Mostrando postagens com marcador Paris. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Paris. Mostrar todas as postagens

domingo, 23 de fevereiro de 2025

Paris: sobre o centro financeiro

CAIRN INFO 2012
https://shs.cairn.info/revue-vie-et-sciences-de-l-entreprise-2012-1-page-125

On repart écrasé d’une visite des immeubles construits ces dernières années ou encore en construction dans la City de Londres. Il faut au moins deux heures pour en faire le tour à pied ; le quartier financier, autrefois réduit à un « square mile », ne cesse d’élargir ses limites avec des extensions à sa périphérie immédiate.

Encore faudrait-il y adjoindre des quartiers tels que Canary Wharf, pari audacieux, qui a failli mal tourner avant de trouver désormais son équilibre. Et le West End, centré sur Mayfair, où ont établi leurs sièges sociaux les plus grands hedge funds européens, les fonds de private equity et les gestionnaires de fortune.

Par comparaison, que trouve-t-on à Paris?
Montagem:Àbeiradourbanismo
Dans le passé, le quartier financier incluait le Palais Brongniart, place de la Bourse, avec les agents de change établis à proximité (la COB, avant la création de l’AMF, s’était volontairement établie sur le Front de Seine, loin de tout établissement de nature financière). Les compagnies d’assurance étaient situées à proximité entre la Bourse et la gare Saint-Lazare; les trois vieilles, BNP, Crédit Lyonnais et Société Générale, boulevard Haussmann et boulevard des Italiens.

Les projets de Paris cité financière, visant à développer dans notre capitale un ensemble géographique de nature à rivaliser avec la City, ont fleuri dans les années 70, incluant une couverture de certaines parties de la gare Saint-Lazare. Aucun d’entre eux n’a vu le jour. Et aujourd’hui, aucun quartier de notre capitale ne centralise les activités financières.

Le centre de Paris, sur ce plan-là, s’est dépeuplé, à la notable exception de BNP Paribas, au profit du 8ème arrondissement pour partie et, pour les sièges importants, hors Axa notamment, au profit de La Défense (le Crédit Agricole continuant à faire cavalier seul à Montparnasse, la BPCE également de son côté). (..)"

2025-02-23

terça-feira, 8 de setembro de 2020

Aglomeração vs aglomeração

Le Monde Cities 05-09-2020, por Emeline Cazi
Trois recours déposés contre le projet de la gare du Nord 

La bataille menée par la Ville de Paris et deux collectifs de citoyens a changé de nature et prend désormais une tournure judiciaire.

Um dos traços mais marcantes da grande cidade contemporânea é o revolucionamento incessante dos empreendimentos voltados à multiplicação dos benefícios econômicos da aglomeração – e da renda do solo que lhes corresponde. 

Dos centros comerciais de bairro aos shopping-centers aos grandes complexos de serviços, comércio e transportes, trata-se, em todos os casos, de recriar os centros urbanos, lugares históricos das economias de aglomeração, em condições “controladas” que maximizem, do ponto de vista das firmas - com reflexos positivos para o seu público-alvo -, as vantagens combinadas da escala, da urbanização e da localização. 

O portentoso projeto de renovação que quadruplica a área comercial da Gare du Nord, em Paris, proposto por uma sociedade de economia mista e aprovado pela Comissão National de Desenvolvimento Comercial (CNAC), já há algum tempo é objeto de uma enorme polêmica envolvendo governo, empresários, arquitetos, urbanistas e opinião pública. A estação, localizada no 10e Arrondissement parisiense, é tida como o maior centro ferroviário da Europa, com movimento de 700 mil passageiros-dia, dentre os quais os usuários do Eurostar que liga a cidade a Londres. Considerando o rendimento médio dos usuários da estação, um negócio da China no coração da Europa.

Justificativa? A de sempre: tornar autossuficiente - e suficientemente rentável para o capital concessionário - um equipamento público cuja operação e manutenção sobrecarregaria as arcas cronicamente combalidas do Estado, representado, no caso, pela poderosa Société Nationale des Chemins de Fer Français – SNCF. 

Em setembro de 2019, um grupo de arquitetos fez publicar no Le Monde um manifesto protestando contra “o absurdo de se obrigar os passageiros a um sobe-e-desce de passarelas, elevadores e escadas rolantes em meio às lojas para poder acessar as plataformas” e exigindo a total reformulação do projeto, classificado de “inaceitável”. 

Iniciou-se assim uma polêmica hoje prestes a desembocar na esfera judicial. A prefeitura de Paris e duas organizações cidadãs alegam que o inquérito público levado a cabo pela CNAC deveria ter tido uma dimensão metropolitana, e até nacional, tendo em vista os potenciais impactos negativos do novo complexo sobre os negócios tanto do 10e Arrondissement parisiense e seus vizinhos quanto dos subúrbios a que os trens da Gare du Nord dão acesso.

Subjacente a esta disputa em-vias-de-se-tornar judicial está, pois, a concorrência entre o comércio estabelecido nos subcentros urbanos historicamente constituídos ao redor das estações e o novo complexo de comércio e serviços a ser erguido sobre a gare central.

A depender da capacidade de adaptação dos antigos negócios, essa concorrência pode determinar o declínio do comércio circundante e consequente obsolescência de seu parque imobiliário.

Clique para ampliar

O cenário mais provável neste caso é o início de um processo de renovação urbana com foco na mudança do uso da terra para uma modalidade mais rentável, vale dizer a substituição do uso comercial extensivo pela habitação gentrificada com altos coeficientes de aproveitamento dos terrenos. Consumar-se-ia, assim, o ciclo valorização-estabilização-desvalorização-renovação de uma área urbana tal como representado no gráfico ao lado.*

Hubs de transportes, comércio e serviços, shopping centers, distritos industriais, complexos financeiros, centros comerciais e bancários e até modestas ruas comerciais de povoados rurais são, sem exceção, manifestações da classe de fenômenos quintessencialmente urbanos que a ciência econômica chama de ‘economias de aglomeração’ – benefícios que as firmas obtêm de sua relação de proximidade espacial com outras firmas.

Materializadas em estruturas físicas sujeitas à temporalidade característica da ocupação e usos da terra, essas formações urbanas, ainda que às vezes concorrentes, e mesmo excludentes, no longo prazo, são em geral concomitantes, e até complementares, testemunhas do caráter constitutivamente desigual do desenvolvimento econômico em geral e urbano em particular.

___

* BORRERO Oscar, “Formación de los precios del suelo urbano”. Lincoln Institute of Land Policy, EAD 2005

2020-09-08

domingo, 30 de agosto de 2020

Fica esperto, Avôzinho!

Deu no Le Monde online
29-08-2020, por Laurence Girard e Nicole Vulser
Avec la pandémie, les recettes touristiques de Paris et sa région plongent de plus de 60 %

Au cours du premier semestre, l’Ile-de-France, vidée de ses touristes étrangers, a accueilli 9,4 millions de visiteurs, soit 14,3 millions de moins que sur la même période de 2019.

É de se supor que a queda catastrófica do turismo global afete os países na proporção direta de sua participação no PIB. Se somarmos a isso o impacto sobre as grandes cidades, a situação mais periclitante no cenário europeu talvez seja a de Portugal. Mais do que em qualquer outro país, a indústria do turismo promoveu nas últimas décadas um intenso processo de valorização imobiliária urbana que empurrou, em efeito cascata, milhares de famílias para a periferia das suas metrópoles – Lisboa e Porto. Com a queda dos preços, já se fala até no retorno de significativos contingentes de “expatriados” urbanos.

Em matéria publicada no CasaSapo em 09-01-2020*, Tiago Domingues, co-autor do artigo "Can a small leak sink a great ship? - uma análise global da poupança das famílias em Portugal", explicava que, mesmo poupando menos, as famílias portuguesas viram crescer seu patrimônio devido ao expressivo aumento de valor de seus imóveis. 

Profeticamente, ele alertava: "Não é tanto uma acumulação de poupanças [em dinheiro] mas, sim, o facto de que aquilo que eu poupei ao longo da vida [e que [me] permitiu ter uma casa], de repente, vale mais - como daqui a dois anos pode valer metade ou menos, pois estamos a falar numa lógica de mercado imobiliário".

Em chão escorregadio todo cuidado é pouco, Avôzinho!

2020-08-30
_____
*https://casa.sapo.pt/noticias/portugueses-nunca-foram-tao-ricos-e-a-culpa-e-do-preco-das-casas/?id=27009

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Apontamentos: IAU 2019 - gentrificação e pauperização na região de Paris

IAU île-de-France, “Gentrification et paupérisation au cœur de l’Île-de-France Evolutions 2001-2015 Mai 2019”. Institut d’Amenagement et d’Urbanisme, Mai 2019

Região Parisiense (Île-de-France)
Tipologia das comunidades segundo
a renda das famílias 2015

Clique na imagem para ampliar
Sou deliberadamente cauteloso, para dizer o mínimo, com a redução da estrutura sócio-espacial das grandes metrópoles contemporâneas ao contraste centro/periferia, ricos/pobres, alta renda/baixa renda, regularmente destacado em um grande número de estudos urbanos contemporâneos. 

Contudo, é inegável que a implosão, em 2008, da retaguarda econômica do Estado do bem-estar vai recriando em todo o mundo, ainda que em ritmos muito distintos, condições urbanas análogas às da primeira metade do século XIX - como disse há poucos dias, com todas as letras, o economista francês Thomas Piketty a propósito da desigualdade no Brasil. 

O estudo acima, produzido e publicado pelo Institut d’Amenagement et d’Urbanisme da região de île-de-France, é a prova inequívoca de que nenhum país está a salvo:

“(..) A análise dos dados do período 2001-2015 atesta, em primeiro lugar, num contexto de crescente desigualdade entre municípios e distritos, o reforço dos contrastes entre setores extremos, com uma polarização cada vez mais acentuada entre setores ricos e setores pobres no coração da aglomeração. As disparidades de renda continuam a aumentar no coração da cidade. Estamos testemunhando, por um lado, a consolidação de áreas ricas pelo enriquecimento e disseminação de riqueza para áreas vizinhas um pouco menos ricas e, por outro lado, a pauperização absoluta de setores urbanos inteiros. Em 44 dos municípios mais pobres da região, onde vivem 15% dos residentes da Île-de-France, a renda média em euros constantes caiu entre 2001 e 2015. Ainda faltam poucos executivos para se estabelecer lá. Eles continuam a canalizar o crescimento de famílias imigrantes em Ile-de-France. A concentração de trabalhadores pouco qualificados, muitos deles imigrantes, mais expostos ao aumento do desemprego e a empregos precários, e o aumento de famílias monoparentais (em conexão com o tamanho do estoque social) contribuem para a estigmatização e deterioração da situaççao financeira dos residentes. (..) "

2020-08-05


sábado, 2 de novembro de 2019

A vingança do desenvolvimento desigual e combinado

La Vanguardia 01-11-2019, por Eusebio Val

Miseria a las puertas de Paris

Foto (detalhe): Miguel Medina AFP


Lo de ayer parecía un desembarco, el rescate humanitario de un Estado fallido. El jefe del Gobierno francés, Édouard Philippe, y cinco de sus ministros no tuvieron que viajar muy lejos para su misión, apenas una decena de kilómetros desde sus despachos. En la periferia noreste de París, lindante con la capital, se halla el departamento de Sena-Saint-Denis, el más pobre de la Francia metropolitana: 1,6 millones de personas con problemas sociales endémicos muy graves.

Quienes aterrizan en el aeropuerto Roissy-Charles de Gaulle y se dirigen al centro de París en los trenes de cercanías pueden hacerse ya una idea del entorno arquitectónico y humano de los barrios populares que atraviesa. Tiene muy poco que ver con el mítico glamur asociado a París, y peor todavía en una jornada gris y lluviosa de otoño. La pobreza se ve y hasta se huele en los vetustos vagones de la línea RER-B y en las estaciones. (..) 

2019-11-04

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Nord Shopping na berlinda

The Guardian 04-09-2019, por Angelique Chrisafis
https://www.theguardian.com/world/2019/sep/04/gare-du-nord-revamp-indecent-say-leading-french-architects

Gare du Nord revamp ‘indecent’, say leading French architects

Open letter attacks €600m plan to create vast shopping space in Paris railway station

(..) “This project is unacceptable and we demand a rethink from floor to rafters,” the protesting architects wrote in Le Monde, adding that it was indecent to send travellers up and down a mess of walkways, lifts and escalators, forcing them past shops to reach their platforms. They said that the vast volumes of the “beautiful” train hall would be “denatured” by adding high walkways. They warned of committing a “serious urban error” in the form of a giant shopping centre that risked killing smaller local trade in the Paris region.

(..) Green politicians in Paris have also complained about the plans and one local oversight body recently ruled against planning permission. But the Gare du Nord development team saw this as a minor hiccup. They will appeal and fully intend the work to go ahead.
 
(..) The station in the north of Paris is Europe’s biggest rail hub, with 700,000 passengers a day – including those arriving from London on the Eurostar and 500,000 local passengers who use trains connecting the Paris suburbs. (..) 

2019-09-08


Leia também:

“Is the plan to revamp Paris' Gare du Nord station really 'indecent'?” The local fr 04-09-2019, por Emma Pearson


quinta-feira, 4 de julho de 2019

Explora, mas não abusa

Deu no Le Monde
02-07-2019, por Isabelle Rey-Lefebvre
https://www.lemonde.fr/societe/article/2019/07/02/les-proprietaires-attaquent-deja-l-encadrement-des-loyers_5484221_3224.html
Les propriétaires attaquent déjà l’encadrement des loyers à Paris
Limitador de aluguéis vigente em 01-08-2017
Clique na imagem para ampliar
 
L’Union nationale de la propriété immobilière a saisi, dès le 12 juin, le Conseil d’Etat pour annuler le décret du 12 avril qui institue l’encadrement à Paris.
Après avoir été interrompu en 2017, l’encadrement des loyers parisiens est ressuscité. Depuis le 1er juillet, les bailleurs parisiens ne peuvent plus, lorsqu’ils signent un nouveau bail, pratiquer un loyer supérieur de 20 % à un loyer de référence calculé par l’Observatoire des loyers de l’agglomération parisienne. Le prix, exprimé par mètre carré, tient compte de quatre critères : le quartier – la ville a été divisée en 80 quartiers regroupés en 14 secteurs –, la date de construction de l’immeuble, la taille de l’appartement et son caractère meublé ou pas.
« Ce mécanisme ne fait pas vraiment baisser les loyers mais écrête les abus, selon Ian Brossat, adjoint à la maire de Paris, chargé du logement. La mesure est populaire, approuvée par 71 % des Français, si l’on en croit les sondages [IFOP-Fiducial, réalisé en mars 2018 auprès de 973 électeurs parisiens], et elle se met en place dans un climat plus apaisé que lors de sa première application, d’août 2015 à novembre 2017. » (Continua)

2019-07


quinta-feira, 13 de junho de 2019

Paris é pra quem pode

Deu no Le Monde / Cities
11-06-2019, por Soazig Le Nevé
https://www.lemonde.fr/s0mart-cities/article/2019/06/11/a-paris-des-classes-moyennes-en-voie-de-disparition_5474562_4811534.html
A Paris, des classes moyennes en voie de disparition
Gustave Eiffel by Edward L Sambourne 1889
Fonte: Internet
(..) Avec ses 105 km², Paris intra-muros attire des populations aux profils de plus en plus contrastés, les très riches s’établissant dans « l’ancien » et les très pauvres dans des logements sociaux. L’Institut d’aménagement et d’urbanisme (IAU) de la région Ile-de-France note un accroissement significatif des ménages les plus aisés dans les 7e et 8e arrondissements.

L’enrichissement touche également des quartiers proches, « par un effet de diffusion et de consolidation des territoires de la richesse », observe-t-il dans une étude 
[*] parue début juin consacrée à la gentrification et à la paupérisation en Ile-de-France.

(..)« Paris est en train de devenir un repaire pour super-riches, corrobore Emmanuel Trouillard, géographe chargé d’études sur le logement à l’IAU. Des familles s’en vont, des écoles ferment dans les arrondissements du centre de la capitale… Le problème de Paris, c’est de maintenir l’accès des classes moyennes au logement intermédiaire et au logement social. »

(..)Une nouvelle catégorie de population tire son épingle de ce jeu immobilier : les touristes. A la faveur du succès des plates-formes comme Airbnb ou Abritel, un marché parallèle s’est créé, venant assécher un peu plus l’offre locative privée. « Airbnb tue beaucoup de quartiers. En quatre ans, le marché locatif traditionnel a perdu 20 000 logements », dénonce Ian Brossat, adjoint à la maire de Paris chargé du logement. (Continua)

[*]O estudo Gentrification et paupérisation au cœur de l’Île-de-France - évolutions 2001-2015 (pdf 84 pp) pode ser acessado pelo link

2019-11-15


terça-feira, 4 de junho de 2019

A desigualdade espacial na Região Parisiense

Deu no Le Monde / Logement
03-06-2019, por Denis Cosnard
 https://www.lemonde.fr/societe/article/2019/06/03/ghettos-de-riches-ghettos-de-pauvres-les-inegalites-se-creusent-en-region-parisienne_5470646_3224.html
Ghettos de riches, ghettos de pauvres : les inégalités se creusent en Ile-de-France
Região Parisiense (Île-de-France)
Tipologia das comunidades segundo
a renda das famílias 2015
Clique na imagem para ampliar
Tandis que les quartiers bourgeois s’enrichissent encore, une « paupérisation absolue » frappe des « secteurs urbains entiers », selon une étude.
(..) C’est ce que montre une édifiante étude publiée lundi 3 juin par l’Institut d’aménagement et d’urbanisme (IAU), un organisme qui dépend de la région Ile-de-France. En partant de statistiques sur les revenus, les logements, les types de ménages, etc., elle souligne combien les inégalités se sont creusées depuis une quinzaine d’années dans la région parisienne. 
Inégalités entre individus, mais aussi entre départements, communes et quartiers : malgré tous les efforts, toutes les « politiques de la ville », la mixité sociale recule. Avec des « ghettos de riches » de plus en plus clos sur eux-mêmes, et des « ghettos de pauvres » qui s’enfoncent dans les difficultés. D’un côté, les beaux quartiers de l’Ouest parisien comme le 8e arrondissement, Neuilly-sur-Seine (Hauts-de-Seine) ou Le Vésinet (Yvelines). De l’autre, les cités des Misérables.
L’Ile-de-France est de longue date « la région où les inégalités sont les plus marquées, du fait de la concentration de populations très aisées », rappelle l’étude. (Continua)

2019-06-04


terça-feira, 28 de novembro de 2017

O ocaso do Estado do bem-estar?


Deu no El País Brasil
27-11-2017, por Marc Bassets
Favelas em Paris, uma cicatriz na cidade-luz 
A França tem mais de 500 ‘bidonvilles’ três décadas depois de tê-las erradicado
Favela de Ney, arredores de Paris 
Foto (detalhe): Eric Hadj / El País

Na superfície, a capital próspera e vibrante, a chamada cidade-luz. Embaixo, um submundo insalubre, precário e provisório.
É preciso descer por uma escada de madeira improvisada para entrar no terreno do Boulevard Ney, em Paris, uma bidonville (literalmente, “cidade de lixo”) instalada em uma linha de trem abandonada, perto do Boulevard Périférique, o anel viário que marca o limite da capital francesa. A França acreditava erradicadas as favelas, associadas às paisagens suburbanas dos anos cinquenta e sessenta em plena explosão demográfica. Mas há uma década, aproximadamente, os barracos voltaram a aparecer dentro das cidades, em regiões periféricas e junto às estradas.
O Boulevard Ney é uma cicatriz em plena Paris. (Continua)
 
2017-11-28



sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Paris contra-ataca

Deu no Le Monde Économie
17-10-2016, por Isabelle Chaperon

Brexit : Paris en ordre de bataille pour attirer les exilés de la City
«Le Brexit est une véritable opportunité pour Paris-La Défense. Un certain nombre d’entreprises internationales aujourd’hui installées à Londres vont sans doute chercher à se relocaliser, notamment celles de la banque, de la finance et des assurances », explique Marie-Célie Guillaume, directrice générale de Defacto, l’établissement public gérant le quartier d’affaires des Hauts-de-Seine.
La Defense
Et d’ajouter : « Paris-La Défense entend tirer son épingle du jeu concurrentiel européen et se positionner comme la seule réelle alternative à la City.»
Fini le temps des complexes ou des scrupules. Cette initiative conjointe de Defacto et du département des Hauts-de-Seine s’inscrit dans le cadre d’un vaste plan de conquête déployé par la France, dans un rare moment de collaboration public-privé. En ligne de mire, le transfert depuis Londres vers Paris d’activités à haute valeur ajoutée et de cadres à fort pouvoir d’achat, avec des créations d’emplois à la clé. (Continua)

Leia a matéria completa clicando em


2016-10-25

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Grandes Projetos Urbanos: Paris Rive Gauche, por Duval-Zach 2006

Publicado em Revista de Urbanismo N°15, Nov 2006, Santiago de Chile: FAU / Universidad de Chile. Por DUVAL-ZACH Chloé.  

El Gran Proyecto Urbano ”Paris Rive Gauche”: La transformación de un baldío ferroviario-industrial en un nuevo barrio parisino


“Paris Rive Gauche” es el proyecto urbano más importante que conoció la ciudad desde la remodelación de Haussmann. El perímetro de intervención, de aproximadamente unas 130 hectáreas de terrenos baldíos de origen ferroviario-industriales, se localiza intramuros a lo largo del Sena y del tejido urbano del distrito 13.

Para concretar su política urbana y crear un nuevo barrio, el Municipio, junto con la SEMAPA, formalizó un programa ambicioso de revitalización, mediante la mezcla de funciones urbanas y la construcción de la Biblioteca Nacional de Francia como proyecto detonante.

El distrito 13°, ubicado al este de la ciudad y tardíamente urbanizado, concentra las actividades rechazadas fuera del centro residencial de la ciudad: agrícolas, industriales, de transporte (vinculado al ferrocarril desde 1840).

En los anos 80, el Municipio de Paris solicita una serie de estudios al Atelier Parisien d’Urbanisme (APUR) para varios proyectos de la Exposición Universal (1989), de los Juegos Olímpicos (1992), el desplazamiento de la estación de ferrocarriles Austerlitz, que conllevan a delimitar el perímetro actual de «Paris Rive Gauche». Finalmente, el proyecto comienza a principios de los anos 90 en el marco de una coyuntura económica deprimida y de un desarrollo urbano exclusivamente orientado hacia el poniente (la Défense).

A pesar de este contexto poco favorable, la Municipalidad decidió crear un nuevo barrio, mediante la participación de la SEMAPA como desarrollador, para concretar objetivos de desarrollo y renovación urbanos a largo plazo y ofrecer más de 2 millones de metros cuadrados construibles en la zona oriente de la ciudad. El proyecto de renovación urbana global fue facilitado por las características de los terrenos con baja construcción y concentración de la propiedad en pocos dueños. (..)

2009-08-03