Deu na ECB – Agência Brasil
17-07-2016, por Leo Rodrigues
Unesco reconhece a Pampulha como Patrimônio Mundial da
Humanidade
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Igreja de São Francisco de Assis.
Foto: Acácio Pinheiro/Assessoria de Comunicação do Ministério da Cultura
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(...) Encomendado pelo então prefeito de Belo Horizonte Juscelino Kubitschek
ao arquiteto Oscar Niemeyer, o conjunto modernista também contou com Roberto
Burle Marx, que assina o paisagismo, e Candido Portinari, autor do painel
externo de azulejos da Igreja de São Francisco de Assis, que é um dos
principais cartões-postais de Minas Gerais, lembra o ministério.
Também participaram do projeto original o engenheiro Joaquim Cardozo e
os artistas Paulo Werneck, Alfredo Ceschiatti, August Zamoyski e José Pedrosa.
Construído nos primeiros anos da década de 40, o conjunto antecipa conceitos
arquitetônicos que viriam a ser aplicados anos mais tarde na construção de
Brasília.
O valor dos edifícios é reconhecido por suas inovações. "O Conjunto
Moderno da Pampulha é uma referência na arquitetura mundial pela
utilização do concreto armado, que ainda não havia sido utilizado em
construções semelhantes. Causou assim um impacto no mundo inteiro",
acrescenta Leonardo Castriota, professor de arquitetura da UFMG e
presidente do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios no Brasil
(Icomos), órgão que assessora e dá pareceres à Unesco.
Compõem o
Conjunto Moderno da Pampulha a paisagem que se forma com a integração
entre a Lagoa da Pampulha e sua orla, os jardins de Burle Marx, a Igreja
de São Francisco de Assis, o antigo Cassino (atual Museu de Arte da
Pampulha), a Casa do Baile (atualmente Centro de Referência em
Urbanismo, Arquitetura e Design de Belo Horizonte), o Iate Golfe Clube
(atual Iate Tênis Clube) e a Praça Dalva Simão (antiga Santa Rosa). (Continua)
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2016-07-18