e sua obra tornaram-se, dadas suas particularíssimas características, objeto permanente de estudos acadêmicos abrangendo uma ampla e freqüentemente eclética variedade de interpretações e pontos de vista (2).

A intenção deste breve ensaio é procurar filiações e tentar explicitar possíveis conexões entre a concepção de Broadacre City, o pensamento ecológico – iniciado ainda em meados do século passado, na América do Norte, com o surgimento do conceito de wilderness e do movimento para criação de áreas naturais protegidas –, e o conjunto dos movimentos sociais – especialmente o eco-anarquismo –, que, após a 2ª Grande Guerra, definiram-se como alternativas radicais ao tradicional modelo revolucionário operário, propondo ações visando o desenvolvimento sustentável das comunidades. (Continua)

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