segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Onde tem fumaça tem fogo

Deu no diário do Rio
17-09-2021, por Redação

Lopes retira patrocínio a evento do Portal Zap depois de escândalo

Foto: David Mark / Pixabay
“Comunicação desalinhada”? Não pára de reverberar o grande escândalo em torno da publicidade feita pelo portal imobiliário Zap (site de classificados on-line de propriedade da OLX Brasil), na qual a empresa tentava convencer proprietários de imóveis a abandonar a intermediação de corretores e imobiliárias, e anunciar diretamente os imóveis em sua plataforma. Uma calculadora virtual mostrava quanto o cliente poderia ganhar se não contratasse um corretor. (..)

Além de notas de repúdio emitidas por empresas imobiliárias, sindicatos, associações ligadas ao mercado imobiliário e pelos próprios conselhos de classe, foram centenas de comentários, mensagens e e-mails de corretores e corretoras, por toda a internet, indignados com a situação. (..)

2010-09-27

quinta-feira, 23 de setembro de 2021

A incorporação é o ópio do povo

Deu no Valor / Finanças
16-09-2021, por Olívia Bulla

Montagem: Àbeiradourbanismo
Imagem: Internet
Evergrande: fantasma do Lehman Brothers assusta mercado após sinais de colapso em gigante chinesa

Os fantasmas da crise de hipotecas subprime voltaram a assustar o mercado financeiro. Treze anos após a quebra do Lehman Brothers, em 14 de setembro de 2008, a gigante imobiliária chinesa Evergrande deu a indicação mais clara de que está à beira de um colapso, podendo derrubar toda uma cadeia, desde credores a compradores. Mas, segundo analistas, qualquer semelhança com o que aconteceu nos Estados Unidos é mera coincidência, pois não existe algo “grande demais para falir” (too big to fail) na China. (..)

2021-09-23


domingo, 19 de setembro de 2021

Arapuca à vista, fritura a prazo (2)

Deu no UOL Economia
07-09-2021, por Circe Bonatelli / Estadão conteúdo
Mutuários sentem aumento no valor das prestações e do saldo devedor

Imagem: Internet
"(..) O aumento do peso dos financiamentos atrelados ao IPCA e à caderneta de poupança chega num momento de orçamentos familiares já apertados e desemprego em alta.

(..) O único movimento sentido foi a queda no volume de financiamentos corrigidos por IPCA e Selic. "Continuamos produzindo, mas elas (as operações) vêm perdendo força desde o segundo trimestre por causa da alta da inflação e da Selic", diz Botelho. "Chegamos a ter 90% das originações nesse perfil. Hoje, são menos de 20%." Para ele, essas linhas podem voltar a ganhar força no futuro, se houver maior estabilidade no País. "É um produto que vai continuar tendo seu espaço, mas pede a calibragem da economia."

2021-09-15

quarta-feira, 15 de setembro de 2021

La guerre de la rentabilité (2)

Deu no Le Monde
08-09-2021, por Isabelle Rey-Lefebvre
Trop petits, trop bas, trop sombres… Pour améliorer la qualité des appartements neufs, le gouvernement envisage un nouvel avantage fiscal
O Estado francês dá uma
mãozinha Providencial,
mais exatamente fiscal,
aos incorporadores para
garantir a qualidade dos
apartamentos da periferia
de Paris, que vem sendo
fortemente afetada pela
guerra da rentabilidade.

(..) La qualité des appartements produits par les promoteurs – leur superficie réduite, leurs plafonds de plus en plus bas, leur conception incohérente, leur mono-orientation qui réduit la luminosité et empêche tout courant d’air en été, voire l’absence d’espaces de rangement et de cave – régresse depuis dix ans. Ce constat inquiétant est établi, une fois de plus, dans le rapport de l’architecte François Leclercq et du directeur de l’établissement public d’aménagement EpaMarne, Laurent Girometti, remis, ce mercredi 8 septembre, à la ministre du logement, Emmanuelle Wargon.

Ce travail vient corroborer les résultats d’une récente enquête de l’Institut des hautes études pour l’action dans le logement (Idheal), « Nos logements, des lieux à ménager », rendue publique le 27 août. Elle mesurait ce recul avec précision, entre 2000 et 2020, à propos des logements vendus sur plan. (Continua)

2019-09-15


sábado, 11 de setembro de 2021

La guerre de la rentabilité

Deu no Le Monde / Logement
27-08-2021, por Isabelle Rey-Lefebvre
https://www.lemonde.fr/societe/article/2021/08/27/en-vingt-ans-les-appartements-neufs-franciliens-ont-perdu-jusqu-a-15-de-leur-surface_6092551_3224.html

A redução da área dos apartamentos,
que aumenta a proporção da
terra-localização no preço total dos
imóveis e a extração de renda
fundiária na revenda do terreno aos
adquirentes de unidades, é um
resultado inexorável da corrida
pela rentabilidade na indústria da
incorporação imobiliária.

Duas coisas me parecem sintomáticas:
que esse processo tenha se acelerado
na França na retomada que se segue
à debacle sistêmica de 2007-8 e que
ele se concentre na periferia
metropolitana (grande courone) de
Paris, onde a competição locacional
é menor e a luta pela rentabilidade,
consequentemente, mais acirrada.

Imagem: planta da unidade de 2
quartos (61m2) no empreendimento
Nature&Coteaux, Torcy, Île de France.
En vingt ans, les appartements neufs franciliens ont perdu jusqu’à 15 % de leur surface
 
La qualité des logements neufs baisse depuis vingt ans, quoi qu’en disent les promoteurs. Leurs superficies se réduisent, les espaces de rangement disparaissent, les appartements sont moins lumineux et de plus en plus souvent mono-orientés, ce qui est préjudiciable notamment au confort d’été, sans oublier les parties communes des immeubles, de plus en plus mesquines… C’est l’implacable démonstration d’une étude originale de l’Institut des hautes études pour l’action dans le logement (Idheal), révélée le 27 août au cours des Entretiens d’Inxauseta, qui réunissent tous les acteurs français du logement, un week-end par an, au Pays basque.

L’équipe d’Idheal, une dizaine d’universitaires et d’étudiants en urbanisme, a épluché les plans de 1 706 logements, dans 56 immeubles de 17 communes d’Ile-de-France, livrés entre 2000 et 2021 par 24 promoteurs et bailleurs sociaux qui ont bien voulu ouvrir leurs archives.

Les résultats sont éloquents : les studios (T1) n’ont, en vingt ans, perdu que 0,6 mètre carré (passant en moyenne de 30,4 m² à 29,8 m²) ; mais les deux pièces (T2), 2,8 mètres carrés (de 45,9 à 43,1) ; les trois pièces (T3), 2,5 mètres carrés (de 65,9 à 63,4) ; les quatre pièces (T4), 10 mètres carrés (de 89,3 à 79,3) ; et les cinq pièces (T5), 15 mètres carrés (de 114 à 99…). La perte s’est surtout produite à partir de 2012, lorsque la production a redémarré après la crise financière de 2008, et elle est plus accentuée en grande couronne qu’à Paris. (Continua)

2021-09-11


terça-feira, 7 de setembro de 2021

No Porto Maravilha, o planejamento é à bangu

Deu no Diário do Porto
06-07-2021, por Redação

Residencial é o futuro do Porto Maravilha
Gustavo Guerrante, presidente da Cdurp, fala sobre a grande novidade do Porto em 2021: os condomínios residenciais
 

(..)
DiPo: (..) Caso todos esses empreendimentos se confirmem quantos novos moradores a Região Portuária deve receber nos próximos anos?

Guerrante: Se tudo se confirmar falamos aí de quatro mil novas unidades nos empreendimentos em negociação. Com as duas mil vendidas do Rio Wonder da Cury, serão seis mil apartamentos. Hoje as famílias são menores. Se forem três pessoas por residência, teremos aí 18 mil novos moradores em média vivendo e consumindo na região.

DiPo: Se isso se confirmar a população da região irá subir para quase 60 mil pessoas. Hoje o Porto tem carência de estabelecimentos comerciais como supermercados, açougue e padaria. Como atender essa nova demanda?

Guerrante: Isso é ovo e a galinha. Um vem atrás do outro. A Cury fechou as duas torres e o mercado imobiliário se mexeu. É um efeito manada. Os novos projetos vêm com proposta de lojas e comércio no térreo. E aí vem junto o cara da padaria, supermercado, café, bar, casa de mate. O AQWA mesmo é prova disso. Quando o pessoal todo voltar a trabalhar lá serão 5,5 mil pessoas naquele prédio. Pensando nisso Tishman está criando estrutura para atender esse público. Recentemente fechou dois restaurantes, café, Quiosque do Pepe. (..)"


2021-09-07


sexta-feira, 3 de setembro de 2021

A renda da terra é o melhor negócio

Deu no the Economist
28-08-2021, por The Economist
Big British companies are entering the rental market
The build-to-rent sector is booming

(..) One reason for the boom, says Andrew Burrell of Capital Economics, a consultancy, is that retail and office properties are comparatively unappealing. Many investors wish to keep some capital in British real estate, but fear that shopping centres and high streets are in long-term decline, and that office rentals will be hit by the post-pandemic rise in working from home. Residential demand shifts mainly with demography and is less buffeted by the business cycle. People will still need somewhere to sleep, says Lawrence Bowles of Savills, a property firm: “You can’t digitalise a bed.” And in an era of low interest rates, steady rental income becomes more attractive.
(Continua)

2021-09-03