sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Avanço mundial

Deu no Jornal Opção
27-12-2018, por Nathan Sampaio 
https://www.jornalopcao.com.br/ultimas-noticias/projeto-de-lei-sobre-distratos-de-imoveis-e-sancionado-por-michel-temer-veja-o-que-muda-155542/


Projeto de lei sobre distratos é sancionado por Michel Temer 
(..) Em tese, o presidente da comissão na OAB de Goiás ainda diz que, na legislação, a medida pode até parecer mais favorável ao mercado empresarial, e que a princípio pode dar impressão que isso prejudica o consumidor, mas ele esclarece a situação, refutando a ideia.

Montagem: à beira do urbanismo
Imagens originais: Internet
“Eu tenho entendimento que isso prejudica, na verdade, o mau consumidor. Até porque, em qualquer lugar do mundo os contratos, principalmente os imobiliários são feitos para serem cumpridos, no Brasil é que existem essas variações de interpretações do poder judiciário. Nos Estados Unidos, por exemplo, se algum comprador desiste da compra do imóvel ele perde tudo que já pagou”, justifica Diego, concluindo que se trata de um “avanço mundial”.

2018-12-27


sábado, 22 de dezembro de 2018

A novidade

Deu no Valor Econômico
21-12-2018, por Chiara Quintão
Incorporadoras de média e alta renda serão destaque em 2019 

 

O mercado começa 2019 com expectativas diferentes em relação às empresas com atuação nas rendas média e alta e àquelas com foco na baixa renda. Espera-se que as incorporadoras que desenvolvem imóveis para as rendas média e alta tenham crescimento, como consequência da expansão da economia, da redução dos distratos e do aumento do crédito para habitação. Já o desempenho de empresas participantes do Minha Casa, Minha Vida tende a apresentar estabilidade ou pequena variação para cima ou para baixo decorrente de cortes potenciais na faixa 1,5 do programa habitacional.
Nos últimos anos, volume expressivo de imóveis destinados principalmente à média renda retornou à carteira das incorporadoras como consequência dos cancelamentos de vendas. Aprovadas pelo Congresso Nacional, as regras para retenção de recursos pelas incorporadoras em caso de distratos só dependem de sanção presidencial. (Continua)
 
2018-12-22

sábado, 1 de dezembro de 2018

Nova riqueza portuguesa, com certeza


Deu no Terra
27-11-2018, por DINO
Mercado de luxo cresce no mundo e Portugal se destaca no segmento
Cascais, Portugal
Enquanto o mercado de luxo cresceu 11% no mundo inteiro, Portugal acelerou o ritmo e está hoje entre os oito países com mais vendas de imóveis de alto padrão, de acordo com o último relatório da Christie´s Internacional Real Estate, o braço imobiliário de luxo da famosa casa de leilões britânica. Em abril, Lisboa recebeu o maior evento internacional do luxo, a Condé Nast International Luxury Conference, com 500 profissionais do segmento vindos de diversos países. Especialistas calculam que este mercado já representa quase 5% do Produto Interno Bruto português, somando cerca de 9 bilhões de euros. Lisboa, Cascais e Sintra lideram as regiões em que o mercado de luxo se destaca, considerando o enoturismo, hotéis deslumbrantes, marinas, gastronomia, entre outros.
(..)"O crescimento do mercado de luxo tem forte impacto na dinâmica de diversos segmentos da economia, pois movimenta cifras volumosas e gera muitos empregos indiretos. Além disso, os imóveis de luxo de Lisboa ainda têm uma grande vantagem em relação a outras capitais europeias: o preço do metro quadrado é significativamente mais baixo do que o de Londres ou Paris, já que Portugal vem se recuperando de uma grave crise econômica. Por outro lado, isso significa que ainda há muito espaço para a valorização dos bens. Mesmo quem compra um apartamento de alto padrão para morar, está fazendo um investimento com perspectiva de ganhos em torno de 10% ao ano até 2023", afirma César Damião, sócio-fundador da consultoria independente Global Trust e da incorporadora Gallieta Trust, com sede em Lisboa. (Continua)

2018-12-01

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Apontamentos: Megarry 1962 - planejamento e controle do uso do solo na Inglaterra

MEGARRY R E*, “Town and Country Planning in England: A Bird's Eye View”. Case Western Reserve Law Review, Vol 13 No 4 (1962). 

*M.A., LL.D., Universidade de Cambridge. Professor Visitante na Faculdade de Direito da Universidade de Nova York 1960-61. 



Plano para Gateshead e Newscastle upon Tyne 2010-2030
Áreas indicadas para a construção de novos
centros de negócios*
Esta postagem é dedicada a um texto de 1962 que, com a devida consideração ao tempo decorrido e à circunstância histórica, pode ser lido como introdução ao sistema urbanístico inglês - dito “discricionário” pela crítica especializada, por oposição ao modelo “normativo” praticado no Brasil e na maior parte do mundo ocidental. 

Topei com ele por acaso, na Internet, durante minhas pesquisas sobre as atribulações da cidade-jardim howardiana e achei, a exemplo do pientíssimo vira-casaca Henrique IV, rei católico de França, que valia se não uma missa inteira, como Paris, pelo menos uma pequena prédica. Sinal dos tempos.

“Town and Country Planning in England: A Bird's Eye View”, [1] de R. E. Megarry, professor titular da Universidade de Cambridge e professor visitante da Faculdade de Direito da Universidade de Nova York (1960-61), proporciona ao estudioso da história e dos modelos regulatórios do urbanismo um resumo dos atributos básicos e etapas de desenvolvimento do sistema legal de planejamento de uso do solo e licenciamento de projetos na Inglaterra e Gales.

A exposição de Megarry abrange os 53 anos decorridos desde a edição do Housing, Town Planning &c. Act de 1909, marco jurídico inaugural do sistema de planejamento e controle do uso do solo no país, com destaque para a reforma instituída pelo Town and Country Planning Act de 1947, que lhe deu não propriamente a sua forma atual - já lá se vão mais de 50 anos -, mas a sua configuração moderna: nas palavras do autor, um sistema compulsório para todas as autoridades locais, extensivo à totalidade do territorio da Inglaterra e Gales, flexível no duplo sentido de que os planos estão sujeitos a revisões periódicas e de que suas disposições não são vinculantes, unificado por estarem todas as autoridades locais subordinadas ao então Ministério da Habitação e Governos Locais e legitimado por um elevado grau de participação e controle cidadão, quer no processo de elaboração dos planos quer na discussão dos recursos das decisões das autoridades locais.

Essa lista de atributos me anima a matizar a ideia, expressa num texto muito mais modesto e recente de Rolnik e Lopes sobre a atualidade do zoneamento [2], de que, ao contrário do que sucede no “sistema normativo” de extração norte-americana e alemã, “que define, por texto e mapa, o que um proprietário pode ou não pode fazer em seu terreno”, no sistema "discricionário" inglês a análise “é feita a partir de méritos individuais e consultas a moradores do entorno de cada empreendimento”. 

Parece faltar aqui o papel central do plano, também composto de textos e mapas a despeito do caráter não vinculante dos usos e edificabilidades propostos para as diferentes áreas e localizações. Na Inglaterra da segunda metade do século XX, explica Megarry, o licenciamento de novos usos e construções, embora sujeito à decisão discricionária da autoridade local, deve levar em conta as disposições e recomendações do plano de desenvolvimento urbano vigente, cabendo recurso à instância superior - com direito a alegações presenciais das partes envolvidas, seus representantes e assessores técnicos. Não havendo, por definição, a hipótese de decisão contrária à norma urbanística, os tribunais de justiça se limitam a garantir o respeito aos ritos. 

De um modo geral, creio ser possível dizer que, no moderno sistema inglês de planejamento e controle urbano, o conceito essencialmente passivo de zoneamento é substituído por uma visão estratégica de alocação espacial de usos e recursos, públicos e privados, no marco de um plano de desenvolvimento local reconhecido e aceito pela comunidade.  

Plano de Liverpool Janeiro 2002
Para melhor visualização clique


No saite do Liverpool City Council dedicado ao Unitary Development Plan de 2002, por exemplo, se lê que o UDP “é um documento legal crucial para o futuro da cidade, [que] mostra quais usos podem ser dados a cada terreno” (what every piece of land in the city can be used for), uma formulação, aliás, no mínimo ambígua para um sistema classificado como discricionário. De fato, o capítulo 6, "Recuperação Econômica", apresenta uma lista extensiva de terrenos com as respectivas áreas e usos recomendados. [3] A figura ao lado [4] é o mapa resumo do plano de desenvolvimento urbanístico da cidade de Liverpool de janeiro de 2002.

Refletindo sobre a hipótese, bastante razoável, de que um tal sistema de decisões discricionárias tende a ser mais suscetível às pressões dos grandes empreendedores, ocorreu-me por contraste o ponto de vista de Villaça, para quem, “num país de Estado fraco como o Brasil”, a localização das camadas afluentes, portanto dos produtos da indústria da incorporação, no espaço urbano resulta de “processos sociais que se desenvolvem por muitas décadas e que determinam a legislação urbanística em vez de serem determinados por ela. Imaginar que a legislação urbanística possa dobrar [no longo prazo] os interesses de um poderosíssimo setor de mercado - o setor imobiliário - é uma ilusão”.[5]

A força inercial da legislação como contraponto ao poder de pressão do negócio imobiliário é indiscutível, mas não deve ser superestimada. Ela não é igualmente eficaz em todos lugares e circunstâncias históricas e tende a ser solapada no longo prazo mesmo em países de “Estado forte” como a França e a Inglaterra - se entendo o conceito de Villaça -, por interesses que ou escapam ao controle do urbanismo ou o colocam mais ou menos legitimamente a seu serviço, como é o caso dos Grandes Projetos Urbanos da nossa e de outras épocas.

Uma década de experiência em funções de responsabilidade na Secretaria Municipal de Urbanismo da cidade do Rio de Janeiro me faz pensar que o estudo do regime discricionário inglês pode contribuir para a melhoria dos nossos sistemas municipais de regulação e licenciamento urbanístico, em geral carentes de métodos e procedimentos adequados - do ponto de vista da transparência administrativa, do controle democrático e das finalidades do planejamento - ao exame de circunstâncias não previstas nos códigos, que não são raras, e à tomada de decisão em situações interpretativas, conflituosas e de solução negociável, que são muito mais corriqueiras do que - parafraseando o mais ilustre dos ingleses - supõe a nossa vã filosofia. 

E para que o leitor possa formar a sua própria ideia sobre a atualidade do texto de Megarry, indico ao final da postagem um link do governo britânico para o sistema de planejamento de uso do solo na Inglaterra contemporânea (“Plain English guide to the Planning System”, Department for Communities and Local Government, janeiro de 2015). [6] Abaixo, segue um destaque extraído da seção dedicada aos Planos Locais, datado de 19-05-2016 e atualizado em 28-07-2017. [7]

Qual é o papel do plano local?
Os Planos Locais ocupam um lugar central no sistema nacional de planejamento. Por isso é essencial que eles estejam em vigor e atualizados. O Plano Local provê uma imagem e um marco para o desenvolvimento futuro da área, indicando necessidades e oportunidades nas áreas de habitação, economia, instalações comunitárias e infraestrutura, bem como proteção do meio ambiente, adaptação às mudanças climáticas e garantia de qualidade dos projetos. É também um instrumento crucial para a análise e aprovação de projetos, ponto de partida, ao lado dos Planos de Vizinhança em vigor, para o exame dos pedidos de licença para novos empreendimentos.
O que deve estar contemplado um plano local?
O Plano Local deve conter uma clara visão do desenvolvimento da área no período da sua vigência, indicando-se onde, quando e como ocorrerão essas transformações. Pode-se  fazê-lo mediante alocações espaciais gerais (áreas) ou especificas (terrenos) para diferentes usos; indicação de áreas com vocação de desenvolvimento ou que requeiram a aplicação de regras especiais (como os habitats protegidos); especificação de critérios a serem levados em conta na análise dos empreendimentos. As políticas de desenvolvimento urbano local devem ser sintetizadas em um mapa geral, junto com todas as informações que a Autoridade de Planejamento julgue relevantes para a sua melhor compreensão.

Boa leitura.

[1] “Town and Country Planning in England: A Bird's Eye View”, por R. E. Megarry, 13 Cas. W. Res. L. Rev. 619 (1962) 

[2] “100 anos de zoneamento: ainda faz sentido?” ObservaSP 29-11-2016, por Raquel Rolnik e Mathews Vichr Lopes 

[3] “Plan making in Liverpool - Unitary Development Plan November 2002” Liverpool City Council 27-11-2018
https://liverpool.gov.uk/council/strategies-plans-and-policies/environment-and-planning/plan-making-in-liverpool/current-local-plan-documents/unitary-development-plan/

[4] "A Plan for Liverpool - proposals map". The City of Liverpool
https://liverpool.gov.uk/media/9626/the-udp-map.pdf

[5] VILLAÇA, F. Espaço Intra-Urbano no Brasil, Capítulo 8: "Os bairros residenciais das camadas de alta renda", Nota 15. p 224. SãoPaulo 2001: Studio Nobel; FAPESP; Lincoln Institute

[6] “Plain English guide to the Planning System”, January 2015 Department for Communities and Local Government

[7]  “Local Plans”. 19-05-2016 (atualizado em 28-07-2017), Ministry of Housing, Communities and Local Government, Planning practice guidance and Planning system


2018-11-27

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

E cadê o plano para a habitação?

Deu no Extra online
18-11-2018, por Polianna Brêtas
Empresas começam a desembarcar no Porto Maravilha
Nos últimos meses, sete companhias anunciaram mudanças para a Região Portuária, entre elas Nissan, Bradesco Seguros, Fábrica de Startup e Granado. Serão quatro mil pessoas a mais circulando diariamente pelos bairros do Santo Cristo, da Gamboa e da Saúde. A expectativa é mais do que dobrar a movimentação na área até o ano que vem. Para Antonio Carlos Barbosa, presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio (Cdurp) — gestora da prefeitura na operação da região —, o processo é lento, mas um pouco mais consistente:
— As ocupações virão aos poucos. A decisão de um empresário vir e ficar leva três anos, no mínimo. Parte da crítica que recebemos é quanto à escassez de serviços e restaurantes. Mas, com as empresas vindo, o setor de serviços vai acompanhar. O desafio, agora, é ocupar a região por 24 horas, com habitação.
(Destaque do blog) (Continua)

2018-11-19


domingo, 11 de novembro de 2018

Mirador de Sanchinarro

Deu no La Vanguardia Madrid
10-11-2018, por Juan Sardá
https://www.lavanguardia.com/local/madrid/20181110/452808379811/madrid-secreto-mirador-sanchinarro.html  

El edifico más raro de Madrid está en Sanchinarro 
Foto: Juan Sardá / La Vanguardia
(..) Construido por la arquitecta Blanca Lleó en colaboración con el estudio holandés MVRD, el Mirador de Sanchinarro es un edificio de viviendas protegidas y recibe este nombre porque tiene vistas sobre la sierra de Guadarrama desde su patio central, situado a una altura de casi 40 metros. Es precisamente ese patio, situado en la planta doce con una superficie de 600 metros cuadrados el elemento más audaz y sorprendente, motivo de elogio para algunos y de crítica para otros. 
Recuerda un poco a la “unidad habitacional” de Le Corbusier en Marsella y su organización se guía por una suerte de idealismo arquitectónico parecido porque más que meros edificios ambos aspiran a convertirse en verdaderos hogares comunes para sus habitantes facilitando que hagan vida en común. De esta manera, ese famoso patio de la planta doce se convierte en lugar para los juegos de los niños y de reunión para los vecinos. Asimismo, los 23 mil metros cuadrados del Mirador están ordenados en 9 distribuciones diferentes que se corresponden con los distintos colores de la fachada a modo de “barrios”. (Continua)

2018-11-11

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Grandes Projetos Urbanos: Porto Maravilha, por Sarue

Publicado em Scielo / Dados vol.61 no.3 Rio de Janeiro Jul/Set 2018
Por SARUE Betina*
http://dx.doi.org/10.1590/001152582018168

Quando grandes projetos urbanos acontecem? Uma análise a partir do Porto Maravilha no Rio de Janeiro

(..) o Porto Maravilha apresenta um arranjo institucional e orçamentário complexo que passou por um longo período de formulação até se instituir a partir de instrumentos inovadores. O caso mostra que o projeto acontece apenas quando há um processo de encaixe institucional que inclui um modelo inovador de política urbana. A utilização da venda de solo virtual como principal instrumento de financiamento atrelada à criação de fundos de investimento imobiliário com aporte inicial de um banco público federal em contrapartida à cessão de terras da União, a criação de uma empresa mista para coordenação da política, a contratualização dos investimentos em uma PPP de obras e serviços e a duração de 15 anos estabelecem um modelo de política urbana que agrega interesses dos principais atores envolvidos, formando uma coalizão de apoio ao projeto.

O caso evidencia, portanto, a importância de analisar o desenho institucional do grande projeto urbano para compreender as condições de sua realização e seu impacto sobre a governança urbana, trazendo luz a variáveis institucionais e políticas, além das condições econômicas amplamente debatidas pela literatura. Com isso, destaca questões fundamentais para que estudos de grandes projetos urbanos abordem a realização de tais projetos, tais como o insulamento, a divisão de riscos e oportunidades e a responsabilidade de regulamentação e os impactos do arranjo sobre a governança urbana. A complexidade dos arranjos requer análises de atores e espaços decisórios que, aliadas aos contextos locais, permitam um entendimento sobre os múltiplos interesses em jogo e sobre o desenrolar da política.

A literatura sobre grandes projetos urbanos tem a ganhar com as contribuições oriundas dos estudos de governança urbana, em especial sobre novos arranjos institucionais. O debate sobre a divisão de tarefas entre mercado e Estado no marco desses modelos, bem como a composição múltipla de atores e de arenas decisórias e as análises sobre participação social nos projetos são pontos fundamentais que poderão se desdobrar em novas agendas de pesquisa, a fim de compreender os impactos dos diferentes arranjos nos resultados da política. Essas condições, ao contrário de isoladas dos marcos econômicos, oferecem ferramentas para compreender a forma como se organiza a disputa entre atores em torno da captura do processo de valorização da terra, que são imprescindíveis para o debate sobre o caráter redistributivo ou concentrador desses projetos como uma agenda de pesquisa futura à literatura especializada. (Continua)

___
*Centro de Estudos da Metrópole, Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEM / CEBRAP), São Paulo, SP, Brasil. 

2018-11-08



terça-feira, 30 de outubro de 2018

Convenhamos


Deu no Archdaily Brasil 
27-10-2018, por Niall Patrick Walsh, tradução Lis Moreira Cavalcante

Microsoft busca arquitetos para pensar cidades inteligentes
Inteligente seria a cidade que tivesse bons serviços e localização adequada para todos os seus habitantes. Mas isso não é tarefa só de arquitetos e urbanistas.
Foto (detalhe): Lalo de Almeida/Folhapress/EXAME)

2018-10-30


segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Madri 1860: o planejado e o espontâneo

La Urbanización Marginal del Extrarradio de Madrid: Una Respuesta Espontánea al Problema de la Vivienda. El Caso de La Prosperidad (1860-1930)


Por VORMS Charlotte*.  Scripta Nova - Revista Electrónica De Geografía Y Ciencias Sociales, Universidad de Barcelona, Vol. VII, n. 146 (013), 01-08-2003.
http://www.ub.edu/geocrit/sn/sn-146(013).htm
 

Imagem: Internet, editado PJ
“En 1860, conforme con las reflexiones urbanísticas de la época, se decide adecuar la ciudad de Madrid a su población creciente, ensanchándola. Así se adopta el plan de ensanche del ingeniero Carlos María de Castro. Éste prevee la preparación de suelo edificable a cargo del municipio. No obstante, la violenta inflación de precios que provoca el proyecto y las estrictas normas de edificación conllevan un fuerte desajuste entre las características de las viviendas edificables en el ensanche y la solvencia de la demanda. En consecuencia, la edificación del ensanche es lenta y las viviendas populares se construyen fuera de él. Así aparecen las primeras parcelaciones de tierras rurales en el extrarradio, zona comprendida entre el límite exterior del ensanche y el límite del termino municipal de Madrid, el año que sigue a la adopción del plan Castro. A partir de 1860 y hasta mediados del siglo XX, Madrid crece en dos frentes, uno oficial y planificado, el ensanche y el otro, informal y espontáneo, el extrarradio. (..)”

__
*Université d'Aix-Marseille I

2018-10-15


terça-feira, 9 de outubro de 2018

American nightmare

Deu na BBC News
08-10-2018, por Hugo Bachega

Homeless in US: A deepening crisis on the streets of America
Imagem:
They seem to be almost everywhere, in places old and new, no age spared. Sleeping on cardboard or bare ground, the homeless come together under bridges and trees, their belongings in plastic bags symbolising lives on the move.
Many have arrived on the streets just recently, victims of the same prosperity that has transformed cities across the US West Coast. As officials struggle to respond to this growing crisis, some say things are likely to get worse.
Vibrant Portland, Oregon's largest city, has long lured many. It is the City of Roses, of pleasant climate, rich culture and progressive thinking. It is also an innovation hub, part of what is called Silicon Forest, and new residents have moved here in these post-recession years attracted by its high-tech companies and their well-paid jobs.
But the bonanza, unsurprisingly, has not come to everyone.
Booming demand in an area with limited housing offers quickly drove the cost of living up, and those who were financially on the limit lost the ability they once had to afford a place.
Many were rescued by family and friends, or government programmes and non-profit groups. Others, however, ended up homeless. The lucky ones have found space in public shelters. Not a few are now in tents and vehicles on the streets. (Continua)

Acesse a matéria completa pelo link 


2018-10-09


sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Broadacre City, por Gray 2018

Publicado em The Whirling Arrow
01-10-2018, por Jennifer Gray

Reading Broadacre 

On April 15, 1935, in the heart of Rockefeller Center in New York, Frank Lloyd Wright mounted an exhibition featuring a radical project called Broadacre City, in which he proposed to resettle the entire population of the United States onto individual homesteads. A veritable Trojan horse that challenged the very urbanity of the space where it was exhibited, Broadacre City advanced an idea of decentralization whereby communities would be based on small-scale farming and manufacturing, local government, and property ownership.

 


Conceived at the height of the Great Depression, Wright never intended to build Broadacre City but rather used it as a vehicle to address pressing social, economic, and environmental issues, many of which have contemporary relevance. His vision invites us to reflect on questions of our own time, such as the role of government, social and economic equality, infrastructure and sustainability, and how to foster community.


The Broadacre City exhibition was sponsored by the National Alliance of Art and Industry, a Rockefeller-funded initiative that endeavored to educate the public about advances in American industry. Its centerpiece was a 12-foot by 12-foot model that represented 4-square miles of “typical countryside” accommodating 1,400 families. Within this radius, all elemental units of modern society were included: farms, factories, offices, schools, parks and recreational spaces, places of worship, a seat of government, and individual houses [Fig. 1 and Fig. 2]. The scale was local, as Wright emphasized: “…little farms, little homes for industry, little factories, little schools, and a little university.” Every citizen of Broadacre was a property owner—a minimum of one acre of land, or more according to need—and also owned at least one car, as transportation was primarily by automobile. Wright envisioned that the low-density community represented in the Broadacre model would be replicated across the United States, creating a network of small communities that would be connected together by highways and telecommunication systems, such as radio and telephone [Fig. 8].

Accompanying the Broadacre model were smaller models of individual projects, drawings, and text panels that together told the story of Wright’s utopian vision [Fig. 3]. At the entrance, a panel introduced the overall theme of Broadacre: DECENTRALIZATION INTEGRATION. Once inside the installation, various other didactic panels outlined the main arguments. THE FUTURE IS EVERYWHERE OR NOWHERE points to the sweeping nature of Wright’s proposal. OUT OF THE GROUND INTO THE LIGHT speaks to the agrarian ideal behind Broadacre, with its tapestry of small farms and privately owned land. (Continua)

Acesse o texto completo pelo link
https://franklloydwright.org/reading-broadacre/

2018-10-05

 

domingo, 30 de setembro de 2018

Arquitetura madrilenha

Deu no El País / Guía del Ocio
01-10-2018, por Silvia Álvarez

Fascinantes edificios modernistas y ‘art déco’ de Madrid

Cine Barceló, Madri
Foto Silvia Álvarez/El País

CINE BARCELÓ 
El cine era el espectáculo moderno de la época y sus templos ocuparon una parte importante en el trabajo del ya conocido miembro de la Generación del 25, Gutiérrez Soto. El Barceló es su cuarta sala dedicada al séptimo arte, y él mismo la consideró como una de las más logradas de la arquitectura racionalista madrileña. En sintonía con las obras de Mendelsohn, destacan las franjas horizontales de su fachada que recuerda la iconografía naval. Su terraza también se diseñó para exhibir películas al aire libre. Pero la actividad cinematográfica y su interior se transformaron, dando paso ahora a una discoteca que, tras varias denominaciones, ha retomado la original y ahora se hace llamar Teatro Barceló.
El Cine Europa, la desaparecida piscina La Isla o el antiguo aeropuerto de Madrid fueron algunos otros proyectos suyos.
Fecha: 1930 Arquitecto: Luis Gutiérrez Soto Dirección: calle Barceló, 11. Madrid

Acesse a matéria completa pelo link


2018-09-30


sábado, 29 de setembro de 2018

República de Barcelona


Deu no La Vanguardia online
28-09-2018, por Redação
https://www.lavanguardia.com/local/barcelona/20180928/452063070352/barcelona-ratifica-que-el-30-de-nuevos-edificios-sean-vivienda-protegida.html

Barcelona ratifica que el 30% de nuevos edificios sean vivienda protegida
Imagem: www.airpano.com
El pleno de Barcelona de este viernes ha ratificado la norma que obligará a los promotores de vivienda de Barcelona a destinar el 30% a pisos protegidos, con los votos de BComú, PDeCAT, ERC, PSC, CUP y los concejales no adscritos Gerard Ardanuy y Joan Josep Puigcorbé, mientras que Cs se ha abstenido y el PP ha votado en contra.
La medida consiste en modificar el Plan General Metropolitano (MPGM) para reservar a vivienda de protección oficial (VPO) el 30% de promociones residenciales de 600 metros cuadrados de nueva construcción o reforma: ahora se elevará a la subcomisión de Urbanismo de la Generalitat, y entraría en vigor cuando lo publique el Boletín Oficial de la Provincia de Barcelona (Bopb). (Continua)
2018-09-29


quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Eficiência de mercado

Deu no El País Economía 
19-09-2018, por Elena Sevillano 
https://elpais.com/economia/2018/09/18/actualidad/1537296380_348253.html 
La recesión acabó con dos tercios de la vivienda nueva protegida de España


El año pasado se entregaron las llaves de 4.938 viviendas, la cifra más baja en 30 años 
(..) “En los años del boom inmobiliario las viviendas libres eran una alternativa quizá más rentable que las protegidas. Los inversores privados abandonaron la construcción de este tipo de pisos y se fueron a la vivienda libre. A partir del año 2008 es cuando se produce una reducción dramática y la vivienda protegida prácticamente desaparece. En Euskadi hemos sido como el tuerto en el país de los ciegos, porque nuestra producción cayó, pero menos, sobre todo por la apuesta por el alquiler. Y tenemos una particularidad, que es que la vivienda protegida cuesta la mitad que la libre, cuando en otras ciudades ese diferencial es muy pequeño”, afirma Yoldi.
Ahora, pasados 10 años, las cifras no muestran mejoría. “La vivienda protegida no se está recuperando”, afirma tajante Yoldi. Y no repuntará, añade, hasta que las comunidades recuperen capacidad presupuestaria, muy mermada desde la aplicación de las restricciones del Pacto de Estabilidad. “Si no hay dinero, no hay política”, resume. Pone el ejemplo de la vivienda protegida de alquiler, quizá la más costosa de todas: “No la hace ningún promotor privado porque no es rentable. Así que la tenemos que construir las administraciones. Pero nuestro presupuesto de vivienda, al menos en el País Vasco, ha caído a la mitad”. (Continua)
 2018-09-19


segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Arquitetura anti-sem-teto


Deu no El País online
17-09-2018, por J M A Liñán, D Alameda e J Galán
Una guía de la arquitectura contra los pobres en España
Las calles están salpicadas de obstáculos que impiden el descanso de las personas sin hogar que casi siempre pasan desapercibidos para el resto de ciudadanos. Este es un recorrido por la llamada 'arquitectura hostil' en una treintena de ciudades españolas.

Imagem: D.A. / El País
(..) Y, en el espacio público, ¿cómo distinguir una intención genuina, por higiene o seguridad, de una medida de marginación enmascarada? Es difícil saberlo, según el arquitecto Luis Alonso, que investiga en el Medialab del MIT (EE UU) las ciudades a partir del análisis de grandes volúmenes de datos. "En las normativas municipales jamás se pondrá algo así por escrito". Antes de trasladarse a la prestigiosa universidad norteamericana, Alonso trabajó en proyectos con municipios durante 10 años. "Algunos ayuntamientos te decían off the record: '¿Podemos encontrar alguna solución para, por ejemplo, un diseño de banco en el que no se puedan sentar?' Te lo vendían como algo antivandálico o se direccionaba la cuestión hacia la seguridad. En algún caso eran algo más explícitos: planteaban poner una barra en un banco para que la gente no se pueda tumbar".
(..) Eliminar los obstáculos de la arquitectura hostil, aunque sea necesario, no aporta una solución de fondo, como apunta Ramon Noron, responsable de incidencias de Fundació Arrels (Barcelona), dedicada específicamente a la atención de los sin hogar. “El mayor problema arquitectónico es que no hay vivienda”, sentencia el experto. “Los cajeros de los bancos o los aparcamientos no son para dormir. La gente no ‘molestaría’ en esos sitios si hubiera vivienda y alojamiento accesibles para todos, porque dormir en la calle no es normal”.
2018-09-17

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Tudo bem na crise que vem

Deu no Idealista News – Portugal
06-09-2018, por Redação

BCE avisa que a próxima crise internacional estará ligada ao mercado imobiliário
"Sibilia Cumaea" 
Elihu Veder 1898, óleo sobre tela

Uma nova crise internacional vai rebentar. Desconhece-se onde e quando, mas sabe-se que vai acontecer e estará relacionada com o mercado imobiliário. Quem o diz é a presidente do Conselho de Supervisão do Banco Central Europeu (BCE). Danièle Nouy (..) assegurou que o "único" que sabe a "ciência exata" é que haverá outra crise, ainda que desconheça quando e onde vai surgir. A reguladora europeia indicou que suspeita que a próxima crise vai ser provocada pelo mercado imobiliário. "Muitas das crises anteriores estiveram relacionadas com o mercado imobiliário, ainda que não seja de maneira direta", sublinhou.
Não obstante, Nouy assegurou que, graças ao Mecanismo Único de Resolução [que] está em marcha, os bancos estão "muito melhor preparados" para afrontar um 'schock' económico, uma vez que os mecanismos de gestão de crise são "mais fortes".

2018-09-18



terça-feira, 11 de setembro de 2018

Seguro morreu de velho

Deu no Boletim ADEMI
11-09-2018, por Correio 24 Horas Economia 06/set

Imóveis são apostas para ampliar renda e garantir previdência
Montagem: à beira do urbanismo
Imagem original: Internet
Nos últimos anos a preocupação dos brasileiros com investimentos que ampliem a renda mensal ou sirvam como uma reserva financeira para o futuro cresceu consideravelmente. Porém, o receio em relação à instabilidade econômica levou muita gente a desistir de modalidades mais arrojadas para apostar em aplicações mais seguras (ou conservadoras, como se fala no jargão econômico), a exemplo da compra de um segundo imóvel para vendê-lo após um período de valorização ou para alugá-lo como forma de garantir uma renda fixa mensal. Apesar de os imóveis serem considerados como um investimento sólido, especialistas do mercado imobiliário apontam que não há receita pronta para o sucesso, os rendimentos da modalidade estão sujeitos a uma série de variáveis que devem ser analisidadas com cautela para que um horizonte de ganhos não se converta em um cenário de dívidas e frustração. (Continua)



2018-09-12


quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Subutilização onerosa

Deu no El Observador
05-09-2018, por El Observador 
Viviendas vacías de Montevideo pagarán el doble de contribución inmobiliaria
Foto: El Observador 05-09-2018
La Junta Departamental de Montevideo aprobó este miércoles dentro del presupuesto departamental un aumento del 100% (el doble) de la contribución inmobiliaria para aquellas viviendas de la zona urbana y suburbana que se encuentren deshabitadas en forma permanente durante un período de al menos un año.
La disposición, que se aprobó con los votos del Frente Amplio, comenzará a regir a partir del 1° de enero de 2019. El artículo de la norma presupuestal estableció que se entenderá como fincas deshabitadas, “aquellas que por el lapso de un año civil sus consumos de energía eléctrica y/o agua sean inferiores en un 90% al promedio histórico del consumo para dicha fecha”. El texto aclaró que el promedio histórico se tomará en base al consumo de los cinco años civiles anteriores de consumo para la finca. (Continua)

2018-09-06


segunda-feira, 3 de setembro de 2018

De volta ao Porto Maravilha (2)

Presença constante nos cadernos e jornais de negócios, mais recentemente até nos editoriais de O Globo, o Porto Maravilha acaba de fazer uma rara aparição num periódico popular.  

O mapa de potencial construtivo adicional 
por Subsetores é o que há de mais 
parecido com um plano urbanístico 
em todo o saite do Porto Maravilha 

Clique na imagem para ampliar
Refiro-me à matéria “Após retomada de parceria para manutenção do Porto, moradores contam como é morar na região”[1], publicada pelo Extra online no mesmíssimo dia (24-08) da assinatura de um acordo entre a Prefeitura do Rio de Janeiro e a Caixa Econômica Federal para a “retomada da parceria público-privada (..) suspensa desde junho” por falta de recursos no caixa do FIIPM - Fundo de Investimento Imobiliário do Porto Maravilha.

A reportagem, com timing de press release e convenientemente focada em entrevistas com moradores dos bairros populares da Portuária, revela o evidente interesse dos editores em promover as virtudes da região para potenciais adquirentes de moradias subsidiadas. Não por acaso: no ato da assinatura do acordo de “retomada da parceria”, foi anunciada pelo prefeito Crivella a construção de 5 mil unidades do Minha Casa Minha Vida.

Aleluia! A moradia subsidiada deveria ter sido, desde o começo, o prato principal da reurbanização da Portuária. Aliás, com um mínimo de visão estratégica e senso de oportunidade, a própria bolha especulativa do ciclo olímpico, que empurrou a curva de preços dos imóveis da Zona Sul na direção do Centro [2], teria tornado viável a construção de residências de mercado na região - desde que existisse, para elas, um projeto de urbanização credível.[3]

Representação esquemática do efeito da demanda extraordinária
por imóveis na Orla Oceânica durante o ciclo olímpico sobre 

os preços dos bairros do corredor Centro-Sul do Rio de Janeiro

Falou mais alto, no entanto, a arrogância dos fazedores de milagres imobiliários, como o ex-prefeito Eduardo Paes, que “não determinou um percentual de títulos reservados à habitação para não desvalorizar os CEPACs”[4] - concebidos e lançados para o mercado de torres comerciais, na teoria um m2 substancialmente mais valioso.

De todo modo, não há que ter ilusões. Com Paes ou sem Paes, o Porto Maravilha não tem até hoje um plano urbanístico propriamente dito e seu comando ainda é essencialmente o mesmo que presidiu à transferência do controle do maior projeto urbano da cidade do Rio de Janeiro à burocracia da Caixa Econômica Federal.

Segundo a imprensa, a própria Caixa defende a reestruturação do projeto, a ser “negociada no próximo governo”[5]. Sendo assim, ninguém sabe hoje que papel terá, afinal, a moradia no empreendimento, se os gestores pretendem projetar um setor residencial digno desse nome ou mesmo em que parte da Portuária serão construídas as 5 mil unidades do MCMV.

Salvo uma mudança radical, o mais provável é que os subsidiados, que estão sendo chamados de urgência para salvar a PPP, venham a ocupar algum lugar do Porto que não atrapalhe a Maravilha.

___
[1] “Caixa Econômica tenta solução financeira para salvar Porto Maravilha”. O Estado de S Paulo 22-08-2018, por Murilo Rodrigues Alves e Vinicius Neder
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,caixa-economica-tenta-solucao-financeira-para-salvar-porto-maravilha,70002467473

[2] “Rio: maior alta de preços residenciais nos últimos 6 anos foi... no Centro da cidade!” À beira do urbanismo 18-08-2014, por Pedro Jorgensen Jr
https://abeiradourbanismo.blogspot.com/2014/08/no-rio-de-janeiro-alta-dos-precos.html

[3] Na dúvida, veja a apresentação “PORTO MARAVILHA - Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp)”, com 63 lâminas.

[4] Porto do Rio sem habitação: encenação governamental”, Blog da Sonia Rabello 15-07-2013, por Sonia Rabello http://www.rede18rj.provisorio.ws/habitacao-para-o-porto-do-rio-tico-e-teco-no-planejamento-governamental/

[5] “Caixa Econômica tenta solução financeira para salvar Porto Maravilha”. O Estado de S Paulo 22-08-2018, por Murilo Rodrigues Alves e Vinicius Neder


2018-09-03