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quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Não tem urbanismo que dê jeito

Jornal do Brasil / FolhaPress 16-10-2019, por Fernando Canzian 

Diferença de rendimentos entre pobres e ricos é recorde, aponta IBGE

Paraisópolis, São Paulo
Foto: Tuca Vieira 
O rendimento médio mensal do 1% mais rico da população brasileira atingiu, em 2018, o equivalente a 33,8 vezes o ganho obtido pelos 50% mais pobres. No topo, o rendimento médio foi de R$ 27.744; na metade mais pobre, de R$ 820.

A diferença entre os rendimentos obtidos pelo 1% mais rico e dos 50% mais pobres no ano passado é recorde na série histórica da PNADC (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua) do IBGE, iniciada em 2012.

(..) os 10% da população com os maiores ganhos detinham, no ano passado, 43,1% da massa de rendimentos (R$ 119,6 bilhões). Na outra ponta, os 10% mais pobres ficavam com apenas 0,8% da massa (R$ 2,2 bilhões).

(..) Apesar da extrema concentração de renda mostrada na pesquisa, ela não revela outros aspectos da questão. Como se trata de uma pesquisa domiciliar, a partir de um questionário, as pessoas mais ricas e com outras fontes de renda -sobretudo de aplicações financeiras e aluguéis- tendem a não mencionar esses ganhos quando abordadas.

Já o Relatório da Desigualdade Global, da Escola de Economia de Paris e que agrega pesquisas domiciliares, contas nacionais (onde constam subsídios e incetivos a grupos) e declarações de imposto de renda, sustenta que a concentração de renda no Brasil é ainda maior: o 1% mais rico se apropria de 28,3% dos rendimentos brutos totais. Na outra ponta, os 50% mais pobres ficam com apenas 13,9% do conjunto de todos os rendimentos. (..) 

2019-10-22



domingo, 6 de agosto de 2017

Urbano, mas nem tanto...

Deu na EBC Agência Brasil
31-07-2017, por Nielmar de Oliveira

Nova proposta de classificação territorial do IBGE vê o Brasil menos urbano
Santa Rita da Estrela - MG 
A nova topologia para a caracterização dos espaços urbanos e rurais leva em conta a densidade demográfica, a localização em relação aos principais centros urbanos e o tamanho da população. Esses são, na avaliação do IBGE, “os critérios fundamentais da metodologia, que, no entanto, ainda está em debate.
A partir do cruzamento dessas variáveis, os municípios se classificariam em cinco tipos distintos, o urbano, o intermediário adjacente, o intermediário remoto, o rural adjacente e o rural remoto.
Pelos critérios atuais, o espaço urbano é determinado por lei municipal, sendo o rural definido por exclusão à área urbana. Nesta classificação, o Brasil tem, de acordo com o Censo 2010, 84,4% da população vivendo em áreas urbanas e 15,6%, em zonas rurais.
Ao propor a discussão sobre os critérios hoje utilizados na delimitação do território nacional, o IBGE mira o aprimoramento da divulgação dos dados do Censo 2020 “de modo a que a publicação dele advinda possa oferecer à sociedade avanços diferenciados de áreas rurais e urbanas que possam servir de base para a otimização de políticas públicas e do planejamento privado”. 
O coordenador de Geografia do IBGE, Claudio Stenner, enfatiza, no entanto, que a nova metodologia não vai substituir a utilizada atualmente e que “o IBGE vai continuar a delimitação legal de urbano e rural”. (Continua)



2017-08-06