Custo inicial com estádios triplica e vai a R$ 6,9 bilhões
Se bem me lembro, primeiro vieram as indefectíveis declarações dos
interessados diretos de que seria tudo feito com dinheiro privado, ante o
silêncio conivente das autoridades federais, estaduais e municipais, todas
perfeitamente conscientes de que tal promessa não passava de uma conveniente
mentira - como no Pan2007.
Todavia, um aspecto incontornável da política de gastos públicos (se não é política é o que?) com a Copa do Mundo e as Olimpíadas é deixarem-se de lado, ou postergarem-se, projetos alternativos. A propósito, vale refletir sobre a notícia, publicada n'O Globo há algum tempo, de que o Arco Rodoviário do Rio de Janeiro está quatro anos atrasado e terá o dobro do preço - de 536 milhões para mais de 1 bilhão! [*]
O trade off governamental entre infraestruturas críticas e estádios de retorno duvidoso é um interessante tema para um futuro desdobramento do artigo “Copa e Olimpíada: política anti-crise, de desenvolvimento ou de prestígio?”,
postado em Uma estranha e gigantesca ave sobre Barcelona em 09-10-2011.
postado em Uma estranha e gigantesca ave sobre Barcelona em 09-10-2011.
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