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quarta-feira, 8 de junho de 2022

Associação da Moradia Social: urgente!


O Globo 07-06-2022
https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2022/06/projeto-que-permite-um-imovel-como-garantia-de-varias-dividas-pode-virar-pesadelo-para-familias-pobres.ghtml

A moradia é, por motivos óbvios, “financeirizada” desde que começou a ser produzida para o mercado.

Ocorre, porém, que a faculdade que tem o solo urbano em geral, e muito especialmente o das grandes metrópoles planetárias do século XXI, de se valorizar continuamente mesmo em períodos recessivos, tornou a moradia objeto prioritário de desejo de gestores de capital de investimento, de mega-imobiliárias que operam na compra-venda e no aluguel, de bancos que emprestam a juros variáveis tendo o imóvel como garantia e de mercadores de títulos de dívidas imobiliárias. Todos operando num ambiente de negócios intrinsecamente especulativo e cada vez mais desregulamentado e internacionalizado.

A “financeirização da moradia” é, portanto, um aspecto ineludível da economia de mercado contemporânea. Creio ser impossível cogitar o seu fim à margem de um programa econômico e político de transição para uma economia planetária social e ambientalmente sustentável, essencialmente planejada.

Mas medidas defensivas imediatas são possíveis, e cada vez mais urgentes. Tudo considerado, a criação de uma Associação Internacional da Moradia Social, com seções em todos os países, seria um fato para lá de auspicioso.

2022-06-08


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Alavancagem socialista

O Globo
26-01-2022, por Bloomberg News
https://oglobo.globo.com/economia/investimentos/cidades-chinesas-vendem-terras-para-si-mesmas-na-crise-do-mercado-imobiliario-25368234

Cidades chinesas vendem terras para si mesmas na crise do mercado imobiliário

Cascata (1961), por M.C. Escher 

(..) Em nove das 21 maiores cidades chinesas que registraram vendas de terrenos nos últimos dois meses do ano passado, ao menos metade deles foi comprada pelos chamados veículos de financiamento local do governo, segundo a consultoria China Index Holdings. Eles funcionam normalmente como uma empresa de investimento que vende títulos para financiar o desenvolvimento imobiliário e projetos de infraestrutura locais.

Embora isso possa ajudar a deter a queda na venda de terrenos e a fornecer uma receita necessária aos governos locais, as compras ameaçam exacerbar os riscos para estes veículos de financiamento.

"Comprar terras vai geralmente levar estes veículos de financiamento a acumular empréstimos e aumentar a alavancagem", afirmou Yuqing Fu, gerente de portfólio do fundo de títulos de renda estável HSBC Jintrust. (..)

2022-02-09

 

terça-feira, 15 de dezembro de 2020

Só pra quem pode... muito!

Deu no Monitor Mercantil 
15-12-2020, por João Carlos S Cardoso 

Financiamento imobiliário: brasileiro compromete em média 17% da renda
 
Estrutura do 
financiamento imobiliário
no Brasil

Montagem: Àbeiradourbanismo
Os brasileiros comprometem em média 17% da renda com financiamento imobiliário, segundo mostra estudo da Serasa Experian realizado em setembro deste ano. As informações, que têm como base dados do Cadastro Positivo, revelam que a faixa etária que menos destina parte dos rendimentos a esta modalidade financeira é daqueles entre 51 e 60 anos (15,9%), seguida por de 36 a 50 anos (16,2%). Os jovens de até 35 anos, apesar de comprometerem 20,1% da renda, possuem um nível de pontualidade de 85,9%, resultado acima da média dos pagamentos em dia de cartão de crédito e empréstimos pessoais. No geral, a pontualidade de pagamento do financiamento imobiliário é de 86,5%. (Continua)


2020-12-15




sábado, 8 de fevereiro de 2020

Famílias de baixo padrão

Deu no DL News 22-01-2020, por Fernanda Lacerda /FolhaPress
Capacidade de financiar imóvel dos mais pobres caiu 25%
Montagem: À beira do urbanismo
imagens originais: Internet
A capacidade de conseguir um financiamento imobiliário piorou para a metade mais pobre da população entre 2017 e 2018 e, mantida as tendências atuais do aumento da desigualdade, a situação deve seguir se deteriorando.
A análise é dos economistas do Observatório Brasileiro de Crédito Habitacional Henrique Bottura Paiva (pesquisador da UNB e da Fipe) e José Pereira Gonçalves, também  ex-superintendente da Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário (Abecip). (..)

2020-02-05

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Arapuca à vista, fritura a prazo

Metrojornal /BandNews 26-08-2019 

Caixa já oferece novo crédito imobiliário com linha de financiamento corrigida pela inflação
Imagem:Internet 

Marcos Silvestre, economista e colunista da BandNews FM, fez uma simulação com um imóvel no valor de R$ 360 mil, pelo prazo máximo, de 30 anos.
Pelo sistema corrigido pela TR, com juro mínimo na Caixa de 8,5% ao ano, ou 0,68% ao mês, cada parcela sairia pelo valor de R$ 3.450, somando amortização e os juros. Já no sistema novo, a taxa cai para pelo menos 2,95%, e 0,24% ao mês, e a primeira parcela fica em R$ 1.860. Mas, cuidado! É preciso levar em conta a correção monetária.

Silvestre explica que a TR tem em seu cálculo um redutor muito forte. Isso faz com que taxa zere quando a inflação está de 4,5% ao ano para baixo. “É a nossa situação atual, a TR em 2019 vai ficar totalmente zerada. TR zerada, na modalidade anterior, no financiamento do sistema financeiro de habitação, significa que as parcelas não têm correção, elas ficam sempre com o mesmo valor”, afirma.
Já no sistema novo, as correções monetárias podem subir e muito! Na nova modalidade, afirma o economista, a Caixa oferece uma taxa mais baixa, mas as prestações serão corrigidas por um índice de inflação, o IPCA, que deve fechar este ano em 3,80%. “Daí você fala: essa é uma correção pequena. Mas estou falando de um financiamento de muitos anos, de 3,80% sobre 3,80% sobre 3,80%….”, diz Silvestre.

Pelos cálculos do economista, em 14 anos, a prestação do novo sistema iguala a da atual. Por isso, o novo modelo é vantajoso se a pessoa pretende quitar a compra do imóvel antes da metade do prazo e para quem acha que a inflação não vai disparar, ficando abaixo dos 4,5% ao ano ao longo do financiamento.

“Vai quitar antes? O novo sistema pode te beneficiar. Agora, tem um risco no novo sistema. É o risco da inflação disparar”, afirma.
Se a inflação superar 4,5% ao ano, explica, o novo sistema passa a ser desvantajoso porque as parcelas serão corrigidas pelo que der a inflação. Silvestre lembra que em 2015, por exemplo, a inflação superou os 10%. “E no sistema anterior, a TR continuaria zerada? Não, mas ela daria uns 3%, não daria nem 4%”, conclui o economista.

2019-08-27

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Indústria de créditos podres

Deu no UOL Notícias 
21-08-2019, por Circe Bonatelli e Aline Bronzati
https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2019/08/21/credito-imobiliario-com-ipca-reduz-parcela-e-ajuda-bancos-mas-divida-sobe.htm
Crédito imobiliário com IPCA reduz parcela e ajuda bancos, mas dívida sobe
O uso do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPCA) para corrigir os contratos de financiamento imobiliário reduzirá o valor da parcela na largada, mas custará ao mutuário uma dívida maior no final quando comparado com os contratos corrigidos pela Taxa Referencial (TR). Por outro lado, a modalidade deve facilitar a venda desses créditos no mercado financeiro, desenvolvendo a chamada securitização, e, de quebra, adicionar mais recursos para a compra da casa própria no país. Estudo realizado pela equipe de análise de mercado imobiliário do JPMorgan mostra que a dívida total do mutuário pode subir, o que serve como contraponto à propaganda do governo federal de que o crédito ficará mais barato. (Continua)

2019-08-21

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Barato que sai caro (2)

Deu no UOL Notícias 
21-08-2019, por Circe Bonatelli e Aline Bronzati
https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2019/08/21/credito-imobiliario-com-ipca-reduz-parcela-e-ajuda-bancos-mas-divida-sobe.htm
Crédito imobiliário com IPCA reduz parcela e ajuda bancos, mas dívida sobe
Fonte: Internet
O uso do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPCA) para corrigir os contratos de financiamento imobiliário reduzirá o valor da parcela na largada, mas custará ao mutuário uma dívida maior no final quando comparado com os contratos corrigidos pela Taxa Referencial (TR). Por outro lado, a modalidade deve facilitar a venda desses créditos no mercado financeiro, desenvolvendo a chamada securitização, e, de quebra, adicionar mais recursos para a compra da casa própria no país. Estudo realizado pela equipe de análise de mercado imobiliário do JPMorgan mostra que a dívida total do mutuário pode subir, o que serve como contraponto à propaganda do governo federal de que o crédito ficará mais barato. (Continua)

2019-08-21

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Pulverização da mais-valia imobiliária?

Deu no DINO – Divulgador de Notícias
18-01-2017

Parceria entre Fintechs permite investir no mercado imobiliário usando Bitcoin
Imagem: Divulgação/Internet
O URBE.ME, primeiro site de crowdfunding imobiliário do Brasil, permite que qualquer pessoa seja um investidor em um dos segmentos mais sólidos e rentáveis do Brasil, a construção civil. Através do conceito de investimento coletivo (crowdfunding), a plataforma web possibilita investimentos em empreendimentos imobiliários a partir de R$ 1 mil, aproximando as pessoas de um mercado que, até então, ficava restrito a grandes investidores.
(..) O investimento é realizado através de um contrato de mútuo que é vinculado ao valor de venda das unidades.
(..) A partir do momento em que forem iniciadas as vendas das unidades, os resultados serão apurados a cada três meses. A participação de cada investidor é depositada diretamente na sua conta bancária, periodicamente, conforme indicado no prospecto de cada empreendimento. O investimento possui duração de 24 a 60 meses, dependendo do projeto, mas poderá ser finalizado antes deste prazo, caso todas as unidades já tenham sido vendidas. O Libres, um dos empreendimentos que já captaram via URBE.ME, está com uma projeção de rentabilidade acima de 25% ao ano! (Continua)

Acesse a matéria completa pelo link
http://app.dino.com.br/releases/parceria-entre-fintechs-permite-investir-no-mercado-imobiliario-usando-bitcoin-dino890103576131


2017-01-18