Fonte: Internet |
O blogueiro não resiste à tentação de dizer que se sentiu perfeitamente representado e pronto para dormir o sono dos justos ao ler, na entrevista, a seguinte afirmação:
"A economia política das cidades ainda é conduzida pelos setores que têm na cidade o seu negócio. São interesses econômicos mais ligados ao setor imobiliário e ao setor das empreiteiras de obras públicas, concessionárias de serviço público. Isso aí manda nas cidades, nas câmaras municipais, e portanto nós não conseguimos romper essa lógica da hegemonia desse setor nas cidades." (Raquel Rolnik, entrevista ao JB em 22-10-2012).Não foi por outra razão que, às vésperas das recém-findas eleições municipais, propus a formação, em Niterói, de uma "coligação em defesa da cidade" e apoiei os candidatos do PSOL e do PT pedindo-lhes para formar "uma aliança com todos os que desejam uma administração livre da influência de bancos, empreiteiras, imobiliárias e concessionárias de serviços públicos". CQD! A proposta não vingou, mas continua valendo.
Leia a íntegra da entrevista em
http://raquelrolnik.wordpress.com/2012/11/06/nosso-deficit-nao-e-de-casas-e-de-cidade/
2012-11--09
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*Raquel Rolnik é urbanista, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo e relatora especial da Organização das Nações Unidas para o direito à moradia adequada.
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*Raquel Rolnik é urbanista, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo e relatora especial da Organização das Nações Unidas para o direito à moradia adequada.