terça-feira, 30 de junho de 2015

Papai Noel vai ao Jardim Oceânico

Deu n'O Globo/Morar Bem 
28-06-2015
(link não encontrado)

Uma nova estação
Imóveis no Jardim Oceânico, na Barra, são valorizados com a chegada do Metrô

(..)
A linha 4 do Metrô está prevista para começar a operar a partir de 2016. A estação do Jardim Oceânico ficará na Avenida Armando Lombardi, na altura do Shopping Barra Point, onde haverá também uma parada de BRT. As estações serão interligadas por escadas rolantes. A obra inclui a urbanização do entorno, com ciclovia e calçadas, explica o subprefeito da Barra e Jacarepaguá, Alex Costa.
— O metrô vai trazer mais desenvolvimento, mas não só pelo aspecto da mobilidade. A cultura do morador da Barra é a de usar o carro. Talvez, com o metrô chegando ali, esta cultura vá mudar - diz Costa, que completa:  A valorização dos imóveis da região começou assim que as obras foram anunciadas.
Sendo uma área diferenciada, com poucos terrenos para se construir e com o impacto das obras de transporte, a demanda é bem superior à oferta. Os especialistas do mercado concordam que essa valorização será contínua e gradativa, resultado das transformações passadas e melhorias futuras, mesmo com um mercado atualmente mais acomodado, em ano de crise. 
Hoje, o valor do metro quadrado para venda na região varia entre R$ 10 mil e R$ 14 mil. No restante da Barra, o preço médio é de R$ 10,462. O aluguel, segundo Brandão, está em torno de R$ 4.500 - considerando um imóvel de metragem média do sub-bairro, de 150 metros quadrados. 
 Houve valorização desde quando as Olimpíadas foram confirmadas. Não sei ainda se vai valorizar mais, pois o mercado está mais acomodado. A tendência é que ocorra uma migração para o Jardim Oceânico, especialmente com a facilidade do transporte público. Vai acontecer naturalmente  acredita Brandão. (Continua) 

2015-06-30


quinta-feira, 25 de junho de 2015

“Porto do Rio sem habitação: encenação governamental” (Sonia Rabello,15-06-2013)

Publicado originalmente no blog Sonia Rabello - A Sociedade em busca do seu Direito

Cena 1: 2009. Por proposta do governo Paes (Rio), é aprovada a lei para realizar uma operação urbana na Região Portuária do Rio, sem qualquer previsão para destinação de percentual para habitação na área central e, muito menos, para habitação social (faixa de zero a seis salários mínimos). 

Fonte: Á beira do urbanismo

Cena 2: Em 2011, a Caixa Econômica Federal cria um fundo imobiliário especial, com recursos do Fundo de Garantia dos trabalhadores, para adquirir de uma vez só, em lote único, a totalidade dos títulos de potencial construtivo (CEPACs) do Porto, por R$ 3 bilhões à vista e sem qualquer reserva ou vinculação para edificação residencial e, muito menos, para habitação social. 
Cena 3: Durante o meu mandato como vereadora, proponho o projeto de lei destinando, obrigatoriamente, um percentual mínimo de 10% dos recursos públicos do potencial construtivo vendidos para serem aplicados em habitação social. E a destinação de um mínimo de 10% da área também para habitação social. 
Cena 4: Após tramitar pelas várias comissões da Câmara de Vereadores, o projeto para destinação de habitação social é, finalmente, incluído na pauta de votação. Quando está para ser votado, o líder do governo Paes e atual vice-prefeito do Rio (PT) apresenta uma emenda ao projeto (apoiada por outros 16 vereadores) que suprimia a destinação dos 10% dos recursos do CEPACs à habitação social. Com isso, também tira o projeto da pauta de votação. 
Cena 5: Para viabilizar a construção de prédio residencial para a chamada Vila de Árbitros, a Prefeitura subsidia o negócio, através de termo de compromisso de aquisição dos apartamentos para futura venda aos servidores, através de carta de crédito, com recursos públicos ao empreendimento privado. Valor anunciado: R$ 500 milhões.
Cena 6: No final de 2012, o prefeito Paes envia projeto de lei à Câmara de Vereadores modificando a vinculação dos títulos de potencial edilício (CEPACS) da área portuária para facilitar a sua utilização, sem qualquer menção a uma reserva necessária para aplicação em edificações residenciais e muito menos em habitação social. 
Cena 7: Acaba o meu mandato, em 2013 (não fui reeleita pelo PV), e o projeto de habitação social na área é mandado para o arquivo. Lá dormita sem que nenhum vereador tenha pedido até o momento seu desarquivamento (nem do governo, nem da oposição).
Cena 8:  Em 2013 ocorre, por determinação judicial, novo complemento do Estudo de Impacto de Vizinhança do Projeto do Porto “Maravilha”. Novamente a questão da moradia é levantada com veemência em Audiência Pública realizada na sede do Ministério Público. 
Cena 9: Os jornais começam a publicar críticas em relação à falta de previsão de moradias para o projeto do Porto, como se a questão fosse descoberta agora. O IAB diz que, agora, vai “constituir um grupo” para estudar a questão! 
Cena 10: O prefeito Paes, sempre “Ele”, do Rio, faz uma declaração no jornal  dizendo-se, agora, preocupado (?) com a questão residencial na área portuária.  Diz que não determinou um percentual de títulos reservados à habitação para não “desvalorizar” as CEPACs.  “Como eu queria vender aquele negócio, segurei, mas agora chegou o momento dessa discussão. Precisamos ter gente morando, para não virar o que virou o Centro. Este é o meu medo”. Não diga! 
Cena 11: Nós, atônitos, sem acreditar no que vemos e ouvimos.
Inocência, ignorância ou insensatez mesmo?
Sônia Rabello é advogada e, atualmente, presidente da Federação das Associações de Moradores do Município do Rio de Janeiro - FAM-RIO

Leia também, da mesma autora,

“Porto do Rio sem Habitação de Interesse Social? Ganância ou Ignorância?” (08-06-2015)


2015-06-25


terça-feira, 23 de junho de 2015

Alemão para inglês ver

Deu n’O Globo online
por Rodrigo Bertolucci e Luiz Gustavo Schmitt, 23/06/2015

Abandonado, teleférico do Alemão não cobra mais ingressos e tem operação limitada
Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo
(..)
O secretário aproveita para defender o papel do teleférico no programa de pacificação:
— A questão da violência é um tema, mas a gente acredita na política de pacificação e na superação desses problemas. O teleférico do Alemão é importante para estimular o turismo e há um grande potencial de crescimento de visitação lá. (Continua)

Leia a matéria completa clicando em 


2015-06-23


sexta-feira, 19 de junho de 2015

Data venia

Deu no El País Cataluña
16-06-2015, por Jordi Borja
Ciudades y arquitectos
Gobernantes y poderes económicos han dado valor a los arquitectos poco urbanistas, fabricantes de objetos singulares que tienden a prescindir del entorno urbano
Jordi Borja - geógrafo e urbanista
¿Podrán sobrevivir las ciudades... a los arquitectos? Este encabezamiento se debe a un gran y olvidado libro de Josep Lluis Sert, escrito durante la II Guerra Mundial. Sert sintetizó las ideas del Movimiento Moderno a partir de las CIAM (Conferencias internacionales de Arquitectura Moderna) y sus ideas propias y de otros jóvenes profesionales, como Josep Torres Clavé, muerto en el frente republicano durante la guerra civil. Los arquitectos pueden ser también urbanistas, pero no todos los arquitectos, ni mucho menos, lo son. Y hay grandes urbanistas que no han sido arquitectos. Como Ildefonso Cerdà, ingeniero civil y uno de los fundadores del urbanismo moderno. El urbanismo es una práctica que con la acumulación de experiencias y análisis crítico ha constituido un corpus doctrinal respetable. Incluye las disciplinas técnicas y las humanísticas que en este caso se pueden beneficiar de la verificación en la vida social.
(..) El urbanismo es un conjunto de actuaciones públicas de carácter político. Se deben traducir en sus dimensiones físicas, sociales, jurídicas, financieras, etcétera y en un marco democrático que merita debate ciudadano. El urbanismo no lo deciden los profesionales a partir de su saber técnico. La técnica es imprescindible pero puede servir para lo mejor o para lo peor.
Los gobernantes y los poderes económicos y mediáticos han valorizado principalmente a los arquitectos poco urbanistas, más bien fabricantes de objetos singulares y que tienden a prescindir del entorno urbano y de un proyecto de ciudad. La sustitución del urbanismo por la arquitectura es una regresión en todos los sentidos: cultural, social, política. La arquitectura ostentosa, tape-à-l'oeil, con pretensiones de marcar simbólicamente el territorio, afirma el poder del dinero y de las autoridades y sobre todo hace el juego a la economía especulativa y al urbanismo excluyente. (Continua)

2015-06-19

terça-feira, 16 de junho de 2015

Justiça da Califórnia legitima regulação da incorporação imobiliária

Deu no Los Angeles Times
Por  Maura Dolan 15-06-2015

Developers can be required to include affordable housing, California high court rules
Citing an affordable housing crisis of “epic proportions,” the California Supreme Court made it easier Monday for cities and counties to require developers to sell some housing at below-market rates.
The unanimous decision, written by Chief Justice Tani Cantil-Sakauye, follows study after study documenting a lack of affordable housing in the state, especially in California’s coastal regions. 
“It will come as no surprise to anyone familiar with California‘s current housing market that the significant problems arising from a scarcity of affordable housing have not been solved over the past three decades,” the chief justice wrote.


Clique na imagem para ampliar
Efeito das leis municipais californianas que exigem 15% de habitação social (preços acessíveis) nos novos empreendimentos imobiliários. Trata-se de uma forma de subsídio compulsório direto do incorporador e do proprietário do terreno à habitação social. A redução do Valor (ou Produto) Geral de Vendas do empreendimento implica, depois de deduzidos os custos proporcionais de construção e de capital (estes aqui representados pela Taxa Mínima de Atratividade), na redução do valor residual do terreno (renda total) e, consequentemente, (1) do seu valor provável de transação (renda do proprietário) e (2) do lucro imobiliário (renda do  incorporador).
Fonte: abeiradourbanismo.blogspot.com.br
elaborado pelo blogueiro

“Rather, these problems have become more severe and have reached what might be described as epic proportions in many of the state‘s localities.”
(..) The decision clears the way for Los Angeles and other cities to require developers to sell a percentage of the units they build at below-market rates as a condition of a building permit. Developers also could be given the option of paying into a fund for low-cost housing.
(..) The ruling came in a challenge to an affordable housing ordinance passed by San Jose five years ago. 
The state building industry, backed by real estate groups, sued the city, blocking it from enforcing the law. Developers contended it was unconstitutional “taking” of private property. 
The law required developers building 20 or more housing units to offer 15% of them at below-market rates or pay into a city fund.
Nearly 200 other cities and counties in the state have similar ordinances. 
Monday’s ruling said municipalities have “broad discretion to regulate the use of real property to serve the legitimate interests of the general public.” (Continua) (Destaques do blog)

Leia a matéria completa clicando em
http://www.latimes.com/local/lanow/la-me-ln-affordable-housing-20150615-story.html#page=1


2015-06-16