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Montagem À beira do urbanismo |
Não é difícil ver em seriados e filmes americanos pessoas
que armazenam objetos pessoais em espaços alugados por empresas. Com
apartamentos cada vez menores, esse tipo de negócio, chamado self storage
(armazenamento pessoal, em tradução livre) começa a crescer em grandes cidades
brasileiras como o Rio de Janeiro . É como alugar um quartinho da bagunça fora
de casa.
A capital fluminense já tem 28 unidades desse tipo em
funcionamento, com cerca de sete mil boxes disponíveis, segundo dados da
Associação Brasileira de Self Storage (Asbrass). O tamanho dos espaços variam
entre 1 e 100 metros quadrados. Na última década, o segmento cresceu 5% ao ano
e acumulou R$ 500 milhões em investimentos, segundo a entidade.
Segundo projeção da Asbrass, o mercado deve dobrar no Rio em
dez anos. Um impulso para esse
tipo de negócio no Rio foi a entrada em vigor, este ano, do Código de Obras da
prefeitura, que passou a permitir construções de apartamentos com apenas 25
metros quadrados na cidade. (..) "As
pessoas consomem cada vez mais e moram em áreas cada vez menores. O self
storage está chegando perto das áreas residenciais e serve como um
complemento da residência. (..)", disse Rafael Cohen, presidente
Asbrass.