Mostrando postagens com marcador Porto. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Porto. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 27 de março de 2019

É uma bolha portuguesa com certeza

Deu no Idealista News 
18-03-2019, por Tânia Ferreira
https://www.idealista.pt/news/financas/investimentos/2019/03/14/39052-ainda-ha-edificios-em-lisboa-e-porto-com-boas-rentabilidades

"Ainda há edifícios em Lisboa e Porto com boas rentabilidades" (..)
Que tipo de ativos considera a MK Premium que são mais atrativos para investir no mercado imobiliário luso?
Imagem: Internet
Em Portugal onde há mais oportunidades de negócio, e onde se podem conseguir maiores rentabilidades, é ao comprar residencial para destinar a uso turístico, porque podem estar em causa rentabilidades anuais entre 20% ou 30%. E isso é muito, muito interessante. 
(..)
Há risco de bolha?
No Porto não, mas em Lisboa sim que pode haver um pouco de risco de bolha. Não me parecem normais os valores que se praticam, de oito mil euros o m2 num país em que o salário mínimo está em pouco mais de 500 euros por mês. É que um apartamento de 50 m2 custa mais de 300 mil euros no Bairro Alto e vende-se. E o que compramos, ainda que já seja caro, reformamos e vendemos pelo dobro. No Porto não se vê este auge tão significativo. (Continua)
  
2019-03-19


domingo, 10 de fevereiro de 2019

Mecenato urbanístico

Jornal Econômico 07-02-2019, por Rodolfo Alexandre Reis 
https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/mk-premium-vai-investir-15-milhoes-de-euros-em-ativos-imobiliarios-em-portugal-408326
MK Premium vai investir 15 milhões de euros em ativos imobiliários em Portugal
““O mercado imobiliário português
adapta-se perfeitamente ao nosso
modelo de negócio. Edifícios
históricos, localizados em áreas
centrais e que são uma grande
oportunidade de negócio, com o
objetivo de dar resposta à
crescente procura, especialmente
nas duas cidades mais importantes
do país. Portugal tornou-se um
destino muito procurado, o número
de turistas aumentou e, para
empresas como a casasnossa, cujo
objetivo passa pela recuperação
arquitetónica de prédios, é uma
importante oportunidade de
negócio. Estamos muito satisfeitos
com os resultados obtidos no
nosso primeiro ano em Portugal e
em 2019 os nossos objetivos serão
muito mais ambiciosos”, refere
Daniel Leiva, sócio fundador da MK
Premium."


O financiamento da conservação do patrimônio arquitetônico, um dos maiores quebra-cabeças do urbanismo contemporâneo, parece ter sido resolvido de uma só tacada, em Portugal, pela especulação imobiliária globalizada.

Ao custo, porém, da sua exclusão do mercado habitacional: o parque de bens imóveis será usado e apreciado por turistas, ocasionais e sazonais.

Muito se tem falado, e não é de hoje, dos efeitos sociais devastadores da subida dos preços imobiliários internacionalizados nas duas grandes cidades portuguesas. Segundo o JN*, até a Comissão Europeia - insuspeita, eu imagino, de "marxismo cultural" -, reconhece em seu mais recente relatório sobre Portugal que "o aumento nos preços das casas está em grande medida concentrado nas principais cidades de Lisboa e Porto, onde as atividades do turismo se estão a expandir para as áreas residenciais, com um impacto negativo na habitação a preços acessíveis para os grupos socialmente vulneráveis".

Retornando ao patrimônio arquitetônico, ali onde a especulação imobiliária globalizada não chega a sua proteção seguirá dependendo, em qualquer parte do mundo, de capitais locais combalidos e Estados - federais, estaduais e municipais - cronicamente quebrados.

2018-02-10
_____





segunda-feira, 3 de julho de 2017

E os patrícios vão morar... nas caravelas! (2)

Visão Economia online 01-07-2017, por Alexandra Correia
As rendas loucas de Lisboa e do Porto
(..) Os preços das casas no centro do Porto subiram 13% em 2016 (em relação ao ano anterior) e no centro histórico de Lisboa a valorização foi de 19%, de acordo com a base de dados Confidencial Imobiliário. 
E basta abrir um qualquer site de venda e aluguer de imóveis para encontrar um estúdio em São Vicente que se arrenda por €1 250 por mês ou um T1 em Alfama por €2 200.
E a tal família, com o ordenado médio, vive aonde? Podemos considerar que um casal que leva para casa, em conjunto, €1 800 brutos, faz parte da classe média, cuja classificação tanta polémica tem dado? Imaginemos que têm dois filhos menores, que precisam de um T2, no mínimo, e que o ordenado líquido conjunto é de 
€1 400. As boas práticas indicam que não deveriam gastar mais de 35% dessa liquidez na renda de casa, ou seja, um máximo de €490. Vão viver aonde? (..) 
2017-07-03