sexta-feira, 12 de março de 2021

Interiorização... metropolitana!

Deu no El País / Vivienda
03-03-2021, por José Luis Aranda

La periferia le gana terreno al centro de las ciudades

La pandemia hace caer a mínimos el peso de las compras de vivienda en las capitales provinciales, en favor de las áreas metropolitanas 
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“A periferia ganhar terreno ao centro das [grandes] cidades” não esvazia a metropolização: ao contrário, a reforça, ampliando o seu âmbito espacial.

No Brasil, boa parte daquilo a que as matérias da imprensa de negócios imobiliários se referem como como “interiorização” da força de trabalho virtualizada e das camadas abastadas da população é, na verdade, um processo análogo ao que relata este artigo.

A flexibilização espaço-temporal do trabalho qualificado não significa a sua libertação das leis da economia concorrencial. Permanecer a uma distância máxima de cerca de 2hs do centro de decisões parece que continua sendo, para os especialistas de TI e quadros dirigentes das empresas, uma necessidade vital.
[1]

Não é por acaso que as metrópoles de mais de 5 milhões de habitantes são as que mais cresceram percentualmente em todo o mundo, em número e população total, entre 1990 e 2015. [2]

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[1] “S’ils franchissent le pas de séloigner vraiment, leur choix se portera en tout cas sur une ville qui offre non seulement une bonne qualité de vie, mais aussi une proximité avec une grande agglomération et dispose d’une bonne connexion ferroviaire permettant de la rejoindre en une ou deux heures.” (“Le retour en grâce des villes moyennes à confirmer”. Le Monde online 10-05-2021, por Laetitia Van Eeckhout) https://www.lemonde.fr/societe/article/2021/05/10/le-retour-en-grace-des-villes-moyennes-a-confirmer_6079739_3224.html

[2] OECD and European commission, Cities in the World - A New Perspective on Urbanisation. OECD iLibrary, Jun 2020 https://www.oecd-ilibrary.org/urban-rural-and-regional-development/cities-in-the-world_d0efcbda-en

2021-03-16