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Prefeitura de São Paulo assinou nesta segunda-feira, 16 de
setembro, a concessão do estádio do Pacaembu ao consórcio Patrimônio SP, formado pelas empresas Progen, de
engenharia, e Savona, fundo de investimentos. O estádio passará por reformas e
deverá permanecer fechado ao público pelos próximos dois anos.
As obras terão início no primeiro semestre do próximo ano e compreenderão a demolição do "tobogã" - setor onde habitualmente ficam os torcedores que adquirem os ingressos mais baratos - e a construção de um edifício de nove pavimentos no lugar da estrutura, que receberá lojas, espaços de coworking, restaurantes, escritórios e áreas para eventos, além de uma passarela peatonal conectando as ruas Desembargador Paulo Passaláqua e Itápolis.
(..) O consórcio argumenta que a diminuição da capacidade não afetará a receita do equipamento, já que o futebol deixará de ser a atividade prioritária do Pacaembu. "Com a construção de uma nova edificação, vamos atrair para o complexo inúmeras outras receitas. Aluguel de espaço, estacionamento, venda de alimentos. O futebol vai corresponder a 15% da receita total", afirma Eduardo Barella, presidente do consórcio. (..)
2019-09-20