quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Que venha o Metrô

Publicado no SkyscraperCity.com
05-12-2009 por SkyscraperCity.com

Novo Campus Integrado do INCA e Praça da Cruz Vermelha, Centro do Rio
O Campus Integrado do INCA, mais moderno centro de desenvolvimento científico e de inovação para o controle do câncer do país, vai concentrar, em um só lugar, as áreas de pesquisa, assistência, educação, prevenção, vigilância e detecção precoce da doença desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Câncer . O complexo de edifícios, no qual serão investidos R$ 321 milhões, será construído no terreno localizado atrás do Instituto, na Praça Cruz Vermelha.
Clique na imagem para ampliar
A obra resultará em mais 60.000 m2 de área construída para o Rio de Janeiro. Segundo estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Administração Municipal (IBAM), no período entre 2000 e 2008 o incremento de área construída no Centro da cidade foi de menos de 85.000 m2, o que demonstra o impacto de um empreendimento deste porte para a revitalização da região.
Integração é a palavra-chave para se entender o projeto do Campus Integrado. Um grande e acolhedor pátio interno, de dimensões reais de uma praça é o ponto de partida para a concretização deste conceito. A nova praça será aberta à população e permitirá aos pedestres cruzar a quadra, integrando socialmente Instituto e cidade. O acesso aos blocos poderá ser feito por todas as ruas do quarteirão.
(..) O INCA presta assistência médico-hospitalar direta e gratuitamente a pacientes com câncer. Atua, ainda, em áreas estratégicas, como prevenção e detecção precoce, formação de profissionais especializados, desenvolvimento da pesquisa e geração de informação epidemiológica em todo o Brasil.
Alguns números do Campus Integrado 
- Hospital..........................403 leitos
- Ambulatório....................121 consultórios
- Centro Cirúrgico...............18 salas

- Hospital-dia......................92 poltronas / 28 leitos / 16 salas 
Escritório responsável pelo projeto: RAF Arquitetura (Rio de Janeiro, RJ)

2009-12-10

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Tange: Plano para Tóquio 1960, por Lin 2008

ZHONGJIE LIN*, “City on the Move: Mobility, Structure, and Symbolism in Kenzo Tange’s 1960 Plan for Tokyo”. 96th ACSA Annual Meeting Proceedings, Seeking the City, 2008
https://www.acsa-arch.org/proceedings/Annual%20Meeting%20Proceedings/ACSA.AM.96/ACSA.AM.96.52.pdf

*University of North Carolina at Charlotte

City on the Move: Mobility, Structure, and Symbolism in Kenzo Tange’s 1960 Plan for Tokyo

The classic approach of master planning, formally established in the Athens Charter by the Congres Internationaux d’Architecture Moderne (C.I.A.M.) in 1933, advocates strict division of functional zones according to the four major components of the city: living, working, recreation, and circulation. This Modernist canon, however, was widely challenged by urbanists in the postwar decades as they observed the dramatic changes in urban structures. The increasing proliferation of automobile not only resulted in tremendous mobility within the city, but also pushed the boundary of city far into the regional areas. Facing the chaotic urban landscape due to the incompatible approaches, the visionary architects of the postwar generation, prominently among them Luis I. Kahn in America and Team 10 in Europe, called for replacing the Cartesian methodology of zoning with new strategies of spatial planning, in which the mobility was regarded as an important characteristic and the key in restructuring the modern city.

While most urban theorists looked at automobiles and freeways as responsible of urban sprawl and the many evils of the modern city, these architects held a different point of view. Properly planned, they argued, the modern automotive infrastructure could paradoxically become an effective tool in reorganizing urban structures, framing urban boundaries, making cities legible and walkable, and regaining the traditional value of a city and the dignity of humanism. Infl uenced by the classical analogy of house/city that can be traced to Leone Battista Alberti, the contemporary utopians saw no difference between designing a building and design a city, and envisaged highways and streets as “architecture of movement” characteristic of the contemporary city.

In Japan, such new notion of urban mobility infl uenced a group of architects known as the Metabolists. They set off to revolutionize the approach to designing cities. Their ideas of the modern city were fully expressed in the visionary plan for Tokyo proposed by a team under the leadership of Kenzo Tange in 1960. This paper aims to revisit the radical concept of mobility embodied in this plan for Tokyo. In Tange’s conception, mobility was viewed not just as new means of technology in the planning of modern cities, but was instrumental in creating a truly modern urban structure and a new social order that the architect was dreaming for and pursuing. I will investigate the way Tange employed modern automotive infrastructure in restructuring the city, and the meaning he applied on such infrastructure. It thus reveals the political implications that were embodied in such reinterpretation of mobility in city design. 
(Continua)

 

Acesse o artigo complete pelo link
https://www.acsa-arch.org/proceedings/Annual%20Meeting%20Proceedings/ACSA.AM.96/ACSA.AM.96.52.pdf


segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Grandes Projetos Urbanos: Paris Rive Gauche, por Duval-Zach 2006

Publicado em Revista de Urbanismo N°15, Nov 2006, Santiago de Chile: FAU / Universidad de Chile. Por DUVAL-ZACH Chloé.  

El Gran Proyecto Urbano ”Paris Rive Gauche”: La transformación de un baldío ferroviario-industrial en un nuevo barrio parisino


“Paris Rive Gauche” es el proyecto urbano más importante que conoció la ciudad desde la remodelación de Haussmann. El perímetro de intervención, de aproximadamente unas 130 hectáreas de terrenos baldíos de origen ferroviario-industriales, se localiza intramuros a lo largo del Sena y del tejido urbano del distrito 13.

Para concretar su política urbana y crear un nuevo barrio, el Municipio, junto con la SEMAPA, formalizó un programa ambicioso de revitalización, mediante la mezcla de funciones urbanas y la construcción de la Biblioteca Nacional de Francia como proyecto detonante.

El distrito 13°, ubicado al este de la ciudad y tardíamente urbanizado, concentra las actividades rechazadas fuera del centro residencial de la ciudad: agrícolas, industriales, de transporte (vinculado al ferrocarril desde 1840).

En los anos 80, el Municipio de Paris solicita una serie de estudios al Atelier Parisien d’Urbanisme (APUR) para varios proyectos de la Exposición Universal (1989), de los Juegos Olímpicos (1992), el desplazamiento de la estación de ferrocarriles Austerlitz, que conllevan a delimitar el perímetro actual de «Paris Rive Gauche». Finalmente, el proyecto comienza a principios de los anos 90 en el marco de una coyuntura económica deprimida y de un desarrollo urbano exclusivamente orientado hacia el poniente (la Défense).

A pesar de este contexto poco favorable, la Municipalidad decidió crear un nuevo barrio, mediante la participación de la SEMAPA como desarrollador, para concretar objetivos de desarrollo y renovación urbanos a largo plazo y ofrecer más de 2 millones de metros cuadrados construibles en la zona oriente de la ciudad. El proyecto de renovación urbana global fue facilitado por las características de los terrenos con baja construcción y concentración de la propiedad en pocos dueños. (..)

2009-08-03

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Cidade da música: Pedro Pedreiro

Chico Buarque (1944 - )

 











Pedro Pedreiro
Chico Buarque

Pedro pedreiro penseiro esperando o trem
Manhã, parece, carece de esperar também
Para o bem de quem tem bem
De quem não tem vintém
Pedro pedreiro fica assim pensando
Assim pensando o tempo passa
E a gente vai ficando pra trás

Esperando, esperando, esperando
Esperando o sol
Esperando o trem
Esperando o aumento
Desde o ano passado
Para o mês que vem

Pedro pedreiro penseiro esperando o trem
Manhã, parece, carece de esperar também
Para o bem de quem tem bem
De quem não tem vintém
Pedro pedreiro espera o carnaval
E a sorte grande no bilhete pela federal
Todo mês

Esperando, esperando, esperando
Esperando o sol
Esperando o trem
Esperando o aumento
Para o mês que vem
Esperando a festa
Esperando a sorte
E a mulher de Pedro
Esperando um filho
Pra esperar também

Pedro pedreiro penseiro esperando o trem
Manhã, parece, carece de esperar também
Para o bem de quem tem bem
De quem não tem vintém
Pedro pedreiro tá esperando a morte
Ou esperando o dia de voltar pro norte

Pedro não sabe, mas talvez no fundo
Espere alguma coisa mais linda que o mundo
Maior do que o mar
Mas pra que sonhar
Se dá o desespero de esperar demais
Pedro pedreiro quer voltar atrás
Quer ser pedreiro pobre e nada mais

Sem ficar esperando, esperando, esperando
Esperando o sol
Esperando o trem
Esperando o aumento para o mês que vem
Esperando um filho pra esperar também
Esperando a festa
Esperando a sorte
Esperando a morte
Esperando o norte
Esperando o dia de esperar ninguém
Esperando enfim nada mais além
Da esperança aflita, bendita, infinita
Do apito de um trem

Pedro pedreiro pedreiro esperando
Pedro pedreiro pedreiro esperando
Pedro pedreiro pedreiro esperando o trem
Que já vem
Que já vem
Que já vem
Que já vem
Que já vem
Que já vem
Que já vem
Que já vem
Que já vem
Que já vem
Que já vem...


sábado, 14 de março de 2009

Verticalização em Ponta Grossa PR: Lowen Sahr 2000


LÖWEN SAHR Cicilian Luiza*, "Dimensões de análise da verticalização: Exemplos da cidade média de Ponta Grossa/PR". Revista de História Regional, Universidade Estadual de Ponta Grossa 5(1):9-36, Verão 2000.
https://revistas2.uepg.br/index.php/rhr/article/view/2094

RESUMO (da autora)

Este artigo procura identificar diferentes dimensões de análise para o processo de verticalização com base em estudo empírico efetuado na cidade média paranaense de Ponta Grossa. Resgata-se a dimensão histórica através da análise da evolução temporal do processo. A verticalização transforma rapidamente a paisagem levando progressivamente à perda da memória urbana, representada pelas edificações em estilo tradicional. A análise da dimensão espacial baseia-se na distribuição das edificações verticais na cidade. Observam-se tendências gerais que partem inicialmente de uma concentração do fenômeno na área central chegando a uma descentralização-concentrada em tempos mais recentes. Na dimensão social analisa-se a heterogeneidade das edificações verticais em seu conteúdo social. Evidencia-se uma contínua substituição das classes sociais nestas edificações, à medida que estas construções vão sofrendo, pelo envelhecimento, degradações materiais. Na dimensão simbólica reflete-se de que forma a modernidade, representada pelos grandes edifícios, pode descaracterizar as identidades locais enquanto transferência de estilo de vida das cidades grandes para as médias. Na dimensão econômica salienta-se os diferentes agentes produtores e consumidores do espaço verticalizado. Observa-se uma tendência crescente de diversificação destes. Na dimensão do planejamento interpreta-se a legislação urbana e os mecanismos de controle da verticalização na cidade. As legislações são fruto de tensões e exigências da classe dominante e é comum o mercado imobiliário apoiar-se naquelas legislações sem especificações e incompletas. (..)

2009-03-14

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Plano da Grande Londres 1944, por Roosmalen 1998

ROOSMALEN Pauline van*, “London 1944: Greater London Plan”, em Bosma K e Hellinga H, Mastering the City: North European City Planning, 1900-2000. Roterdam: NAi Publishers / EFL Publications, 1998
https://www.researchgate.net/publication/282815561_London_1944_Greater_London_Plan

* MA Art and Architecture History, Free University, Amsterdam; PhD History of Architecture and Town Planning, Delft University of Technology

London 1944: Greater London Plan

In 1943 Patrick Abercrombie (1879-1957) presented the Country of London Plan. He designed this plan in collaboration with H.J. Forshaw, who was working at the time as an architect for the London County Council, the administrative body responsible for commissioning the plan. The following year Abercrombie presented the Greater London Plan, a plan for the London region commissioned by the Ministry of Town and Country Planning. The Greater London Plan, as well as the County of London Plan, attempted to offer solutions to London’s rampant growth, incoherent architectonic development, increasing traffic congestion, inferior housing conditions, inadequate and poor distribution of public open space, and entangled housing and employments functions. Both plans have been called the most significant contributions to the practice of urban planning in Great Britain. 
(..)

2009-02-20