Bloomberg 23-06-2023
https://www.bloomberg.com/news/articles/2023-06-23/commercial-real-estate-reset-is-causing-distress-from-san-francisco-to-hong-kong
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A solução é simples: transformar o elefante em camelo, isto é, a converter o edifício em uma torre de super-camarotes do Sambódromo, a serem cedidos por tarifas triliardárias aos xeiques de Doha, Dubai, Abu Dahbi, Manama, Neom e adjacências para quatro noites de esbórnias momescas que valerão por mil e uma.
2023-06-21![]() |
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Bertaud defende que o papel do governo é de facilitação, e não de controle. Para ele, o urbanismo atual regula demais as construções privadas e não cuida adequadamente das áreas públicas e infraestruturas urbanas. O urbanista francês propõe deixar as áreas privadas livres para o mercado construir o que quiser, com uma regulação apenas para evitar incômodos para os vizinhos, e um planejamento proativo das infraestruturas públicas. (..)
Só tem sentido rever o Plano Diretor Estratégico de São Paulo (PDE) de 2014, cujo horizonte temporal é 2029, se ele corrigir problemas e distorções identificados na sua implementação. Isso não está ocorrendo.
O projeto de lei da revisão, apresentado pela gestão Ricardo Nunes (MDB), não descaracteriza o PDE, mas agrava alguns problemas (..). Já o substitutivo do relator, vereador Rodrigo Goulart (PSD), é muito pior, um enorme retrocesso. Praticamente anula a estratégia de estruturação urbana do PDE, propondo uma verticalização dispersa e sem limites, elitizando ainda mais os eixos de transporte coletivo e comprometendo definitivamente os miolos dos bairros.
Sem estudos técnicos para respaldar suas propostas, o substitutivo da Câmara desconsiderou as vozes das associações de bairros e os mais de 230 estudos e pesquisas apresentados nos fóruns SP21 e SP23, promovidos por entidades profissionais e acadêmicas, assumindo, sem pudor, a maioria das sugestões da Associação Brasileira das Incorporadoras (Abrainc). (..)
O substitutivo não promove uma revisão intermediária do PDE, com ajustes para corrigir problemas identificados na implementação, mas o altera inteiramente como se fosse um novo Plano Diretor, com o objetivo de facilitar a promoção imobiliária sem sequer apresentar uma estratégia urbanística para a cidade de São Paulo. Não pode ser aprovado.
(..) A propriedade não desenvolvida de 2.230 metros quadrados foi vendida por Umar Kamani, um empresário britânico e co-fundador da varejista de moda PrettyLittleThing. A venda – por 125 milhões de dirhams (AED) – representa um ganho impressionante de 242% sobre seu preço de compra original de 36,5 milhões de AED, ou pouco menos de US$ 10 milhões, em 2021.
A identidade do comprador é desconhecida.
O terreno é um dos 128 originalmente disponibilizados na ilha artificial, que é conectada ao continente por uma ponte de 300 metros. Seu preço vertiginoso é um reflexo não apenas da resiliência de alguns dos imóveis de Dubai às tendências de queda nas economias globais, mas também, dizem os corretores de imóveis, daquilo em que os mega-ricos querem gastar seus dólares. (..)
2023-05-24
O Supremo Tribunal Federal começou, sexta passada, o julgamento virtual de um recurso da Advocacia Geral da União que pode definir o destino da construção do VLT (veículo leve sobre trilho) ou BRT (bus rapid transit) entre Cuiabá e Várzea Grande, no Mato Grosso, uma obra orçada R$ 1 bilhão.A AGU pediu que o STF derrube liminar do ministro Dias Toffoli, que autorizou o governo estadual a abandonar as obras do VLT e construir o BRT. Pelo cronogrogama oficial, falta apenas 30% do trabalho para a conclusão do VLT. Mas, mesmo assim, o governador Mauro Mendes decidiu desmontar os trilhos e construir, no mesmo trecho, o BRT.
A Procuradoria-Geral da República e o Tribunal de Contas da União se posicionaram contra a substituição de um modelo, quase pronto, para outro. As obras, que deveriam ter sido concluídas antes da Copa de 2014, já consumiram R$ 1 bilhão.
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Como já tive ocasião de sugerir em mais de uma postagem neste blog, [2] a compra-venda generalizada de mercadorias, serviços e força de trabalho com o mínimo desperdício de recursos, vale dizer com compradores e vendedores situados à menor distância-custo uns dos outros, não a renda da terra em si mesma, seria o fundamento da organização espacial urbana moderna."(..) um consumidor que tenha de se deslocar a um lugar central para adquirir um bem terá menos dinheiro disponível do que um que viva no próprio lugar central, porque tem de pagar o custo do transporte. Ficará, assim, sujeito a comprar menos. Este efeito de fricção da distancia, causado pelo custo do transporte (pressuposto 1) provoca o decréscimo da procura com a distância ao lugar central."
"É uma questão muito maior do que a de mobilidade. Existe a questão social, a de geração de recursos, porque na hora que eu implantei a tarifa zero, aumentou o gasto no comércio, a arrecadação de ICMS, de ISS"
"Em 2022, foram R$ 160 milhões que as famílias deixaram de gastar com transporte, o que é injetado diretamente na economia da cidade"
Milhares de pessoas por todo o país saíram à rua este sábado contra a crise nacional na habitação, com preços cada vez mais altos a obrigar muitos a abandonarem os centros urbanos. As cidades de Lisboa, Porto, Viseu, Aveiro, Coimbra e Braga encheram-se de cartazes a pedir o direito a viver, com dignidade, nas cidades. "Queremos casas para viver", "Ter casa é um direito, não um privilégio", e "Tanta gente sem casa, tantas casas sem gente" foram alguns dos slogans exibidos durante a tarde. O PÚBLICO preparou uma fotogaleria dos protestos no Porto e em Lisboa.
"do ideário de dispersão difundido por meio da ação de empresas de reconhecida importância na historiografia do Urbanismo: a Compañía Madrileña de Urbanización (CMU), empresa urbanizadora fundada pelo madrilenho Arturo Soria y Mata para implementar sua ideia de ciudad lineal, proposta pela primeira vez em 1882; as empresas Garden City Pioneer Company e First Garden City Ltd, fundadas, respectivamente, para levantar fundos e gerenciar a construção de Letchworth, primeira cidade-jardim construída, cujo esquema teórico foi concebido em 1898 por Ebenezer Howard; e a empresa City of São Paulo Improvements and Freehold Company Ltd, conhecida como Cia. City, responsável pela implementação dos primeiros bairros-jardim de São Paulo, a partir de 1915."[2]
“O estudo de Navacués nos permite apreciar a realização de Soria "dos pés para a cabeça", isto é, como projeto de urbanização antes que como utopia, mais exatamente especulação, urbanística, ambiguidade que a define, quem sabe ao lado da cidade-jardim howardiana, como híbrido histórico: pode-se discutir se é o programa de reforma social que para poder sair à luz se adapta às exigências da nascente indústria da suburbanização ou se é esta que, ainda debutante, se apresenta aqui e ali em trajes de colônia semi-rural destinada ao aperfeiçoamento físico e moral das classes laboriosas.” [6]
*
Não surpreende, a essa altura, que a Cia City seja introduzida aos leitores não como empresa promotora do primeiro ciclo de expansão periférica de São Paulo, mas como a urbanizadora que "auxiliou no ideário da dispersão urbana" da capital.
A riquíssima descrição de seu "intricado modus operandi, com o desenvolvimento de estratégias de negócios baseadas em relações de influência direta sobre o poder público com vistas a beneficiar-se, acomodar seus interesses e ampliar os lucros" contrasta com a ausência de indícios que comprovem a existência ou formação no âmbito da companhia, de seu corpo dirigente, de seus projetistas e de seus empreendimentos, de um "ideário da dispersão" por oposição a quaisquer outros ideários alternativos.A síntese dessa ambiguidade é o parágrafo que segue:
A atuação da City no início do século XX produziu uma expansão urbana bastante característica, voltada para as elites de São Paulo, reinterpretando o ideário da cidade-jardim para a realidade brasileira. A empresa foi definitiva na difusão desse ideário como proposta de urbanização, ainda que restrita à escala do bairro. E, mesmo nessa escala, apresentam-se princípios de dispersão urbana, especialmente no que tange aos padrões da urbanização residencial unifamiliar, de baixa densidade e de expansão da malha urbana. [7]
Não tenho dúvidas de que a migração, em inícios do século XX, de segmentos da sociedade paulistana para a periferia da capital foi alimentada, no que tange às expectativas dessas famílias, por um ideário mesclado de higienismo e elitismo: baixa densidade, ar puro, espaços verdes, privacidade. A todo processo social subjazem crenças, nas quais, sem dúvida alguma, tem papel importante em nosso caso a fama internacional das cidades-jardim e subúrbios-jardim.
Mas as crenças não nascem de si mesmas, como revelações: a crença nas vantagens de morar num bairro-jardim tem um conjunto de pré-condições, a primeira delas a existência de capitais urbanizadores capazes de adquirir terras, loteá-las, urbanizá-las, financiar a aquisição de lotes e residências e, o que é decisivo para o negócio, propagandear as vantagens da vida suburbana. Esses capitais não são difusores de um ideário de dispersão escolhido dentre outros ideários urbanísticos possíveis, nascidos nas universidades e na imaginação dos reformadores sociais, mas agentes econômicos catalisadores de um processo de dispersão impulsionado por uma combinação de circunstâncias socialmente dadas, alheias à vontade de cada agente individual e das distintas escolas de urbanismo: crescimento demográfico, aumento da riqueza coletiva, provimento de serviços públicos e consequente expansão da área urbanizável, desejo de ascensão social espacialmente compartilhada, expectativa de valorização do patrimônio familiar etc.
Longe de "reinterpretar o ideário da cidade-jardim para a realidade brasileira", a City recriou, para as condições de S. Paulo, o produto imobiliário subúrbio-jardim, objeto, na Inglaterra, de uma rumorosa ruptura de Unwin e Parker com a doutrina descentralizadora de Howard [6b] [6c]. O bairro-jardim paulistano foi a resposta das companhias urbanizadoras ao fato de que S. Paulo não tinha, àquela altura, escala nem estrutura de transporte que justificassem o uso da expressão "subúrbio-jardim". A cidade-jardim, por sua vez, não foi sequer cogitada pelo simples fato de que as famílias interessadas na aquisição de novas moradias periféricas estavam ainda obrigadas à viagem diária ao centro de negócios da capital.
*
A essa altura, creio ser necessário abordar a relação, crucial na construção do artigo, entre descentralização e dispersão. Começo por uma relevante diferença de opinião entre os autores e Hall a propósito dos desígnios de Ebenezer Howard.
Para Pescatori e Faria, Howard "defende veementemente a urbanização de baixa densidade como solução para os problemas da cidade daquele período". Hall contesta tal visão, que seria a da maioria dos críticos de Howard, afirmando que a cidade-jardim howardiana "comporta densidades como a do centro de Londres" e que não se pode "confundi-la com subúrbios-jardim como Hampstead e suas numerosas imitações". O objetivo howardiano de - nas palavras dos autores - "deter a migração campo-cidade" por meio de uma “cidade-campo” que “assegure a combinação perfeita de todas as vantagens da mais intensa e ativa vida urbana com toda a beleza e prazeres do campo na mais perfeita harmonia” não implica, para Hall, "confinar as pessoas em povoados rurais isolados", mas oferecer-lhes "conurbações planejadas de centenas de milhares, e até mesmo milhões, de habitantes". [8]
Descontado o viés da fervorosa admiração de Hall pelas ideias de Howard, sua interpretação é que a doutrina howardiana não postula absolutamente a "dispersão", que ambos associam à expansão da fronteira metropolitana pela via das novas urbanizações periféricas, como os subúrbios-jardim, mas a "descentralização" urbana na forma do plano de "polinucleamento integrado" batizado Social City na primeira edição (1898) de seu Garden Cities of Tomorrow.
Pescatori e Faria têm outra visão:
Embora me pareça razoável postular que, no limite, a descentralização é uma forma de dispersão e que o polinucleamento não produzido pelo próprio mercado implica certo grau de dispersão econômica e cultural - haja vista o papel insubstituível atribuído aos grandes centros pelas agências de desenvolvimento econômico -, em termos estritamente espaciais e de política urbana a construção de cidades novas nos espaços intermédios das grandes metrópoles, como fez o Estado britânico no pós II Guerra, se distingue claramente do estímulo, por ação (infraestrutura e serviços) ou omissão (legislação permissiva), à suburbanização, vale dizer à expansão da área metropolitana por agregação de parcelamentos exourbanos fadados à progressiva absorção pela mancha urbana. Do contrário não faria sentido existir tal distinção. Ao passo que a suburbanização procede do movimento "natural", vale dizer da natureza lucrativa, do capital urbanizador, as cidades novas são, com as notáveis exceções de Letchworth, Welwyn e um punhado de cidades industriais construídas na Europa e EUA, empreendimentos impensáveis fora da alçada do Estado planejador e promotor.O polinucleamento integrado, ou seja, a composição de núcleos urbanos separados fisicamente, mas interligados econômica, social e culturalmente, é uma organização dispersa na essência, baseada na noção de que a cidade não deve crescer infinitamente; ela deve ser limitada e, conforme a necessidade, outro núcleo deve ser construído. [9]
(..) I focus on the theory or urban design, or on abstract urban schemes that are there to prove a point or propose a utopia, only when there is a tangible relation to the practices of actual town-making. More importantly, many cities come about without benefit of designers, or once designed, set about instantly to adapt themselves to the ritual of everyday life and the vagaries of history. [15]
[2] PESCATORI C e FARIA R, “Dispersão urbana e empresas urbanizadoras na cidade industrial: a atuação da Compañia Madrileña de Urbanización, da Garden City Pioneer Company, da First Garden City Ltda. e da Cia City.” Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, [S. l.], v. 22, 2020, p.4.
https://rbeur.anpur.org.br/rbeur/article/view/6136
[3] HALL P, Cities of Tomorrow [1988], Blackwell, Londres 1996, p.48-9.
[4] HALL P, op. cit. p.48.
[5] HALL P, op. cit. p.2.
[7] PESCATORI C e FARIA R, op. cit, p.19.
[8] HALL P, op. cit. pp. 87, 93.
[9] PESCATORI C e FARIA R, op. cit, p.11.
[10] PESCATORI C e FARIA R, op. cit, p.13.
[11] “The Big Plans That Built New York City”. Bloomberg, 02-02-2022, por John Surico
Folha de S Paulo 10-03-2023
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2023/03/indonesia-avanca-no-projeto-de-construcao-de-nova-capital.shtml
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Montagem: Àbeiradourbanismo |
Ambientalistas, no entanto, criticam o
projeto. Segundo um relatório da Forest Watch Indonesia, organização não
governamental que monitora a questão ambiental do país, "florestas
produtivas" compõem a maioria da área em que será construída a nova
capital, o que significa que licenças poderiam ser concedidas para atividades extrativas que
levariam a mais desmatamento.
A região, lar de orangotangos, leopardos e diversos outros animais
selvagens, também é ocupada por indígenas da etnia Balik. Pelo menos cinco
aldeias com mais de cem indígenas estão sendo realocadas por causa da
construção, e há a expectativa de que mais comunidades percam seus territórios
com a expansão das obras. (..)
G1 Globo 20-03-2023
https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2023/03/20/saneamento-basico-100-milhoes-de-pessoas-nao-tem-rede-de-esgoto-e-falta-agua-potavel-para-35-milhoes.ghtml
Um levantamento divulgado nesta segunda-feira (20) mostra que, no Brasil, 100 milhões de pessoas não têm rede de esgoto e falta água potável para 35 milhões. (..) 16 dos 20 municípios com melhores condições estão no Sul e no Sudeste. São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, está no topo do ranking. Quase 100% da população dessas cidades tem água potável e coleta de esgoto, e o índice de tratamento é de 80%. Doze dos 20 piores estão no Norte e no Nordeste do país. Macapá teve a pior avaliação. São cidades onde a média de acesso à água é de 80%, a de coleta de esgoto é de menos de 30% e a de tratamento de 18%. O ranking é do Instituto Trata Brasil, com base nos indicadores de 2021 do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento. São analisados os 100 municípios brasileiros mais populosos.
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Montagem: Àbeiradourbanismo. Foto: autoria n identificada |
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Montagem: Àbeiradourbanismo |
Esta figura é uma representação ideal da tendência que tem toda cidade de se expandir radialmente a partir de seu distrito central de negócios – no esquema, ‘The Loop’ (I). [2]
O problema reaparece, na década de 1960, no modelo alonso-thuneniano da economia espacial, tal como apontado pelo professor Correia da Silva, da Universidade do Porto, num trabalho de doutoramento do ano de 2004 intitulado “Space in Economics — A Historical Perspective”:
A relevância contemporânea do modelo de Von Thunen reside na sua adaptação à economia urbana, que permitiu o estudo da renda urbana e suburbana e da localização das famílias e atividades econômicas nas cidades. (..) A característica fundamental da economia urbana refletida no modelo é a necessidade que têm as famílias de ir ao centro para trabalhar usando um sistema radial de transportes. (..) Um defeito [fault] dessa abordagem é pressupor [it assumes] algo que está por ser explicado [we want to explain]: a existência do centro comercial urbano [urban central market].[3]
Com uma redundância que talvez não seja casual, Batty assim expressa, em recente artigo aqui divulgado sobre as cidades lineares, a fórmula geral de Burgess nos termos da economia espacial alonso-thuneniana:
“As cidades tendem a crescer ao redor de algum centro, em zonas concêntricas de uso do solo ordenadas de acordo com sua capacidade de pagar aluguel [ofertar renda], ligadas ao núcleo por meio de rotas radiais bem definidas que convergem para o centro”.[4]
“O princípio da aglomeração nasce nas aldeias rurais e povoados que vivem dos camponeses ou agricultores da região. (..) aos domingos, dia de descanso, o comércio e praças de mercado desses povoados se abrem para que os habitantes rurais venham comprar alimentos, insumos agrícolas e buscar serviços de saúde ou mecânica automotriz. (..) Assim se desenvolve uma cidade a partir de um pequeno povoado dotado de certa dinâmica econômica. [6]
"Assim, um consumidor que tenha de se deslocar a um lugar central para adquirir um bem terá menos dinheiro disponível do que um que viva no próprio lugar central, porque tem de pagar o custo do transporte. Ficará, assim, sujeito a comprar menos. Este efeito de fricção da distancia, causado pelo custo do transporte (pressuposto 1) provoca o decréscimo da procura com a distância ao lugar central." [7]
2023-03-15