quinta-feira, 25 de junho de 2020

Agora vai!

Deu no Senado Notícias
24-06-2020, por Augusto Castro / Agência Senado
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2020/06/24/para-a-maioria-dos-senadores-o-novo-marco-legal-vai-melhorar-o-saneamento-basico-no-pais

Para a maioria dos senadores, o novo marco legal vai melhorar o saneamento básico no país

Entusiasmado com o sucesso 
da gestão da pandemia de 
Covid pelo governo Bolsonaro, 
senador Jereissati (esq.), que 
desde criancinha pensa que a 
crise crônica do saneamento 
básico no Brasil se deve à 
ausência de capitalistas como ele
próprio e o ministro Guedes 
(dir.) no setor, está seguro de que, 
com o novo marco regulatório
proposto pelo governo, os
monopólios privados vão poder
garantir água e esgoto para todos,
de forma análoga a como a recente
Reforma da Previdência, baseada
em princípio similar, o da 
financeirização, resolveu o
problema do desemprego e da falta
de oportunidades em nosso país.
Hoje qualquer indivíduo
minimamente instruído pode se
tornar um próspero motorista de
aplicativo ou entregador de 
comida; amanhã todas as 
crianças terão direito a um banho 
diário com água da bica 
comunitária, à temperatura
ambiente, mas sem geosmina.
Em sessão remota nesta quarta-feira (24), o Senado aprovou o novo marco legal do saneamento básico (PL 4.162/2019). O projeto é de iniciativa do governo, foi aprovado em dezembro do ano passado na Câmara dos Deputados e agora segue para a sanção presidencial. A matéria baseia-se na Medida Provisória (MP) 868/2018, que perdeu a validade sem ter sua apreciação completada no Congresso Nacional em 2019. Assim, o governo enviou ao Legislativo um projeto com o mesmo tema.
(..) O relator do projeto, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), afirmou que a modernização do sistema de saneamento básico brasileiro “é absolutamente necessária e urgente”. Ele ressaltou que, atualmente, cerca de 35 milhões de cidadãos não têm acesso a água tratada e mais de 100 milhões não são atendidos por coleta de esgoto.

— Metade da população brasileira! Essa precariedade de saneamento básico prejudica, fundamentalmente, os índices de desenvolvimento humano e resulta em imensos prejuízos, sociais — principalmente sociais – e econômicos. A Organização Mundial da Saúde estima que 15 mil pessoas morrem e 350 mil são internadas no Brasil todos os anos devido a doenças ligadas à precariedade do saneamento básico, situação agravada pela pandemia da covid-19 — disse Tasso. (Continua)




Imagem: Investivida


2020-06-25