Financial Times 09-03-2023
https://www.ft.com/content/f68a301a-cdd5-4d9b-aca2-492c6561ebbf
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Montagem: Àbeiradourbanismo |
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Montagem: Àbeiradourbanismo |
Cidades chinesas vendem terras para si mesmas na crise do mercado imobiliário
(..) Em nove das 21 maiores cidades chinesas que registraram vendas de terrenos nos últimos dois meses do ano passado, ao menos metade deles foi comprada pelos chamados veículos de financiamento local do governo, segundo a consultoria China Index Holdings. Eles funcionam normalmente como uma empresa de investimento que vende títulos para financiar o desenvolvimento imobiliário e projetos de infraestrutura locais.
Cascata (1961), por M.C. Escher
Embora isso possa ajudar a deter a queda na venda de terrenos e a fornecer uma receita necessária aos governos locais, as compras ameaçam exacerbar os riscos para estes veículos de financiamento.
"Comprar terras vai geralmente levar estes veículos de financiamento a acumular empréstimos e aumentar a alavancagem", afirmou Yuqing Fu, gerente de portfólio do fundo de títulos de renda estável HSBC Jintrust. (..)
2022-02-09
Financiamento imobiliário: brasileiro compromete em média 17% da renda
Os brasileiros comprometem em média 17% da renda com financiamento imobiliário, segundo mostra estudo da Serasa Experian realizado em setembro deste ano. As informações, que têm como base dados do Cadastro Positivo, revelam que a faixa etária que menos destina parte dos rendimentos a esta modalidade financeira é daqueles entre 51 e 60 anos (15,9%), seguida por de 36 a 50 anos (16,2%). Os jovens de até 35 anos, apesar de comprometerem 20,1% da renda, possuem um nível de pontualidade de 85,9%, resultado acima da média dos pagamentos em dia de cartão de crédito e empréstimos pessoais. No geral, a pontualidade de pagamento do financiamento imobiliário é de 86,5%. (Continua)
Estrutura do
financiamento imobiliário
no Brasil
Montagem: Àbeiradourbanismo
2020-12-15
Capacidade de financiar imóvel dos mais pobres caiu 25%
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Montagem: À beira do urbanismo imagens originais: Internet |
A capacidade de conseguir um financiamento imobiliário piorou para a metade mais pobre da população entre 2017 e 2018 e, mantida as tendências atuais do aumento da desigualdade, a situação deve seguir se deteriorando.
A análise é dos economistas do Observatório Brasileiro de Crédito Habitacional Henrique Bottura Paiva (pesquisador da UNB e da Fipe) e José Pereira Gonçalves, também ex-superintendente da Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário (Abecip). (..)
Pelo sistema corrigido pela TR, com juro mínimo na Caixa de 8,5% ao ano, ou 0,68% ao mês, cada parcela sairia pelo valor de R$ 3.450, somando amortização e os juros. Já no sistema novo, a taxa cai para pelo menos 2,95%, e 0,24% ao mês, e a primeira parcela fica em R$ 1.860. Mas, cuidado! É preciso levar em conta a correção monetária.
Se a inflação superar 4,5% ao ano, explica, o novo sistema passa a ser desvantajoso porque as parcelas serão corrigidas pelo que der a inflação. Silvestre lembra que em 2015, por exemplo, a inflação superou os 10%. “E no sistema anterior, a TR continuaria zerada? Não, mas ela daria uns 3%, não daria nem 4%”, conclui o economista.
Crédito imobiliário com IPCA reduz parcela e ajuda bancos, mas dívida sobe
O uso do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPCA) para corrigir os contratos de financiamento imobiliário reduzirá o valor da parcela na largada, mas custará ao mutuário uma dívida maior no final quando comparado com os contratos corrigidos pela Taxa Referencial (TR). Por outro lado, a modalidade deve facilitar a venda desses créditos no mercado financeiro, desenvolvendo a chamada securitização, e, de quebra, adicionar mais recursos para a compra da casa própria no país. Estudo realizado pela equipe de análise de mercado imobiliário do JPMorgan mostra que a dívida total do mutuário pode subir, o que serve como contraponto à propaganda do governo federal de que o crédito ficará mais barato. (Continua)
Crédito imobiliário com IPCA reduz parcela e ajuda bancos, mas dívida sobe
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Fonte: Internet |
O uso do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPCA) para corrigir os contratos de financiamento imobiliário reduzirá o valor da parcela na largada, mas custará ao mutuário uma dívida maior no final quando comparado com os contratos corrigidos pela Taxa Referencial (TR). Por outro lado, a modalidade deve facilitar a venda desses créditos no mercado financeiro, desenvolvendo a chamada securitização, e, de quebra, adicionar mais recursos para a compra da casa própria no país. Estudo realizado pela equipe de análise de mercado imobiliário do JPMorgan mostra que a dívida total do mutuário pode subir, o que serve como contraponto à propaganda do governo federal de que o crédito ficará mais barato. (Continua)
Parceria entre Fintechs permite investir no mercado imobiliário usando Bitcoin
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Imagem: Divulgação/Internet |
O URBE.ME, primeiro site de crowdfunding imobiliário do Brasil, permite que qualquer pessoa seja um investidor em um dos segmentos mais sólidos e rentáveis do Brasil, a construção civil. Através do conceito de investimento coletivo (crowdfunding), a plataforma web possibilita investimentos em empreendimentos imobiliários a partir de R$ 1 mil, aproximando as pessoas de um mercado que, até então, ficava restrito a grandes investidores.
(..) O investimento é realizado através de um contrato de mútuo que é vinculado ao valor de venda das unidades.
(..) A partir do momento em que forem iniciadas as vendas das unidades, os resultados serão apurados a cada três meses. A participação de cada investidor é depositada diretamente na sua conta bancária, periodicamente, conforme indicado no prospecto de cada empreendimento. O investimento possui duração de 24 a 60 meses, dependendo do projeto, mas poderá ser finalizado antes deste prazo, caso todas as unidades já tenham sido vendidas. O Libres, um dos empreendimentos que já captaram via URBE.ME, está com uma projeção de rentabilidade acima de 25% ao ano! (Continua)