quarta-feira, 28 de abril de 2021

Urbanismo no Recife: 1922-1926

Dos subúrbios coloridos aos horizontes molhados: a expansão urbana do Recife nos anos 1920

Por MOREIRA Fernando e SARAIVA Kate. URBANA / UNICAMP V.12 p.1-40 (2020)
https://periodicos.sbu.unicamp.br/.../view/8655956/23085


Nas duas últimas décadas nossa historiografia avançou enormemente no conhecimento do urbanismo moderno, os urbanistas, seus planos, suas redes e os efeitos em nossas cidades, particularmente entre 1930 e 1960, período no qual as principais capitais brasileiras sediaram ricos debates urbanísticos. A cidade passou a ser vista como um sistema no qual suas partes eram dependentes umas das outras. Era preciso conhecer os fatos urbanos e introduzir novos instrumentos, como códigos, leis e pesquisas. Uma abordagem supostamente científica começou a dominar o planejamento. Preocupações com eficiência, zoneamento e soluções de tráfego foram introduzidas no urbanismo, a maioria delas do ponto de vista da engenharia. Essas ideias embasaram a transformação das áreas centrais nos anos 1930 e 1940.
Entretanto, pouca atenção tem sido dada aos processos de expansão das cidades das décadas de 1920 e 1930 feitos por profissionais ainda não totalmente identificados como urbanistas, mas influenciados de alguma forma por diretrizes do urbanismo moderno. (..)
O presente texto pretende contribuir para este debate por meio da análise das intervenções urbanas realizadas na cidade de Recife, durante o período 1922-1926. Essas intervenções, quando o Estado de Pernambuco estava sob o governo de Sérgio Loreto foram realizadas com a intenção de dirigir o crescimento para os subúrbios, como a urbanização de Campina do Derby, novo parque e bairro baseado nos princípios das cidades jardins; a construção da avenida Boa Viagem, uma avenida costeira de cerca de cinco quilômetros; além de uma série de intervenções pontuais de modernização, drenagem e esgotamento sanitário, retificação e pavimentação de antigos largos e praças em áreas suburbanas. Esses trabalhos de expansão urbana proporcionaram uma nova estrutura para essas áreas contribuindo para construção do Recife moderno que conhecemos hoje. (Continua)

Acesse o artigo completo pelo link

https://periodicos.sbu.unicamp.br/.../view/8655956/23085

2021-05-24


sábado, 24 de abril de 2021

O vírus não distingue classe; a pandemia sim

Deu na Folha de s Paulo
Em 21-04-2021, por Fernando Canzian
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2021/04/atras-de-renda-e-sem-home-office-pobres-morrem-mais-de-covid.shtml

28% dos membros da classe A/B puderam alterar local de trabalho por causa da pandemia, ante 10% na C e 7,5% na D/E


2021-04-24

terça-feira, 20 de abril de 2021

Finança petroleira coloniza o Império

Deu no The Guardian
14-04-2021, por D Conn, H Davies e S Cutler

Revealed: the huge British property empire of Sheikh Mohammed

The controversial ruler of Dubai has acquired a land and property empire in Britain that appears to exceed 40,000 hectares (100,000 acres), making him one of the country’s largest landowners, according to a Guardian analysis. (..)

Xeique Mohammed em Ascot, 2019
Foto Facundo Arrizabalaga/EPA/Guardian

The Guardian has mapped these expansive private holdings linked to Sheikh Mohammed, who is vice-president and prime minister of the United Arab Emirates, using Land Registry records and company filings.

The exact scale of his British landholding is not known because most of the properties connected to him are owned via offshore companies in the tax havens of Guernsey and Jersey. That raises familiar questions about the secretive nature of large amounts of property ownership in Britain, and whether it is structured in ways to avoid paying UK taxes when the properties are sold. (..) 

In 2013, one of his family’s companies bought a property in Belgravia’s historic Eaton Square from the estate of the Duke of Westminster, for £17.3m – an illustration of historic British gentry selling to the dynastic billionaires of the Gulf. (Continua)

2021-04-20

sexta-feira, 16 de abril de 2021

Copacabana me engana

Deu no BC Notícias
09-04-2021, por Gustavo Solbas
https://www.bcnoticias.com.br/alargamento-balneario-camboriu-tera-o-metro-quadrado-mais-caro-do-pais-afirma-especialista/
 

Alargamento: Balneário Camboriú terá o metro quadrado mais caro do país, afirma especialista

Imagem: Divulgação / BC Notícias

2021-04-16

segunda-feira, 12 de abril de 2021

Como em qualquer outro mercado?

Deu no Caos Planejado
06-01-2021, por Thiago Jardim
https://caosplanejado.com/qual-o-papel-dos-mercados-na-politica-urbana/

Qual o papel dos mercados na política urbana? 

Montagem: àbeiradourbanismo

“As preferências dos habitantes por localidades em uma cidade são transmitidas através dos preços no mercado imobiliário, cujo funcionamento ocorre como em qualquer outro mercado. Se muitos consumidores preferem um terreno, a competição por adquiri-lo pode elevar o preço a tal ponto que nenhuma pessoa sozinha consegue adquiri-lo.”



2021-04-12

quinta-feira, 8 de abril de 2021

"Distinta de cualquier tipo de ciudad anterior"


Café de las Ciudades Abril 2021, por Manuel HERCE VALLEJO
https://cafedelasciudades.com.ar/sitio/contenidos/ver/459/las-infraestructuras-en-la-construccion-de-la-ciudad-capitalista.html

Las infraestructuras en la construcción de la ciudad capitalista 
Construcción de desagües cloacales en Londres
© Wellcome Images./ Café de las Ciudades
"(..) Es innegable que la ciudad moderna, producto de la revolución industrial, es distinta de cualquier tipo de ciudad anterior. Lo es porque es el espacio de concentración de los factores de producción, sobre todo del capital y la mano de obra y, por tanto, es el espacio de la reproducción de la fuerza de trabajo, por lo que favorece el incremento de productividad del trabajo y la rentabilidad del capital.
Pero lo es también porque ha concentrado en ella los factores de producción sobre la base de un nuevo sistema económico basado en el capital. Y en ese sentido, la ciudad es también un producto en sí misma, una sumatoria de mercancías inmobiliarias que añaden valor a la propiedad. Si la propia construcción de ciudad se convierte en negocio, en motor de desarrollo económico a través de la multiplicación del capital, es obvio que se ha tendido progresivamente a ampliar el campo de la producción inmobiliaria, del territorio de generación de plusvalía por su proximidad a los factores de producción.
Y ahí entran en juego las infraestructuras de servicios urbanos, que casi no existían a inicios del siglo XIX y que han acortado el espacio y aproximado los servicios, que han creado un territorio reticular en el que lo urbano se caracteriza por su proximidad a las redes de infraestructuras, que han permitido urbanizar el territorio más allá del estricto límite de la ciudad; límite que también ha desaparecido a lo largo de ese proceso de crecimiento y trasformación. (..)"


Leia o artigo completo em Café de las Ciudades

2021-04-03