Novo Campus Integrado do INCA e Praça da Cruz Vermelha,
Centro do Rio
O Campus Integrado do INCA, mais moderno centro de
desenvolvimento científico e de inovação para o controle do câncer do país, vai
concentrar, em um só lugar, as áreas de pesquisa, assistência, educação,
prevenção, vigilância e detecção precoce da doença desenvolvidas pelo Instituto
Nacional de Câncer . O complexo de edifícios, no qual serão investidos R$ 321
milhões, será construído no terreno localizado atrás do Instituto, na Praça
Cruz Vermelha.
Clique na imagem para ampliar
A obra resultará em mais 60.000 m2 de área construída para o Rio de Janeiro.
Segundo estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Administração Municipal
(IBAM), no período entre 2000 e 2008 o incremento de área construída no Centro
da cidade foi de menos de 85.000 m2, o que demonstra o impacto de um empreendimento
deste porte para a revitalização da região.
Integração é a palavra-chave para se entender o projeto do Campus Integrado. Um
grande e acolhedor pátio interno, de dimensões reais de uma praça é o ponto de
partida para a concretização deste conceito. A nova praça será aberta à
população e permitirá aos pedestres cruzar a quadra, integrando socialmente
Instituto e cidade. O acesso aos blocos poderá ser feito por todas as ruas do
quarteirão.
(..) O INCA presta assistência médico-hospitalar direta e gratuitamente a pacientes
com câncer. Atua, ainda, em áreas estratégicas, como prevenção e detecção
precoce, formação de profissionais especializados, desenvolvimento da pesquisa
e geração de informação epidemiológica em todo o Brasil.
Alguns números do Campus Integrado
- Hospital..........................403 leitos
- Ambulatório....................121 consultórios
- Centro Cirúrgico...............18 salas
- Hospital-dia......................92 poltronas / 28 leitos / 16 salas
Escritório responsável pelo projeto: RAF Arquitetura (Rio de Janeiro, RJ)
City on the Move: Mobility, Structure, and Symbolism in Kenzo Tange’s 1960 Plan for Tokyo
The classic approach of master planning, formally established in the Athens Charter by the Congres Internationaux d’Architecture Moderne (C.I.A.M.) in 1933, advocates strict division of functional zones according to the four major components of the city: living, working, recreation, and circulation. This Modernist canon, however, was widely challenged by urbanists in the postwar decades as they observed the dramatic changes in urban structures. The increasing proliferation of automobile not only resulted in tremendous mobility within the city, but also pushed the boundary of city far into the regional areas. Facing the chaotic urban landscape due to the incompatible approaches, the visionary architects of the postwar generation, prominently among them Luis I. Kahn in America and Team 10 in Europe, called for replacing the Cartesian methodology of zoning with new strategies of spatial planning, in which the mobility was regarded as an important characteristic and the key in restructuring the modern city.
While most urban theorists looked at automobiles and freeways as responsible of urban sprawl and the many evils of the modern city, these architects held a different point of view. Properly planned, they argued, the modern automotive infrastructure could paradoxically become an effective tool in reorganizing urban structures, framing urban boundaries, making cities legible and walkable, and regaining the traditional value of a city and the dignity of humanism. Infl uenced by the classical analogy of house/city that can be traced to Leone Battista Alberti, the contemporary utopians saw no difference between designing a building and design a city, and envisaged highways and streets as “architecture of movement” characteristic of the contemporary city.
In Japan, such new notion of urban mobility infl uenced a group of architects known as the Metabolists. They set off to revolutionize the approach to designing cities. Their ideas of the modern city were fully expressed in the visionary plan for Tokyo proposed by a team under the leadership of Kenzo Tange in 1960. This paper aims to revisit the radical concept of mobility embodied in this plan for Tokyo. In Tange’s conception, mobility was viewed not just as new means of technology in the planning of modern cities, but was instrumental in creating a truly modern urban structure and a new social order that the architect was dreaming for and pursuing. I will investigate the way Tange employed modern automotive infrastructure in restructuring the city, and the meaning he applied on such infrastructure. It thus reveals the political implications that were embodied in such reinterpretation of mobility in city design. (Continua)
El Gran Proyecto Urbano ”Paris Rive Gauche”: La transformación de un baldío ferroviario-industrial en un nuevo barrio parisino
“Paris Rive Gauche” es el proyecto urbano más importante que conoció la ciudad desde la remodelación de Haussmann. El perímetro de intervención, de aproximadamente unas 130 hectáreas de terrenos baldíos de origen ferroviario-industriales, se localiza intramuros a lo largo del Sena y del tejido urbano del distrito 13.
Para concretar su política urbana y crear un nuevo barrio, el Municipio, junto con la SEMAPA, formalizó un programa ambicioso de revitalización, mediante la mezcla de funciones urbanas y la construcción de la Biblioteca Nacional de Francia como proyecto detonante.
El distrito 13°, ubicado al este de la ciudad y tardíamente urbanizado, concentra las actividades rechazadas fuera del centro residencial de la ciudad: agrícolas, industriales, de transporte (vinculado al ferrocarril desde 1840).
En los anos 80, el Municipio de Paris solicita una serie de estudios alAtelier Parisien d’Urbanisme(APUR) para varios proyectos de la Exposición Universal (1989), de los Juegos Olímpicos (1992), el desplazamiento de la estación de ferrocarriles Austerlitz, que conllevan a delimitar el perímetro actual de «Paris Rive Gauche». Finalmente, el proyecto comienza a principios de los anos 90 en el marco de una coyuntura económica deprimida y de un desarrollo urbano exclusivamente orientado hacia el poniente (la Défense).
A pesar de este contexto poco favorable, la Municipalidad decidió crear un nuevo barrio, mediante la participación de la SEMAPA como desarrollador, para concretar objetivos de desarrollo y renovación urbanos a largo plazo y ofrecer más de 2 millones de metros cuadrados construibles en la zona oriente de la ciudad. El proyecto de renovación urbana global fue facilitado por las características de los terrenos con baja construcción y concentración de la propiedad en pocos dueños. (..)
Pedro pedreiro penseiro esperando o trem Manhã, parece, carece de esperar também Para o bem de quem tem bem De quem não tem vintém Pedro pedreiro fica assim pensando Assim pensando o tempo passa E a gente vai ficando pra trás
Esperando, esperando, esperando Esperando o sol Esperando o trem Esperando o aumento Desde o ano passado Para o mês que vem
Pedro pedreiro penseiro esperando o trem Manhã, parece, carece de esperar também Para o bem de quem tem bem De quem não tem vintém Pedro pedreiro espera o carnaval E a sorte grande no bilhete pela federal Todo mês
Esperando, esperando, esperando Esperando o sol Esperando o trem Esperando o aumento Para o mês que vem Esperando a festa Esperando a sorte E a mulher de Pedro Esperando um filho Pra esperar também
Pedro pedreiro penseiro esperando o trem Manhã, parece, carece de esperar também Para o bem de quem tem bem De quem não tem vintém Pedro pedreiro tá esperando a morte Ou esperando o dia de voltar pro norte
Pedro não sabe, mas talvez no fundo Espere alguma coisa mais linda que o mundo Maior do que o mar Mas pra que sonhar Se dá o desespero de esperar demais Pedro pedreiro quer voltar atrás Quer ser pedreiro pobre e nada mais
Sem ficar esperando, esperando, esperando Esperando o sol Esperando o trem Esperando o aumento para o mês que vem Esperando um filho pra esperar também Esperando a festa Esperando a sorte Esperando a morte Esperando o norte Esperando o dia de esperar ninguém Esperando enfim nada mais além Da esperança aflita, bendita, infinita Do apito de um trem
Pedro pedreiro pedreiro esperando Pedro pedreiro pedreiro esperando Pedro pedreiro pedreiro esperando o trem Que já vem Que já vem Que já vem Que já vem Que já vem Que já vem Que já vem Que já vem Que já vem Que já vem Que já vem...
LÖWEN SAHR Cicilian Luiza*, "Dimensões de análise da verticalização: Exemplos da cidade média de Ponta Grossa/PR". Revista de História Regional, Universidade Estadual de Ponta Grossa 5(1):9-36, Verão 2000. https://revistas2.uepg.br/index.php/rhr/article/view/2094
RESUMO(da autora)
Este artigo procura identificar diferentes dimensões de análise para o processo de verticalização com base em estudo empírico efetuado na cidade média paranaense de Ponta Grossa. Resgata-se a dimensão histórica através da análise da evolução temporal do processo. A verticalização transforma rapidamente a paisagem levando progressivamente à perda da memória urbana, representada pelas edificações em estilo tradicional. A análise da dimensão espacial baseia-se na distribuição das edificações verticais na cidade. Observam-se tendências gerais que partem inicialmente de uma concentração do fenômeno na área central chegando a uma descentralização-concentrada em tempos mais recentes. Na dimensão social analisa-se a heterogeneidade das edificações verticais em seu conteúdo social. Evidencia-se uma contínua substituição das classes sociais nestas edificações, à medida que estas construções vão sofrendo, pelo envelhecimento, degradações materiais. Na dimensão simbólica reflete-se de que forma a modernidade, representada pelos grandes edifícios, pode descaracterizar as identidades locais enquanto transferência de estilo de vida das cidades grandes para as médias. Na dimensão econômica salienta-se os diferentes agentes produtores e consumidores do espaço verticalizado. Observa-se uma tendência crescente de diversificação destes. Na dimensão do planejamento interpreta-se a legislação urbana e os mecanismos de controle da verticalização na cidade. As legislações são fruto de tensões e exigências da classe dominante e é comum o mercado imobiliário apoiar-se naquelas legislações sem especificações e incompletas. (..)
* MA Art and Architecture History, Free University, Amsterdam; PhD History of Architecture and Town Planning, Delft University of Technology
London 1944: Greater London Plan
In 1943 Patrick Abercrombie (1879-1957) presented the Country of London Plan. He designed this plan in collaboration with H.J. Forshaw, who was working at the time as an architect for the London County Council, the administrative body responsible for commissioning the plan. The following year Abercrombie presented the Greater London Plan, a plan for the London region commissioned by the Ministry of Town and Country Planning. The Greater London Plan, as well as the County of London Plan, attempted to offer solutions to London’s rampant growth, incoherent architectonic development, increasing traffic congestion, inferior housing conditions, inadequate and poor distribution of public open space, and entangled housing and employments functions. Both plans have been called the most significant contributions to the practice of urban planning in Great Britain. (..)