domingo, 31 de março de 2019

Lei de Hertz


Deu no Café de las Ciudades
Fevereiro de 2019, por Daniel Hertz
La vivienda no puede ser a la vez “asequible” y “buena inversión”
Los dos pilares de la política de vivienda estadounidense están fundamentalmente en desacuerdo.
(..)  los dos pilares enunciados de la política de vivienda estadounidense, la propiedad de la vivienda como creación de riqueza y la asequibilidad de la vivienda, están fundamentalmente en desacuerdo. En general, la política de vivienda de Estados Unidos resuelve esta contradicción al decidir en silencio que, después de todo, no le importa mucho la asequibilidad. Si bien los fondos para viviendas subsidiadas de bajos ingresos languidecen, se reservan grandes cantidades de dinero para promover la propiedad de vivienda a través de subsidios como la deducción de intereses hipotecarios y la exención de ganancias de capital, la mayoría de los cuales se destina a hogares de clase media alta o alta.
Pero incluso los mercados con grandes cantidades de viviendas asequibles demuestran la contradicción. Desde al menos la segunda mitad del siglo XX, la gran mayoría de las viviendas realmente asequibles se han creado a través del "filtrado": es decir, la caída de los precios relativos de las viviendas a precio de mercado a medida que envejecen o que su vecindario pierde estatus social, a menudo como resultado de los cambios raciales. La asequibilidad de bajos ingresos, donde existe, se basa en que grandes porciones del mercado de la vivienda actúan como pésimas inversiones.
Y en la medida en que las personas de bajos ingresos encuentren una unidad de vivienda subsidiada y con precios fijos para vivir, eso significa que no construirán riqueza, aun cuando sí lo hagan sus vecinos más ricos que viven en viviendas de mercado, aumentando la desigualdad en la distribución de la riqueza.
Aun la confianza comunitaria en la tierra, que parece ser una forma de cuadrar el círculo de creación de riqueza / asequibilidad, finalmente fracasa en la práctica. Los fideicomisos de tierras comunitarias (community land trusts –CLT) generalmente brindan oportunidades de propiedad a precios reducidos o subsidiados a los compradores iniciales, y aseguran la asequibilidad a largo plazo al limitar el precio de reventa de la vivienda. En otras palabras, las viviendas financiadas por CLT siguen siendo asequibles solo porque restringen la cantidad de riqueza que los propietarios iniciales pueden capturar. El resultado es que las casas financiadas por CLT solo atraen a aquellos que de otra manera no podrían comprar una casa, lo que significa que las personas con menores ingresos en CLT construirán la riqueza más lentamente que las personas con mayores ingresos en las viviendas a precio de mercado, una situación básica de desigualdad cada vez mayor.
Decimos que queremos que la vivienda sea barata y que ser propietario de una casa es una gran inversión financiera. Hasta que nos demos cuenta de que estos dos objetivos se excluyen mutuamente, continuaremos frustrados por políticas de vivienda fallidas y, a menudo, contraproducentes.  (Destaques do autor)
El autor es miembro principal en City Observatory. Actualmente está completando sus estudios de posgrado en la Harris School of Public Policy de la Universidad de Chicago. 

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2019-03-31


sexta-feira, 29 de março de 2019

E os patrícios vão morar… nas caravelas (3)


Deu no Jornal Econômico – Portugal
24-03-2019, por Fernanda Pedro

Preços das casas vão estabilizar em Lisboa e subir nas periferias
(..) Ricardo Sousa, CEO da Century 21 Portugal, revela ao Diário Imobiliário que é nos segmentos médio e médio baixo que se concentra, atualmente, a procura. “Contudo, a oferta disponível no mercado não é suficiente nem ajustada a este perfil de procura”, admite.
(..) Apesar da subida constante do preço das casas, o CEO da Century 21 revela que os indicadores da mediadora “levam-nos a acreditar que os preços vão estabilizar em Lisboa e subir nas periferias”.  Ricardo Sousa, acrescenta que o nível de preços dos imóveis no centro da cidade já está a superar o rendimento disponível das famílias portuguesas para aquisição de casa, pelo que a procura está a deslocalizar-se agora para as periferias, para encontrar as soluções de habitação em linha com as suas expetativas e capacidades financeiras. “Esta tendência vai, consequentemente, gerar maior pressão nos preços das zonas mais periféricas da cidade”.
O responsável indica que há cada vez mais famílias e jovens portugueses a não conseguirem aceder a soluções de habitação. (Continua)

2019-03-29


quarta-feira, 27 de março de 2019

É uma bolha portuguesa com certeza

Deu no Idealista News 
18-03-2019, por Tânia Ferreira
https://www.idealista.pt/news/financas/investimentos/2019/03/14/39052-ainda-ha-edificios-em-lisboa-e-porto-com-boas-rentabilidades

"Ainda há edifícios em Lisboa e Porto com boas rentabilidades" (..)
Que tipo de ativos considera a MK Premium que são mais atrativos para investir no mercado imobiliário luso?
Imagem: Internet
Em Portugal onde há mais oportunidades de negócio, e onde se podem conseguir maiores rentabilidades, é ao comprar residencial para destinar a uso turístico, porque podem estar em causa rentabilidades anuais entre 20% ou 30%. E isso é muito, muito interessante. 
(..)
Há risco de bolha?
No Porto não, mas em Lisboa sim que pode haver um pouco de risco de bolha. Não me parecem normais os valores que se praticam, de oito mil euros o m2 num país em que o salário mínimo está em pouco mais de 500 euros por mês. É que um apartamento de 50 m2 custa mais de 300 mil euros no Bairro Alto e vende-se. E o que compramos, ainda que já seja caro, reformamos e vendemos pelo dobro. No Porto não se vê este auge tão significativo. (Continua)
  
2019-03-19


segunda-feira, 25 de março de 2019

Social, climat, même combat!

Deu na Agência Brasil online 
18-03-2019, por Heloisa Cristaldo
http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2019-03/falta-saneamento-basico-para-2-bilhoes-de-pessoas-no-mundo-diz-onu

Falta saneamento básico para 2 bilhões de pessoas no mundo, diz ONU
Mais de 2 bilhões de pessoas carecem de serviços básicos de saneamento básico no mundo, diz relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o desenvolvimento mundial da água,. A publicação Não Deixar Ninguém Para Trás será lançada nesta terça-feira (19) durante a 40ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, na Suíça.
De acordo com o relatório, apesar do progresso nos últimos 15 anos, o direito à água potável segura e limpa e ao saneamento é inacessível para grande parte da população mundial. Em 2015, três em cada 10 pessoas (2,1 bilhões) não tinham acesso a água potável e 4,5 bilhões de pessoas, ou seis em 10, não tinham instalações de saneamento com segurança.
“Se a degradação do meio ambiente e a pressão insustentável sobre os recursos hídricos globais continuarem no ritmo atual, 45% do Produto Interno Bruto global e 40% da produção global de grãos estarão em risco até 2050. Populações pobres e marginalizadas serão afetadas de forma desproporcional, agravando ainda mais as desigualdades”, ressalta o presidente da ONU-Água e presidente do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola, Gilbert F. Houngbo.
Segundo Houngbo, o documento aponta a necessidade de adaptar abordagens, tanto na política quanto na prática, para abordar as causas da exclusão e da desigualdade. (Continua)


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http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2019-03/falta-saneamento-basico-para-2-bilhoes-de-pessoas-no-mundo-diz-onu


2019-03

sábado, 23 de março de 2019

SOS Holiday (2)

Deu no G1 Pernambuco 
21-03-2019, por Pedro Alves

Da inovação à degradação: Holiday representa marco arquitetônico e social para o Recife
Construído em 1956, o Edifício Holiday (..) foi um marco arquitetônico e social para a formação e ocupação da Zona Sul do Recife. Localizado no bairro de Boa Viagem, o prédio contribuiu para a mudança da paisagem da cidade, de formas que vão muito além de sua estética, então, inovadora. (..) foi projetado por Joaquim Rodrigues e segue uma tradição artística ligada ao modernismo. Com 17 andares e 476 apartamentos, o prédio, junto com o Edifício Califórnia, seu contemporâneo também localizado em Boa Viagem, é um dos primeiros arranha-céus do Recife (..).
A importância do Holiday e de sua arquitetura, nos anos 1950 e 1960, se mistura com a própria história de Boa Viagem, bairro que, atualmente, tem um dos metros quadrados mais caros da capital pernambucana.
Segundo o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco (CAU-PE), Rafael Amaral Tenório, a ocupação do bairro, tendo em vista sua distância em relação ao Centro da cidade num tempo em que vias asfaltadas ainda eram raras, tem relação direta com a instalação de seus primeiros arranha-céus. O nome de Boa Viagem se deve, inclusive, ao fato de que o bairro era utilizado principalmente para veraneio.
(..) De acordo com o arquiteto e professor do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Urbano da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Fernando Diniz, os edifícios Holiday e Califórnia trouxeram ao Recife uma proposta de habitação à classe média: edificações verticais, apartamentos pequenos e, principalmente, a mistura entre comércio e habitação no mesmo local. Os dois edifícios foram pensados para servir como segunda residência, pela proximidade da praia.
(..) Nos últimos anos, os 476 apartamentos do Holiday serviram de casa para mais de 3 mil pessoas, segundo o condomínio. Na quarta (20), último dia do prazo judicial, restavam 45 famílias que resistiam em deixar suas casas. (..) Os problemas apontados para a interdição vão desde a inundação do subsolo até a falta de componentes básicos de prevenção ao fogo, além de falhas e da sobrecarga das instalações elétricas. Outro problema é a quantidade de botijões no prédio, que tinha quase oito mil quilos de gás na edificação, sendo usados para vários fins, como comércio e produção de alimentos.
(..) De acordo com o presidente do CAU-PE, falhas na gestão do edifício fizeram com que ele chegasse à situação atual, que, segundo a Defesa Civil do Recife, apresenta um grau de risco nível 3, numa escala de 1 a 4. Rafael defende que a interdição é importante para preservar as vidas dos moradores. (..) uma alternativa aos moradores do Holiday seria utilizar o Serviço de Assistência Técnica em Habitação de Interesse Social, um direito garantido por lei, para promover orientação de arquitetos e urbanistas em obras de forma gratuita. O entrave de ser um prédio privado impede a realização dessa ajuda. 
"O problema é que o Holiday precisa ser qualificado como Habitação de Interesse Social para receber auxílio público. É possível encarar o Holiday como um Minha Casa Minha Vida. Temos a oportunidade de requalificar e dar condições dignas de moradia a mais de 2 mil pessoas. É preciso encontrar um meio-termo entre deixá-los lá, em risco, e tirá-los sem pensar no impacto social", diz.
Ainda segundo Rafael, a restauração do edifício Copan, em São Paulo, é um exemplo a ser seguido pelo Holiday. (..)

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2019-03-23

quinta-feira, 21 de março de 2019

Money City

Deu no Isto É Dinheiro
17-03-2019, por Redação
Nasce em Nova York o maior empreendimento imobiliário da história, por US$ 25 bilhões
São 113.300m² de terreno abrigando escritórios, lojas icônicas e de luxo, múltiplos endereços de comida badalada, uma praça ao ar livre, escola, hotel e um edifício multiarte coexistindo com prédios residenciais
Nova York ganhou nesta sexta-feira um bairro. Em Manhattan. E por ser Nova York, e por ser Manhattan, o Hudson Yards já se tornou o maior empreendimento imobiliário privado da história americana. E consequentemente o maior da história da humanidade. São 113.300m² de terreno abrigando escritórios, lojas icônicas e de luxo, múltiplos endereços de comida badalada, uma praça ao ar livre, escola, hotel e um edifício multiarte coexistindo com prédios residenciais (cheque preços aqui). Related Companies e Oxford Properties Group, as corporações por trás da operação, construíram uma área de US$ 25 bilhões de dólares a partir do zero. Para o The New York Times, “são magnitudes de cair o queixo e você não vai entender até que esteja lá”. (Continua)

Leia também neste blog: "Circulo virtuoso II"
https://abeiradourbanismo.blogspot.com/2017/12/circulo-virtuoso-ii.html

23-03-2019


terça-feira, 19 de março de 2019

SOS Holiday

Deu no G1 Pernambuco
14-03-2019, por Marina Meireles
Moradores resistem a deixar Edifício Holiday após ordem judicial de desocupação
Inquilinos e proprietários não querem deixar os imóveis e alguns não consideram opção de abrigo provisório oferecida pela Prefeitura do Recife, nesta quinta-feira (14).
Marco da arquitetura moderna em Recife,
construído em 1957
(Arq. Joaquim Rodrigues).
(..) A aposentada Evanize Fernandes, que mora há 30 anos no Holiday, foi até o ônibus e conversou com os profissionais da prefeitura. Depois de conhecer a proposta apresentada, ela afirmou que está decidida a ficar em casa. Proprietária do apartamento 222, ela critica a falta de alternativas para quem vive no edifício.
"Eu tenho a escritura do meu apartamento, paguei meu IPTU [Imposto Predial e Territorial Urbano], paguei as contas de luz. Estão nos tratando como cachorros. Fiz esse cadastro, mas não me ofereceram casa para morar, só esse abrigo provisório. E por aí, os apartamentos de quarto e sala têm o aluguel caro. Isso aqui é meu. Eu só saio se for presa", afirma.
(..) O desempregado Rogério Inácio buscou informações com os profissionais do município e declarou que a situação é muito complicada. Considerando a saída inevitável, ele tem dúvidas sobre onde vai ficar com os pais quando a família deixar os dois imóveis. "A gente mora aqui há 41 anos. Eu não tenho dinheiro pra alugar um apartamento porque estou vivendo de bicos", declara.
Foto: Admilson Santos 24-07-2013
https://www.flickr.com/photos/sadmilson/9387108199
(..) A decisão de interditar o Holiday foi proferida pelo juiz Luiz Gomes da Rocha Neto, da 7ª Vara da Fazenda Pública da Capital, em caráter liminar, na terça (12), após uma tutela de emergência requerida pela prefeitura do Recife. A desocupação, segundo o documento, deve ser feita em até cinco dias úteis, contados a partir da data de intimação ao edifício.
(..) Caso o prédio não seja desocupado nesse período, a remoção à força dos moradores do loc al pode ser feita a partir do dia 21 de março, com apoio dos agentes de segurança estaduais e municipais, conforme solicitado pelo magistrado.


2019-03-16


segunda-feira, 18 de março de 2019

Bens públicos, negócios privados

Deu no Correio Brasiliense Economia
16-03-2019, por Hamilton Ferrari
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2019/03/16/internas_economia,743374/venda-de-12-aeroportos-em-leilao-atinge-agio-medio-de-1-000.shtml
Venda de 12 aeroportos em leilão atinge ágio médio de 1.000%
Montagem: À beira do urbanismo
Imagens originais: Internet

Em leilão “surpreendente”, segundo analistas, o governo federal conseguiu arrecadar R$ 2,38 bilhões com a concessão de 12 aeroportos da Infraero. Chamou a atenção dos especialistas o ágio médio — a diferença entre os valores mínimos exigidos para os lances e as quantias ofertadas pelas empresas — que foi de 986%. Regras mais atrativas e maior confiança na economia do país foram pontos fundamentais para atrair os investimentos. (..)
O bloco Nordeste obteve o maior lance, de R$ 1,9 bilhão, sendo que o valor mínimo estabelecido era de R$ 171 milhões. O ágio registrou mais de 1.101% e a empresa espanhola Aena Desarrolo Internacional comandará os terminais de Recife, Maceió, João Pessoa, Aracaju, Juazeiro do Norte (CE) e Campina Grande (PB).
O principal destaque, porém, foi o ágio de 4.739% do bloco Centro-Oeste, conquistado pelo consórcio Aeroeste, que é formado pela Socicam, conhecida por administrar o terminal rodoviário do Tietê, em São Paulo, e Sinart Sociedade Nacional de Apoio Rodoviário e Turístico. O lance mínimo era de R$ 800 mil, mas o grupo investiu R$ 40 milhões. A oferta envolvia os aeroportos de Cuiabá, Sinop, Rondonópolis e Alta Floresta, todos em Mato Grosso.
Para completar o domínio das empresas estrangeiras, a Zurich Airport, da Suíça, arrematou os terminais de Vitória e Macaé (RJ) por R$ 437 milhões. O lance mínimo era de R$ 46,9 milhões e o ágio atingiu 830%. O presidente da Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústria de Base (Abdib), Venilton Tadini, classificou o leilão como um sucesso. (Continua)
2019-03-19



domingo, 17 de março de 2019

Sua Casa Minha Vida

Deu na Época
14-03-2015, por Guilherme Amado
https://epoca.globo.com/guilherme-amado/construcao-civil-apela-rodrigo-maia-para-salvar-minha-casa-minha-vida-23521107
Construção Civil Apela a Rodrigo Maia para Salvar Minha Casa, Minha Vida
Montagem: À beira do urbanismo
Imagem original: Internet
José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Industria da Construção, propôs ontem a Rodrigo Maia que a Câmara faça um debate sobre os dez anos do Minha Casa, Minha Vida, e o que se quer para o futuro do programa.
Embora a Câmara frise que o objetivo seria comemorar os dez anos do programa, é claro que o evento seria uma maneira de sinalizar para o governo a importância da política pública, diante da reformulação do Minha Casa, Minha Vida, que vem sendo discutida pelo Ministério do Desenvolvimento Regional.
Na conversa, o setor também pediu agilidade na aprovação da reforma da Previdência.
2019-03-17


sexta-feira, 15 de março de 2019

Bens públicos, negócios privados

Deu no G1 São Paulo
11-03-2019, por Léo Arcoverde e Tahiane Stochero / GloboNews e G1 SP
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2019/03/11/construtora-investigada-na-lava-jato-vence-concessao-do-parque-ibirapuera-por-r-70-milhoes-em-sp.ghtml
Construtora investigada na Lava Jato vence concessão do Parque Ibirapuera por R$ 70 milhões
Construcap terá por 35 anos direito de concessão, que inclui mais 5 parques. Vencedora terá que aceitar acordo feito pela Prefeitura com MP que prevê investimentos e plano diretor.
Tombado pelo Conselho Municipal 

de Preservação do Patrimônio Histórico, 
Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo 
e pelo Conselho de Defesa do Patrimônio 
Historico, Arqueológico, Artístico e Turístico 
do Estado de São Paulo, o Parque do Ibirapuera, 
fundado em 1954, tem 158 ha e recebe 
anualmente cerca de 14 milhões de visitantes.

A construtora Construcap foi considerada vencedora da licitação para concessão do Parque Ibirapuera, localizado na Zona Sul de São Paulo. A empresa apresentou uma proposta de R$ 70,5 milhões pela concessão, que vale por um período de 35 anos.
A abertura dos envelopes de propostas para a concessão do Ibirapuera ocorreu na manhã desta segunda-feira (11). A vencedora levou a responsabilidade pela gestão, operação e manutenção de seis parques, ao todo: Ibirapuera, Jacintho Alberto, Tenente Faria Lima, Jardim Felicidade, Eucaliptos e Lajeado.
No Ibirapuera, a empresa vencedora poderá lucrar com a reativação do restaurante que fica sob a área da marquise, com o estacionamento e o aluguel de espaços para eventos – como a OCA, por exemplo.

2019-03-15


quarta-feira, 13 de março de 2019

O crepúsculo dos ícones

Deu no G1 Economia 
09-03-2019, por France Presse
https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/03/09/emblematico-edificio-chrysler-de-ny-e-vendido-em-momento-de-baixa-no-mercado.ghtml
Emblemático edifício Chrysler de NY é vendido em momento de baixa no mercado
Imagem: Internet
O edifício Chrysler, um dos mais emblemáticos de Nova York, foi vendido com perdas para seus proprietários, a empresa de investimentos Mubadala e o grupo imobiliário Tishman Speyer - informou a imprensa americana.
Segundo o "Wall Street Journal", este prédio de 77 andares, considerado uma obra-prima da arquitetura art déco, foi vendido por 150 milhões de dólares para o fundo RFR do investidor imobiliário nova-iorquino Aby Rosen e para um "sócio estrangeiro" não identificado. (..)
A venda acontece em um momento difícil para o mercado imobiliário em geral em Nova York, mas em particular em Manhattan.Hudson Yards, na costa oeste de Manhattan, em breve terá mais de 1,6 milhão de metros quadrados de novos escritórios e residências, o que aumentará ainda mais a pressão para baixo sobre os prédios mais antigos. (..)


*
The Chrysler Building is a classic example of Art Deco architecture and considered by many contemporary architects to be one of the finest buildings in New York City. It was the headquarters of the Chrysler Corporation from 1930 until the mid-1950s, but, although the building was built and designed specifically for the car manufacturer, the corporation did not pay for the construction of it and never owned it. Walter P. Chrysler decided to pay for it himself, so that his children could inherit it. The building is currently owned by Tishman Speyer, along with a new Millenium style buliding 'Chrysler East'. Collectively the buildings are known as the Chrysler Centre, taking the entire of 42nd Street, between Lexington Avenue and Third Avenue.
Imagem: Internet
The Chrysler Building was designed by architect William Van Alen for a project of Walter P. Chrysler. When the ground breaking occurred on September 19, 1928, there was an intense competition in New York City to build the world's tallest skyscraper. Despite a frantic pace (the building was built at an average rate of four floors per week), no workers died during the construction of this skyscraper.
Van Alen's original design for the skyscraper called for a decorative jewel-like glass crown. It also featured a base in which the showroom windows were tripled in height and topped by 12 stories with glass-wrapped corners, creating an impression that the tower appeared physically and visually light as if floating in mid-air. The height of the skyscraper was also originally designed to be 246 meters (807 ft). However, the design proved to be too advanced and costly for building contractor William H. Reynolds, who disapproved of Van Alen's original plan. The design and lease were then sold to Walter P. Chrysler, who worked with Van Alen and redesigned the skyscraper for additional stories; it was eventually revised to be 282 m (925 ft) tall. As Walter Chrysler was the chairman of the Chrysler Corporation and intended to make the building into Chrysler's headquarters, various architectural details and especially the building's gargoyles were modeled after Chrysler automobile products like the hood ornaments of the Plymouth; they exemplify the machine age in the 1920s. (..)
Architectuul  

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segunda-feira, 11 de março de 2019

Porto Maravilha: a solução final

Deu n’O Globo / Folha de S Paulo
06-03-2019, por Elio Gaspari

Crivella quer o Porto Jogatina
Venetian Macao Resort Hotel, 
propriedade do bilionário estadunidense
Sheldon Adelson
Num mesmo dia, o prefeito Marcelo Crivella disse que "o Rio de Janeiro é o epicentro da corrupção" e anunciou um futuro radiante para o projeto do Porto Maravilha. Prometeu R$ 10 bilhões em investimentos com a construção de duas torres de hotéis, um centro de convenções e... um cassino.
O prefeito do "epicentro da corrupção" defende a legalização da jogatina para salvar um projeto megalomaníaco atolado na zona portuária da cidade. (..)
O prefeito não joga, não fuma, não bebe e sabe que está apenas criando uma nova miragem para uma cidade ludibriada por fantasias como as da Copa do Mundo e da Olimpíada. (..)
No mundo real, a única pessoa tenuemente interessada nas torres e no cassino prometidos por Crivella é o bilionário americano Sheldon Adelson, que tem complexos de turismo e jogo em Las Vegas, Macau e Singapura. Ele começou a trabalhar aos 12 anos (tem 85) e já juntou US$ 33,3 bilhões (R$ 125,7 bilhões). (..) Dele viriam os R$ 10 bilhões imaginados por Crivella. 
O Porto Maravilha de Eduardo Paes atolou porque era um projeto demófobo. O Rio da zona portuária nunca poderia ter sido o que é o Puerto Madero argentino, como a Barra da Tijuca nunca será uma Miami. Aquela área está num bairro popular e centenário. Quem quiser conferir, que ande pelas ruas da Gamboa e de São Cristóvão. A megalomania imobiliária encalhou porque foram poucos os interessados em levar suas empresas para lá. Ali, o povo do Rio sempre viveu em casas modestas. Miami é em outro lugar.
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2019-03-11


sábado, 9 de março de 2019

Real estate bullying

Deu no Impala News (Portugal) 
06-03-2019, por Impala News 
https://www.impala.pt/noticias/atualidade/senhorios-capangas-intimidar-inquilinos/
Montagem àbeiradourbanismo
Imagens originais Internet

Senhorios contratam «capangas» para intimidar inquilinos 
A especulação imobiliária tem atingido níveis históricos no nosso País. Este disparo dos preços no mercado imobiliário começou em Lisboa e já chegou ao Porto. De acordo com o Jornal de Notícias á senhorios no Porto que contratam «capangas» para intimidar inquilinos e conseguir que estes saiam das casas à força.
As associações de moradores queixam-se de «bullying imobiliário» e retratam o contexto atual como um cenário de «terror». A população que mais tem sofrido com estas «ações de guerrilha» são os idosos, acrescentam as associações. (Continua)




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2019-03-09



sexta-feira, 8 de março de 2019

Apontamentos: Andrade e Cordovil 2008 - Maringá entre o projeto e a vida

ANDRADE C R M e CORDOVIL F C S, "A Cidade de Maringá, PR. O Plano Inicial e as 'Requalificações Urbanas'". X Coloquio Internacional de Geocrítica, Barcelona, maio de 2008




O anúncio do início das obras do novo Eixo Monumental de Maringá, nos termos da proposta vencedora do Concurso Nacional para Requalificação do Espaço Público [*], é ocasião propícia para o resgate da contribuição "A Cidade de Maringá, PR. O Plano Inicial e as 'Requalificações Urbanas'", de Carlos Roberto Monteiro de Andrade (USP) e Fabíola Castelo de Souza Cordovil (UEM), apresentada ao X Colóquio Internacional de Geocrítica - Barcelona, maio de 2008.

Construída ex novo na década de 1940 pela Companhia de Terras Norte do Paraná, a cidade de Maringá foi projetada pelo engenheiro paulistano Jorge de Macedo Vieira sob influência das ideias urbanísticas sintetizadas pelo engenheiro-arquiteto inglês Raymond Unwin em sua obra Town planning in practice: an introduction of the art of designing cities and suburbs, de 1909: a cuidadosa adaptação ao ambiente natural expressa no plano geral de implantação e na organicidade dos arruamentos residenciais - aqui habilmente sobreposta à arte dos traçados geométricos -, mesclada ao rigor formal do conjunto cívico central axiforme, tendendo ao monumental

Porção norte da cidade de Maringá com 
parte do plano inicial ao sul, mostrando o 

Novo Centro, a Universidade Estadual de 
Maringá – UEM e o Jardim Alvorada 
(expansão para o norte).

Fonte: Andrade e Cordovil
Clique na imagem para ampliar
É este "conjunto cívico central" do projeto de Macedo Vieira, que se estende da Praça da Catedral à Vila Olímpica, o objeto do concurso recém realizado.

E são as escolhas urbanísticas resultantes do conflito entre a expansão da cidade para o Norte e o traçado da estrada de ferro, elemento chave do plano original que secciona o eixo cívico central marcando-o com a estação ferroviária e sua generosa retro-área em cruz, o objeto principal do texto aqui apresentado. 

Maringá em fins da década de 1960
O trabalho de Andrade e Cordovil discute as vicissitudes do plano urbano original em face da voracidade da indústria da incorporação e das idas e vindas do Projeto Ágora, contratado pela municipalidade na década de 1980 ao escritório Oscar Niemeyer para redefinir o uso e o desenho da Praça da Estação liberada pelo enterramento da linha férrea - uma iniciativa não apenas ambiciosa para o tamanho da cidade como extremamente desafiadora do ponto de vista do valor técnico e cultural da criação de Macedo Vieira, autêntico núcleo histórico da Maringá metropolitana. 

Deixo a pergunta: estará a cidade de Maringá sendo bem sucedida na tarefa de proteger e valorizar o seu mais precioso ativo urbanístico? 


Imagem do Projeto Ágora lançado em 1985, alterado em 1991 e 1993,
 quando passou a denominar-se Novo Centro
Fonte: Revista Tradição, ano XI, número 118, agosto de 1991 / Andrade e Cordovil


Av Advogado Horácio Raccanello Filho (Novo Centro),
 construída sobre o rebaixamento da linha férrea
Fonte: Google Maps 

  ___
*(Natureza Urbana, São Paulo – SP, Arqs. Pedro Paes Lira / Manoela Muniz Machado e colaboradores) 



2019-03-08




quinta-feira, 7 de março de 2019

Maringá: patrimônio urbanístico nacional

Deu n’O Diario.com / Maringá
03-03-2019, por Redação
  
Sai ordem de serviço para obras do Eixo Monumental
Plano de Maringá (1943) por Jorge de Macedo Vieira
Em destaque o "Eixo Monumental"

A Prefeitura de Maringá enviou na última semana para a empresa paulista Natureza Urbana Planejamento Integrado a ordem de serviço para elaboração do projeto legal, executivo, detalhamento, memorial descritivo, orçamento completo, cronograma físico-financeiro, compatibilização e projetos complementares que definirão o conjunto de obras a serem executadas no Eixo Monumental da cidade.
Com sede em São Paulo, a empresa foi a vencedora do concurso público nacional realizado no ano passado pela Prefeitura de Maringá para a escolha do estudo preliminar mais adequado para realização das obras de requalificação do espaço público central compreendido entre a Praça da Catedral e o complexo esportivo da Vila Olímpica. (Continua)
Acesse a matéria completa pelo link

2019-03-07


terça-feira, 5 de março de 2019

Barcelona més que mai

Deu no 20 minutos (Catalunha) 
04-03-2019, por EFE 
https://www.20minutos.es/noticia/3578191/0/barcelona-multa-fondos-buitre-pisos-vacios
Barcelona multa con 2,8 millones a dos fondos buitre por tener pisos vacíos
Imagem: Europa Press / 20 minutos
El Ayuntamiento de Barcelona cerrará esta semana con sanciones que suman 2,8 millones de euros dos expedientes a dos sociedades (fondos buitres) por tener desde hace más de dos años dos edificios enteros con un total de 24 pisos vacíos, en aplicación de la ley catalana de vivienda.
La alcaldesa de la ciudad, Ada Colau, ha anunciado estas multas, las más altas impuestas para penalizar el mal uso de la vivienda desde que en 2007 se aprobó la ley catalana, en declaraciones a la cadena Ser.
Colau ha subrayado que estas multas no responden a una voluntad recaudatoria, sino que quieren que los propietarios "entiendan el cambio de lógica y pongan en alquiler asequible estas viviendas", ya que la ley no permite su expropiación forzosa en estos casos, de la que se ha manifestado partidária. (Continua)

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2019-03-04

domingo, 3 de março de 2019

Muvuca em Floripa


Deu no ND Florianópolis
02-03-2019, por Redação ND

Plano Diretor do Centro Histórico de Florianópolis prevê moradias e diversidade cultural
Imagem: ND Florianópolis
Presença de bares reativou ocupação urbana da região, mas reclamações de barulho transformam local em palco de intervenções policiais violentas
Segundo o arquiteto e urbanista Michel Mittmann, que está à frente dos estudos do projeto no IPUF, a proposta prevê a multiplicidade de uso daquela região da cidade, que por anos foi alvo de críticas por conta do abandono por parte do poder público. “O lado leste do Centro só será rico se tiver diversidade de usos, de públicos e classes sociais”, aponta.
Em longo prazo, a ideia é revitalizar as fachadas dos casarões históricos, integrar o local com a rede de BRTs e integrar a área nobre com as regiões mais carentes que rodeiam o centro. Para os próximos meses, a proposta é a criação de corredores exclusivos para pedestres, a redução de carros nas vias da região e a ordenação de mesas e cadeiras na via pública.
“Urbanismo é um processo. Por isso, antes de apresentarmos os projetos para a região, nós vamos criar um plano, que vai tratar da questão de mobilidade, economia, preservação do patrimônio, entre outros”, explicou.
A proposta, que vai alterar zoneamento e uso do solo, está inserida dentro de um triângulo imaginário que vai desde o Instituto Estadual de Educação até o IFSC (Instituto Federal de Santa Catarina), sendo os dois pontos ligados a Praça 15 de Novembro. 
A repaginação do lado leste vai integrar o Centro Histórico aos inúmeros conjuntos e bens tombados que circundam a região, como o Mercado Público, o Monumento a Fernando Machado, o Memorial Meyer Filho, a Praça XV de Novembro, o Palácio Cruz e Sousa, o Largo da Alfândega, a Catedral Metropolitana, o Museu da Escola Catarinense e o Teatro Álvaro de Carvalho. (Continua)

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2019-03-03