07-02-2019, por Rodolfo Alexandre Reis
https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/mk-premium-vai-investir-15-milhoes-de-euros-em-ativos-imobiliarios-em-portugal-408326
MK Premium vai investir 15 milhões de euros em ativos imobiliários em Portugal
O financiamento da conservação do patrimônio arquitetônico, um dos maiores quebra-cabeças do urbanismo contemporâneo, parece ter sido resolvido de uma só tacada, em Portugal, pela especulação imobiliária globalizada.
Ao custo, porém, da sua exclusão do mercado habitacional: o parque de bens imóveis será usado e apreciado por turistas, ocasionais e sazonais.
Muito se tem falado, e não é de hoje, dos efeitos sociais devastadores da subida dos preços imobiliários internacionalizados nas duas grandes cidades portuguesas. Segundo o JN*, até a Comissão Europeia - insuspeita, eu imagino, de "marxismo cultural" -, reconhece em seu mais recente relatório sobre Portugal que "o aumento nos preços das casas está em grande medida concentrado nas principais cidades de Lisboa e Porto, onde as atividades do turismo se estão a expandir para as áreas residenciais, com um impacto negativo na habitação a preços acessíveis para os grupos socialmente vulneráveis".
Retornando ao patrimônio arquitetônico, ali onde a especulação imobiliária globalizada não chega a sua proteção seguirá dependendo, em qualquer parte do mundo, de capitais locais combalidos e Estados - federais, estaduais e municipais - cronicamente quebrados.
Muito se tem falado, e não é de hoje, dos efeitos sociais devastadores da subida dos preços imobiliários internacionalizados nas duas grandes cidades portuguesas. Segundo o JN*, até a Comissão Europeia - insuspeita, eu imagino, de "marxismo cultural" -, reconhece em seu mais recente relatório sobre Portugal que "o aumento nos preços das casas está em grande medida concentrado nas principais cidades de Lisboa e Porto, onde as atividades do turismo se estão a expandir para as áreas residenciais, com um impacto negativo na habitação a preços acessíveis para os grupos socialmente vulneráveis".
Retornando ao patrimônio arquitetônico, ali onde a especulação imobiliária globalizada não chega a sua proteção seguirá dependendo, em qualquer parte do mundo, de capitais locais combalidos e Estados - federais, estaduais e municipais - cronicamente quebrados.
2018-02-10
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